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Em combinação com bortezomibe e dexametasona (PVd) - pacientes que apresentam mieloma múltiplo recidivado ou refratário após pelo menos uma terapia anterior, incluindo lenalidomida: Pomalyst® em combinação com bortezomibe e dexametasona é indicado para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário que receberam pelo menos um esquema de tratamento anterior, incluindo lenalidomida. Em combinação com dexametasona (Pd) ...

EAN: 7896016808579


Fabricante: Bristol-Myers Squibb


Princípio Ativo: Pomalidomida


Tipo do Medicamento: Novo


Necessita de Receita: C3 Branca (Venda Sob Prescrição Médica - Não use este Medicamento sem Consultar o seu Médico, caso esteja Grávida. Ele pode causar Problemas ao Feto)


Categoria(s): Fitoterápico


Classe Terapêutica: Lidomida Antineoplásico


Especialidades: Hematologia, Oncologia

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Mais informações sobre o medicamento

Em combinação com bortezomibe e dexametasona (PVd) - pacientes que apresentam mieloma múltiplo recidivado ou refratário após pelo menos uma terapia anterior, incluindo lenalidomida:

Pomalyst® em combinação com bortezomibe e dexametasona é indicado para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário que receberam pelo menos um esquema de tratamento anterior, incluindo lenalidomida.

Em combinação com dexametasona (Pd) – pacientes que apresentam mieloma múltiplo recidivado e refratário:

Pomalyst® em combinação com dexametasona é indicado para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário que receberam pelo menos dois regimes de tratamento anteriores, incluindo lenalidomida e bortezomibe, e demonstraram progressão da doença na última terapia.

O mieloma múltiplo é um câncer que afeta um determinado tipo de glóbulos brancos chamados células plasmáticas. Estas células acumulam-se na medula óssea e dividem-se de forma descontrolada. Isto pode lesionar os ossos e os rins.

O mieloma múltiplo geralmente não pode ser curado. No entanto, o tratamento pode reduzir os sinais e sintomas da doença ou fazê-los desaparecer por um período de tempo. Quando isso acontece, é chamado de "resposta".

Como o Pomalyst funciona?

Pomalyst® é um medicamento que pertence a um grupo de medicamentos imunomoduladores, que agem no sistema de defesa do corpo. Ele regula o sistema imunológico do corpo e pode também diminuir o desenvolvimento de vasos sanguíneos muito pequenos que ajudam no crescimento do tumor. Portanto, Pomalyst® pode diminuir ou impedir o crescimento das células do câncer. Estudos mostraram que o Pomalyst® pode recuperar a capacidade das células imunológicas de atacar e matar as células do tumor.

Você não deve utilizar Pomalyst®:

  • Se estiver grávida, achar que possa estar grávida ou planeja ficar grávida, pois Pomalyst® pode ser prejudicial ao feto.
  • Se for mulher em idade fértil, exceto quando todas as condições de prevenção da gravidez forem atendidas.
  • Se for alérgico à pomalidomida ou a qualquer um dos componentes da formulação.

Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com pomalidomida, consultar a bula do respectivo produto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento, a menos que todas as condições do Programa de Prevenção de Gravidez sejam cumpridas.

Pomalyst® deve ser recomendado a você por profissionais de saúde com experiência no tratamento de mieloma múltiplo ou síndromes mielodisplásicas.

Sempre use Pomalyst® de acordo com as recomendações de seu médico.

Não tome mais Pomalyst® além do que foi prescrito pelo seu médico.

Pomalyst® deve ser administrado por via oral praticamente no mesmo horário todos os dias. As cápsulas de Pomalyst® devem ser ingeridas inteiras, preferencialmente com água, com ou sem alimentos.

Ciclo de tratamento

Pomalyst® e os medicamentos que você toma em combinação com Pomalyst® são tomados em determinados dias ao longo de "ciclos de tratamento”. Após a conclusão de cada ciclo, você deve começar um novo "ciclo".

Em combinação com bortezomibe e dexametasona (PVd) - pacientes que apresentam mieloma múltiplo recidivado ou refratário, após pelo menos uma terapia anterior, incluindo lenalidomida:

  • Pomalyst®, bortezomibe e dexametasona são administrados em "ciclos de tratamento". Cada ciclo dura 21 dias (3 semanas).
A dose inicial recomendada de Pomalyst® é:
  • 4 mg via oral, uma vez ao dia, nos dias 1-14 de cada ciclo de 21 dias.
A dose inicial recomendada de bortezomibe será calculada pelo seu médico e com base na sua altura e peso (1,3 mg/m2 de área de superfície corporal):
  • Para ciclos 1-8: 1,3 mg/m2 nos Dias 1, 4, 8 e 11 de um ciclo de 21 dias.
  • Do ciclo 9 em diante: 1,3 mg/m2 nos Dias 1 e 8 de um ciclo de 21 dias.
A dose recomendada de dexametasona é:
  • Para ciclos 1-8: 20 mg via oral, uma vez ao dia, nos dias 1, 2, 4, 5, 8, 9, 11 e 12 de um ciclo de 21 dias.
  • Do ciclo 9 em diante: 20 mg via oral, uma vez ao dia, nos dias 1, 2, 8 e 9 de um ciclo de 21 dias.

Se você tiver mais do que 75 anos de idade, a dose inicial recomendada de dexametasona é de 10 mg via oral, uma vez ao dia.

Observe as tabelas abaixo para ver qual medicamento tomar em cada dia do ciclo de 3 semanas. A cada dia, verifique a tabela e encontre o dia correto para ver quais medicamentos tomar. Em alguns dias, você vai tomar todos os 3 medicamentos, em alguns dias apenas 2 ou 1 medicamento e em alguns dias nenhum.

Ciclo 1-8:

Dia (Ciclo de 21 dias)
- Pomalidomida (4 mg) Bortezomibe (1,3 mg/m2 ) Dexametasona (20 mg)*
1
2 -
3 - -
4
5 -
6 - -
7 - -
8
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10 - -
11
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13 - -
14 - -
15 - - -
16 - - -
17 - - -
18 - - -
19 - - -
20 - - -
21 - - -

* Para pacientes com mais de 75 anos de idade, vide item “Idosos” nesta mesma seção.

Ciclo 9 em diante:

Dia (Ciclo de 21 dias)
- Pomalidomida (4 mg) Bortezomibe (1,3 mg/m2 ) Dexametasona (20 mg)*
1
2 -
3 - -
4 - -
5 - -
6 - -
7 - -
8
9 -
10 -  
11 -  
12 -  
13 - -
14 - -
15 - -  
16 - - --
17 - - -
18 - - -
19 - - -
20 - - -
21 - - -

* Para pacientes com mais de 75 anos de idade, vide item “Idosos” nesta mesma seção. 

Em combinação com dexametasona (Pd) – pacientes que apresentam mieloma múltiplo recidivado e refratário após pelo menos duas terapias anteriores, incluindo lenalidomida e um inibidor de proteassoma:

Pomalyst® e dexametasona são administrados em "ciclos de tratamento". Cada ciclo dura 28 dias (4 semanas).

A dose inicial recomendada de Pomalyst® é de 4 mg/dia administrada por via oral nos Dias 1-21 de ciclos repetidos de 28 dias (21/28 dias) até a progressão da doença.

A dose recomendada de dexametasona é de 40 mg via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1, 8, 15 e 22 de cada ciclo de tratamento de 28 dias. Se você tiver mais do que 75 anos de idade, a dose inicial recomendada de dexametasona é de 20 mg via oral, uma vez ao dia.

Observe a tabela abaixo para ver qual medicamento tomar em cada dia do ciclo de 4 semanas. A cada dia, verifique a tabela e encontre o dia correto para ver quais medicamentos tomar.

Em alguns dias, você vai tomar ambos os medicamentos, em alguns dias apenas 1 medicamento e em alguns dias nenhum:

Dia (Ciclo de 28 dias)
- Pomalidomida (4 mg) Dexametasona (40 mg)
1
2 -
3 -
4 -
5 -
6 -
7 -
8
9 -
10 -
11 -
12 -
13 -
14 -
15
16 -
17 -
18 -
19 -
20 -
21 -
22 -
23 - -
24 - -
25 - -
26 - -
27 - -
28 - -

Você deve continuar tomando Pomalyst® pelo tempo que seu médico determinar. Este é um tratamento a longo prazo. Seu médico irá monitorar regularmente a sua condição para garantir que o tratamento esteja surtindo o efeito esperado.

A dose de Pomalyst® será recomendada pelo seu médico, bem como em que dias do seu ciclo de tratamento você deverá tomar o medicamento. O seu médico poderá também decidir ajustar a sua dose de Pomalyst®, bortezomibe ou dexametasona com base nos resultados das suas análises de sangue e no seu estado geral, com base em outros medicamentos que você pode estar tomando e se você sentir eventos adversos decorrentes do tratamento (especialmente erupção na pele ou inchaço). Se você tem problemas hepáticos ou renais, o seu médico irá verificar cuidadosamente a sua condição enquanto estiver em tratamento com Pomalyst®.

Ajustes de dose para administração de Pomalyst® com outros medicamentos

Informe seu médico se estiver fazendo uso de algum medicamento. Alguns medicamentos interagem com Pomalyst® (como fluvoxamina, ciprofloxacino), portanto, a dose de Pomalyst® neste caso deve ser reduzida em 50%.

Descontinuação de Pomalyst®

Seu médico poderá interromper ou descontinuar Pomalyst® em caso de erupção cutânea Grau 2-3, angioedema, anafilaxia, erupção cutânea de Grau 4, erupção cutânea esfoliativa (manchas vermelhas na pele) ou bolhosa, ou se houver suspeita de Síndrome de Stevens-Johnson (SJS), síndrome caracterizada pelos sintomas relacionados a descamação da pele, febre, dores pelo corpo, manchas vermelhas na pele, bolhas e feridas nas mucosas, necrólise epidérmica tóxica (NET), tipo de reação adversa da pele grave com aparecimento de sintomas de gripe seguidos de vesículas e descamação dolorosa em áreas da pele ou mucosas, como a boca ou reação à droga com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), condição em que ocorrem alterações cutâneas, hepáticas e sistêmicas após um tratamento medicamentoso, e não deve ser reiniciado depois da descontinuação destas reações.

Idosos

Se você tiver mais do que 75 anos de idade, o seu médico deverá avaliar com cuidado o risco/benefício do seu tratamento para mieloma múltiplo.

Não é necessário ajuste da dose de Pomalyst® em pacientes idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Antes de começar o tratamento com Pomalyst®, você deve ler e concordar com todas as instruções do Programa de Prevenção de Gravidez da BMS apresentado pelo seu médico.

Uso na gravidez

Advertência de Gravidez: A pomalidomida é um análogo da talidomida.

A talidomida é um agente teratogênico humano conhecido que provoca malformações no feto. Pomalyst® demonstrou ser teratogênico em ratos e coelhos, quando administrada durante o período de formação inicial do feto. Caso Pomalyst® seja administrado durante a gestação, a ocorrência de malformações no feto (efeito teratogênico) não pode ser descartada.

Este medicamento foi prescrito somente para você. Nunca compartilhe Pomalyst® com ninguém, mesmo se eles apresentarem sintomas semelhantes aos seus. Isto pode ser perigoso para eles, e causar defeitos congênitos, como por exemplo ausência total ou parcial de braços e pernas se utilizado por mulheres grávidas. Devolva todas as cápsulas não utilizadas no local onde o Pomalyst® foi retirado.

Você não deve doar sangue durante a terapia e por no mínimo 30 dias após a descontinuação de Pomalyst®.

Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com pomalidomida, consulte a bula do respectivo produto.

Fale com o seu médico se:

  • Você tem histórico de coágulos sanguíneos. Durante o tratamento com Pomalyst®, existe um risco aumentado de coágulos sanguíneos nas veias e artérias. O seu médico pode recomendar que use medicamentos adicionais (por exemplo, varfarina) ou reduza a dose de Pomalyst®, para reduzir a chance de coágulos sanguíneos.
  • Você já teve uma reação alérgica como vermelhidão na pele (erupção cutânea), coceira, inchaço, tontura ou dificuldade em respirar enquanto tomava medicamentos relacionados chamados "talidomida" ou "lenalidomida".
  • Você tem uma quantidade elevada de tumor no seu corpo, incluindo a sua medula óssea. Isso pode levar a uma situação onde os tumores se desmancham quando tratados com Pomalyst®, resultando em um nível incomum de substâncias no sangue chamadas metabólitos que pode levar à insuficiência renal. Você também pode sentir um batimento cardíaco irregular. Esta condição é chamada síndrome de lise tumoral.
  • Você tem ou já teve infecção por hepatite B. O tratamento com Pomalyst® pode causar a reativação do vírus da hepatite B em pacientes portadores do vírus, resultando em uma recorrência da infecção. O seu médico deve verificar se você já teve infecção por hepatite B.
  • Você apresenta problemas hepáticos (no fígado).
  • Você teve a combinação de qualquer um dos seguintes sintomas: vermelhidão na pele do rosto ou vermelhidão de pele prolongada, febre alta, sintomas semelhantes aos da gripe, linfonodos aumentados (sinais de reação de pele grave denominada Reação Medicamentosa com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS) ou síndrome de hipersensibilidade ao medicamento, necrólise epidérmica tóxica (NET) ou síndrome de Stevens-Johnson (SJS).
  • Você teve um ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, dificuldade em respirar ou se fuma, tem pressão arterial elevada ou níveis de colesterol elevados.
  • Você tem ou teve neuropatia (lesão dos nervos causando formigamento ou dor nas mãos ou pés).

Antes e durante o tratamento com Pomalyst®, o seu médico pode solicitar exames regulares de sangue, uma vez que Pomalyst® pode alterar o nível das células sanguíneas que ajudam a combater as infecções (células brancas do sangue) e das células que ajudam o sangue a coagular (plaquetas). Com base nos resultados desses exames e no seu estado geral, o seu médico pode ajustar a dose de Pomalyst®, interromper o tratamento ou ainda, usar suporte de hemoderivados e/ou fatores de crescimento.

Se você tem mieloma múltiplo, você deve ser avaliado antes e durante o tratamento por meio de uma análise padrão para a identificação de novos ou adicionais tipos de câncer e instituir um tratamento apropriado.

A qualquer momento durante ou após o tratamento, informe o seu médico imediatamente se você tiver perda de visão, visão borrada ou visão dupla, dificuldade para falar, fraqueza em um braço ou perna, mudança na maneira de andar ou problemas de equilíbrio, dormência persistente, diminuição de sensação ou perda de sensação, perda de memória ou confusão. Todos podem ser sintomas de uma condição cerebral grave e potencialmente fatal conhecida como leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP). Se teve estes sintomas antes do tratamento com Pomalyst® informe o seu médico sobre qualquer alteração nestes sintomas.

Atenção: Pomalyst® (pomalidomida) pode causar defeitos congênitos ou morte fetal. Pomalyst® nunca deve ser utilizado por mulheres grávidas ou mulheres que possam ficar grávidas enquanto estiverem recebendo o medicamento, a menos que todas as condições do Programa de Prevenção de Gravidez sejam cumpridas. Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar dois métodos contraceptivos confiáveis simultaneamente começando por pelo menos 30 dias antes do início do tratamento com Pomalyst®. Você deve utilizar um método altamente efetivo e um método efetivo adicional (barreira). Discuta com o seu médico os métodos eficazes para evitar a gravidez que melhor se adaptam a você.

Pomalyst® está estruturalmente relacionado com a talidomida. A talidomida é um conhecido agente teratogênico humano, ou seja, é um agente que provoca malformações graves no feto. Em estudos com animas, Pomalyst® (pomalidomida) demonstrou causar malformações fetais, portanto, o efeito teratogênico de Pomalyst® em humanos não pode ser descartado.

Portanto:

  • Pomalyst® não deve ser utilizado por mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar enquanto estiverem recebendo o medicamento.
  • Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar métodos anticoncepcionais eficazes por 30 dias antes da terapia, durante a terapia com Pomalyst®, mesmo quando há interrupção momentânea da terapia e interrupções da dose, e nos 30 dias após a descontinuação da terapia com Pomalyst®, ou continuamente evitar relações sexuais durante este período. Discuta com o seu médico os métodos eficazes para evitar a gravidez que melhor se adaptam a você devido a um risco aumentado de coágulos venosos.
  • Além da utilização de métodos eficazes para evitar a gravidez, se você estiver em idade fértil precisará fazer testes de gravidez pelo menos a cada 4 semanas durante o tratamento com Pomalyst® e 4 semanas após o fim do tratamento. Se tiver ciclos menstruais irregulares, os testes de gravidez devem ocorrer pelo menos a cada 2 semanas.
  • Se ainda assim você engravidar ou suspeitar que está grávida, você deve interromper imediatamente o uso de Pomalyst® e procurar imediatamente o seu médico.
  • É obrigatório que as mulheres em idade fértil recebam aconselhamento para estarem cientes dos riscos de Pomalyst®. Pomalyst® é contraindicado para mulheres em idade fértil, a menos que todos os termos de aconselhamento sejam atendidos.

Se você for homem e estiver usando Pomalyst®, você deverá utilizar preservativo durante as relações sexuais (mesmo que tenha sido submetido a uma vasectomia bem sucedida) durante o tratamento e interrupções de dose, e por 30 dias após a descontinuação da terapia com Pomalyst®, principalmente se a sua parceira estiver em idade fértil. Além disso, você não poderá doar esperma durante a terapia (incluindo durante interrupções da dose) e por, no mínimo, 30 dias após a descontinuação do tratamento com Pomalyst®.

Uso na lactação

Não se sabe se Pomalyst® passa para o leite humano. Em decorrência do potencial de Pomalyst® provocar reações indesejadas em bebês, a amamentação deve ser descontinuada durante o tratamento com Pomalyst®. Você deverá discutir com seu médico sobre interromper a amamentação ou interromper o uso de Pomalyst®, levando em consideração a importância do mesmo para o seu tratamento.

Fertilidade

Não se sabe se Pomalyst® pode afetar a fertilidade. Você deve discutir cuidadosamente com o seu médico opções proativas preventivas de planejamento familiar e/ou alternativas.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre os efeitos da pomalidomida na capacidade de dirigir ou utilizar máquinas. Confusão, fadiga, nível de consciência diminuído e tontura foram reportados com o uso de Pomalyst®. Portanto, recomenda-se cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas.

Uso em crianças e adolescentes

Pomalyst® não deve ser utilizado em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos.

Precauções especiais para descarte e outro manuseio

Não abrir e nem quebrar as cápsulas. Caso o pó de pomalidomida entre em contato com a pele, lave-a imediatamente e abundantemente com água e sabão. Se o pó de pomalidomida entrar em contato com as membranas mucosas, lave abundantemente com água.

Como todos os medicamentos, Pomalyst® pode causar reações indesejadas, mas que não se manifestam em todas as pessoas.

Eventos adversos graves

Pare de tomar Pomalyst® e consulte um médico imediatamente se notar qualquer um dos seguintes efeitos adversos graves – você pode precisar de tratamento médico urgente:

  • Febre, arrepios, dores de garganta, tosse, úlceras na boca ou quaisquer outros sinais de infecção (devido a menos glóbulos brancos, que combatem as infecções).
  • Sangramento ou formação de nódoas negras sem haver uma causa, incluindo sangrar do nariz e sangrar dos intestinos ou estômago (devido a efeitos sobre as células do sangue chamadas “plaquetas”).
  • Respiração rápida, pulsação rápida, febre e arrepios, urinar muito pouco ou nada, náuseas e vômitos, confusão, perda de consciência (devido a uma infecção do sangue chamada sépsia ou choque séptico).
  • Diarreia grave, persistente ou com sangue (com dores de barriga ou febre) causada por uma bactéria chamada Clostridium difficile.
  • Dores no peito, ou dor e inchaço nas pernas, especialmente na parte inferior da perna ou na barriga da perna (causados por coágulos de sangue).
  • Falta de ar (devido a uma infecção grave no peito, inflamação do pulmão, insuficiência cardíaca ou um coágulo de sangue).
  • Inchaço da face, lábios, língua e garganta, os quais podem causar dificuldade em respirar (devido a tipos de reação alérgica grave chamados angioedema e reação anafilática).
  • Certos tipos de tumores da pele (carcinoma das células escamosas e carcinoma basocelular), os quais podem causar alterações no aspeto da sua pele ou crescimentos na sua pele. Se detectar quaisquer alterações na sua pele enquanto estiver tomando Pomalyst®, informe o seu médico assim que ossível.
  • Recorrência da infecção por hepatite B, a qual pode causar o amarelecimento da pele e dos olhos, urina de cor castanha escura, dor abdominal do lado direito, febre e sentir-se enjoado ou com vômitos. Informe o seu médico imediatamente se detectar qualquer um destes sintomas.
  • Erupção cutânea generalizada, temperatura corporal alta, gânglios linfáticos aumentados e envolvimento de outros órgãos (reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos que também é conhecida como DRESS ou síndrome de hipersensibilidade induzida pelo medicamento, necrólise epidérmica tóxica ou síndrome de Stevens-Johnson).
  • É importante saber que um pequeno número de pacientes pode desenvolver outros tipos de câncer, e é possível que este risco possa aumentar com o tratamento com Pomalyst®; por isso, o seu médico deve avaliar cuidadosamente o risco-benefício do tratamento quando Pomalyst® for prescrito.

Pomalyst® em combinação com bortezomibe e dexametasona no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário que receberam pelo menos um esquema de tratamento anterior, incluindo lenalidomida

As reações adversas listadas abaixo foram apresentadas por pacientes que receberam Pomalyst® em combinação com bortezomibe e dexametasona (PVd), para tratamento de mieloma múltiplo recidivado ou refratário após pelo menos uma terapia anterior, incluindo lenalidomida, nas frequências listadas abaixo:

Infecções e infestações
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Infecção de vias respiratórias superiores; Pneumonia; Bronquite; Infecção viral de vias respiratórias superiores;
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Gripe, Infecção urinária, Infecção das vias respiratórias, Infecção das vias respiratórias inferiores, infecção do sangue (Sepse, Choque séptico), infecção por Clostridium difficile (diarreia grave, persistente ou com sangue (pode apresentar dor de estômago ou febre) causada por esta bactéria), Infecção pulmonar (pneumonia), Bronquiolite.
Tumores benignos, malignos e não especificados (inclusive cistos e pólipos)
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Carcinoma de células basais (um certo tipo de câncer de pele que podem causar alterações na aparência ou crescimento da pele).
Distúrbios do Sistema Sanguíneo e Linfático
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Neutropenia (redução da contagem de neutrófilos no sangue (tipo de célula branca), Trombocitopenia (redução da contagem de plaquetas no sangue (células responsáveis pela coagulação do sangue); Anemia, Leucopenia (redução no número de leucócitos, células brancas do sangue);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Linfopenia (número reduzido de linfócitos (um tipo de glóbulo branco) geralmente causado por infecção), Neutropenia febril (redução importante da contagem das células brancas com febre).
Distúrbios metabólicos e nutricionais
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue), Hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hipomagnesemia (baixos níveis sanguíneos de magnésio que podem causar cansaço, fraqueza generalizada, cãibras musculares, irritabilidade), Hipocalcemia (baixos níveis sanguíneos de cálcio que podem causar dormência e formigamento nas mãos, pés ou lábios, cãibras musculares, fraqueza muscular, tontura, confusão), Hipofosfatemia (baixo nível sanguíneo de fosfato que pode causar fraqueza muscular, irritabilidade ou confusão), Hipercalemia (níveis altos de potássio no sangue), Hipercalcemia (nível alto de cálcio no sangue que pode causar reflexos lentos e fraquezas nos músculos esqueléticos).
Transtornos psiquiátricos
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Insônia (dificuldade em dormir);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Depressão.
Distúrbios do sistema nervoso
  • Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Neuropatia sensorial periférica (dormência, formigamento ou sensação de queimação na pele, dores nas mãos ou nos pés), Tontura, Tremor;
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Disgeusia (mudança no gosto das coisas), Síncope (perda de consciência súbita), Neuropatia sensório-motora periférica (diminuição da capacidade de mover ou sentir (sensação) as mãos, braços, pés e pernas devido a danos nos nervos), Parestesia (Dormência, coceira e sensação de alfinetes e agulhas na pele).
Distúrbios oculares
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Catarata (turvação da visão).
Distúrbios cardíacos
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Fibrilação atrial (batimento cardíaco rápido e irregular).
Transtornos vasculares
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hipotensão (diminuição da pressão arterial), Hipertensão (aumento da pressão arterial), Trombose venosa profunda (formação de coágulos no interior de veias profundas que pode causar dor e inchaço nas pernas, especialmente na perna ou nas panturrilhas).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Tosse; Dispneia (falta de ar);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Embolia pulmonar (bloqueio de uma/ou mais artérias dos pulmões, que pode ser causado por um coágulo; gordura; células cancerosas, entre outros).
Distúrbios gastrintestinais
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Constipação (prisão de ventre), Diarreia, Náuseas, Vômitos;
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor abdominal, Dor abdominal alta, Estomatite (inflamação da mucosa da boca), Boca seca, Distensão abdominal (acúmulo de líquidos e/ou gases no intestino).
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Erupção (reação alérgica que pode causar vermelhidão, caroços, bolhas, urticária, coceira e, às vezes, descamação ou dor na pele).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dorsalgia (dor nas costas), Fraqueza muscular;
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Espasmos musculares (contrações musculares involuntárias), Dor nos ossos.
Distúrbios renais e urinários
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Problemas nos rins, como Lesão renal aguda, Doença renal crônica, Retenção urinária (incapacidade de urinar).
Distúrbios gerais
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Fadiga (cansaço), Edema periférico (inchaço do corpo, incluindo inchaço dos braços ou pernas), Febre;
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor no peito não cardíaca, Edema (inchaço).
Investigações
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Peso diminuído, Alanina aminotransferase aumentada (enzima que quando aumentada ajuda a identificar lesões e doenças do fígado).
Lesão, intoxicação e complicações de procedimentos
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Queda.

Pomalyst® em combinação com dexametasona no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário que receberam pelo menos dois regimes de tratamento anteriores, incluindo lenalidomida e bortezomibe, e demonstraram progressão da doença na última terapia

As reações adversas listadas abaixo foram apresentadas por pacientes que receberam Pomalyst® em combinação com dexametasona (Pd), no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário que receberam pelo menos dois regimes de tratamento anteriores, incluindo lenalidomida e bortezomibe, e demonstraram progressão da doença na última terapia, nas frequências listadas abaixo:

Distúrbios do Sistema Sanguíneo e Linfático
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Anemia, Neutropenia (redução da contagem de neutrófilos no sangue (tipo de célula branca), Trombocitopenia (redução da contagem de plaquetas no sangue (células responsáveis pela coagulação do sangue); Leucopenia (redução no número de leucócitos, células brancas do sangue);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Neutropenia febril (redução importante da contagem das células brancas com febre).
Distúrbios gerais
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Fadiga (cansaço), Edema periférico (inchaço do corpo, incluindo inchaço dos braços ou pernas), Febre.
Infecções e infestações
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Pneumonia (infecções bacterianas, virais e fúngicas, incluindo infecções oportunistas);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Infecção de vias respiratórias superiores, Bronquite, Nasofaringite, Infecção das vias respiratórias, Broncopneumonia, Sepse neutropênica, Herpes zoster.
Distúrbios gastrintestinais
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Constipação (prisão de ventre), Diarreia, Náuseas;
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Vômitos, Hemorragia gastrointestinal.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor nos ossos, Espasmos musculares (contrações musculares involuntárias).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dispneia (falta de ar), Tosse;
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Embolia pulmonar (bloqueio de uma/ou mais artérias dos pulmões, que pode ser causado por um coágulo; gordura; células cancerosas, entre outros).
Distúrbios do sistema nervoso
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Tontura, Tremor, Neuropatia sensorial periférica (dormência, formigamento ou sensação de queimação na pele, dores nas mãos ou nos pés), Nível de consciência diminuído (dificuldade de mover-se ou comunicar-se, com pouca ou nenhuma resposta a estímulos verbais ou táteis).
Distúrbios metabólicos e nutricionais
  • Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Apetite diminuído (pouca vontade de comer);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hipercalemia (níveis elevados de potássio no sangue que podem causar ritmo cardíaco anormal), Hiponatremia (níveis baixos de sódio no sangue que podem causar cansaço e confusão, espasmos musculares, convulsões (crises epilépticas) ou coma).
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Erupção (reação alérgica que pode causar vermelhidão, caroços, bolhas, urticária, coceira e, às vezes, descamação ou dor na pele), Prurido (coceira).
Transtornos psiquiátricos
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Estado de confusão.
Investigações
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Número de neutrófilos diminuído; Número de leucócitos (células brancas do sangue) diminuído; Número de plaquetas (células que ajudam o sangue a coagular) diminuído, Alanina aminotransferase aumentada (enzima que quando aumentada ajuda a identificar lesões e doenças do fígado).
Distúrbios renais e urinários
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Problemas nos rins, como Insuficiência renal, Retenção urinária (incapacidade de urinar).
Distúrbios de ouvido e labirinto
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Vertigem.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor pélvica.
Transtornos vasculares
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Trombose venosa profunda (formação de coágulos no interior de veias profundas que pode causar dor e inchaço nas pernas, especialmente na perna ou nas panturrilhas).
Distúrbios hepatobiliares
  • Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hiperbilirrubinemia (acúmulo de bilirrubina no sangue que pode causar amarelamento na pele).

Dados pós-comercialização

As reações adversas ao medicamento citadas a seguir foram identificadas a partir da experiência pós-comercialização mundial de pomalidomida. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com precisão sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.

  • Distúrbios do Sistema Sanguíneo e Linfático: Pancitopenia (diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas);
  • Distúrbios Endócrinos: Hipotireoidismo;
  • Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperuricemia (excesso de ácido úrico no sangue);
  • Distúrbios do sistema nervoso: hemorragia (sangramento) intracraniana, acidente cerebrovascular (AVC);
  • Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca, fibrilação atrial (batimento cardíaco rápido e irregular), infarto do miocárdio;
  • Distúrbios Gastrointestinais: sangramento gastrintestinal;
  • Distúrbios Hepatobiliares: Hepatite, provas de função do fígado alteradas;
  • Distúrbios do Sistema Imune: Reações alérgicas (p. ex., angioedema, anafilaxia, urticária);
  • Infecções e Infestações: Reativação viral (como vírus da Hepatite B e Herpes zoster), leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) (infecção rara do cérebro, causada pelo vírus JC -John Cunningham);
  • Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (inclusive cistos e pólipos): Síndrome de lise tumoral, carcinoma de células basais e carcinoma espinocelular da pele;
  • Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino: Doença pulmonar intersticial (DPI), pneumonite;
  • Distúrbios Cutâneos e do Tecido Subcutâneo: Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e reação à droga com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS);
  • Investigações: aumento do ácido úrico no sangue;

Essas não são todas as reações indesejadas que Pomalyst® pode causar. Se você apresentar qualquer reação indesejada, descritas ou não nesta bula, informe imediatamente o seu médico ou entre em contato com o Serviço de Apoio ao Cliente da BMS.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Apresentações:

Cápsulas duras 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg

Contém 14 ou 21 cápsulas duras.

Uso oral.

Uso adulto acima de 18 anos.

Composição:

Cada cápsula dura de 1 mg contém:

1 mg de pomalidomida.

Excipientes: manitol, amido pré-gelatinizado, estearilfumarato de sódio, gelatina, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, indigotina.

Cada cápsula dura de 2 mg contém:

2 mg de pomalidomida.

Excipientes: manitol, amido pré-gelatinizado, estearilfumarato de sódio, gelatina, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, vermelho de eritrosina, indigotina.

Cada cápsula dura de 3 mg contém:

3 mg de pomalidomida.

Excipientes: manitol, amido pré-gelatinizado, estearilfumarato de sódio, gelatina, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, azul de indigotina, indigotina.

Cada cápsula dura de 4 mg contém:

4 mg de pomalidomida.

Excipientes: manitol, amido pré-gelatinizado, estearilfumarato de sódio, gelatina, dióxido de titânio, FCF azul brilhante, indigotina.

Se você tomar mais Pomalyst® do que lhe foi prescrito, procure imediatamente o seu médico ou vá a um hospital. Leve a embalagem do medicamento com você.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Pomalyst® pode afetar o modo como outros medicamentos funcionam. Também outros medicamentos podem afetar o modo como Pomalyst® funciona.

Dessa forma, informe ao seu médico se for tomar ou tomou recentemente outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem receita médica e à base de plantas, em particular:

  • Medicamentos antifúngicos como o cetoconazol;
  • Medicamentos antibióticos (por exemplo, ciprofloxacino);
  • Medicamentos antidepressivos, como fluvoxamina.

É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição médica que você está tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos. Você deve levar esta lista com você cada vez que visitar o seu médico ou se você for internado em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para levar com você em caso de emergências.

Pacientes em uso de agentes da eritropoiese (para o tratamento da anemia) e pílulas contraceptivas orais combinadas ou terapia de reposição hormonal têm um risco maior de eventos tromboembólicos (formação de coágulos).

Outras formas de interação

Pomalyst® pode ser administrado independentemente da ingestão de alimentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia

Resumo de eficácia

Esquema de PVd: Mieloma Múltiplo Recidivado ou Refratário

Um estudo clínico randomizado, aberto, Fase 3, de dois braços, multicêntrico (CC-4047-MM-007) avaliou a eficácia e segurança de Pomalidomida em combinação com bortezomibe e baixa dose de dexametasona (PVd) versus bortezomibe e baixa dose de dexametasona (Vd) em pacientes adultos, anteriormente tratados, com mieloma múltiplo recidivado ou refratário.

Os pacientes receberam pelo menos um tratamento prévio, um dos quais deve ter sido o esquema contendo lenalidomida.

Os pacientes no braço PVd receberam 4 mg de Pomalidomida via oral nos Dias 1 a 14 de cada ciclo de 21 dias. Baixa dose de dexametasona 20 mg foi administrada uma vez ao dia nos Dias 1, 2, 4, 5, 8, 9, 11 e 12 de um ciclo de 14 dias do Ciclo 1 ao 8, em seguida, uma vez ao dia nos Dias 1, 2, 8 e 9 de cada ciclo subsequente de 21 dias a partir do Ciclo 9 em diante.

Pacientes com >75 anos de idade receberam dexametasona 10 mg usando o mesmo cronograma de tratamento que os pacientes mais jovens. O bortezomibe (1,3 mg/m2 /dose) foi administrado nos Dias 1, 4, 8 e 11 do ciclo de 21 dias do Ciclo 1 ao 8, então na mesma dose nos Dias 1 e 8 do ciclo de 21 dias do Ciclo 9 em diante.

Para o braço Vd, bortezomibe e dexametasona seguiram a mesma dose e cronograma que o braço PVd. O tratamento continuou até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável. As doses foram reduzidas, o tratamento foi temporariamente interrompido ou suspenso, conforme necessário para tratar a toxicidade.

Um total de 559 pacientes foi randomizado no estudo: 281 no braço PVd e 278 no braço Vd. A maior parte dos indivíduos da pesquisa era branca (84%), 54% eram do sexo masculino e a idade mediana para a população geral era de 68 anos (mín, máx: 27, 89 anos). As características demográficas e da doença basal para a população com Intenção de Tratar (ITT) são resumidas nas tabelas a seguir. De modo geral, as características demográficas e relacionadas à doença foram geralmente compatíveis entre os braços de tratamento.

Tabela 1: Características Demográficas e Basais da Doença (População ITT)

- PVd
(N = 281)
Vd
(N = 278)
Idade (anos)
Mediana 67 68
(Mín, máx) (29, 87) (27, 89)
Categoria Etária, n (%)
≤ 65 anos 123 (43,8) 120 (43,2)
> 65 anos 158 (56,2) 158 (56,8)
Sexo, n (%)
Masculino 155 (55,2) 147 (52,9)
Feminino 126 (44,8) 131 (47,1)
Etnia, n (%)
Branca 237 (84,3) 234 (84,2)
Asiática 14 (5,0) 8 (2,9)
Negra ou afro-americana 8 (2,8) 13 (4,7)
Não Coletada ou Reportada 19 (6,8) 20 (7,2)
Outros 3 (1,1) 3 (1,1)
Estado de Desempenho ECOG, n (%)
0 149 (53,0) 137 (49,3)
1 121 (43,1) 119 (42,8)
2 11 (3,9) 22 (7,9)
Estágio do ISS na Entrada do Estudo, n (%)a
Estágio I 149 (53,0) 138 (49,6)
Estágio II 85 (30,2) 90 (32,4)
Estágio III 47 (16,7) 50 (18,0)
Anormalidade Citogenética, n (%)
Risco elevadob 61 (21,7) 49 (17,6)
Risco não elevado 137 (48,8) 132 (47,5)
Ausente ou não avaliável 83 (29,5) 97 (34,9)
Distribuição de Linhas Antimieloma Anterioresc, n (%)
1 111 (39,5) 115 (41,4)
2 117 (41,6) 104 (37,4)
3 53 (18,9) 58 (20,9)
>3 0 1 (0,4)
CrCl no Diagnóstico, n (%)
<30 mL/min 11 (3,9) 10 (3,6)
30 - <45 mL/min 26 (9,3) 28 (10,1)
45 - <60 mL/min 54 (19,2) 38 (13,7)
60 - <80 mL/min 71 (25,3) 80 (28,8)
≥80 mL/min 119 (42,3) 122 (43,9)

a O Sistema Internacional de Estadiamento (ISS) é calculado usando os valores basais de Albumina e Beta-2 microglobulina.
b Risco elevado é definido como a presença de anormalidade citogenética em pelo menos uma ou mais das seguintes anormalidades citogenéticas: Del(17p), t(4;14), t(14;16).
c Uma linha terapêutica é definida pelo estado de progressão do participante de pesquisa. Somente um esquema após a progressão da doença é contado como uma nova linha.

O desfecho primário de eficácia foi a sobrevida livre de progressão (SLP). A SLP foi definida como o tempo entre a randomização e a progressão da doença ou óbito. A resposta foi avaliada por um Comitê Independente de Revisão (IRAC) de acordo com os critérios do IMWG (Grupo de Trabalho Internacional do Mieloma) usando a população de intenção de tratar como a análise primária. A sobrevida global foi um desfecho secundário.

Os resultados de eficácia estão resumidos na tabela abaixo. A SLP foi significativamente mais longa com PVd do que com Vd: HR 0,61 (IC de 95%: 0,49, 0,77) indicando uma redução de 39% no risco de progressão da doença ou óbito para o braço PVd.

Tabela 2: Sobrevida Livre de Progressão pela Revisão do IRAC com Base nos Critérios do IMWG (Teste de Log-Rank Estratificado) (População ITT)

- PVd
(N = 281)
Vd
(N = 278)
Censurado, n (%) 127 (45,2) 116 (41,7)
Progrediram/foram a óbito, n (%) 154 (54,8) 162 (58,3)
Tempo de Sobrevida Livre de Progressão (meses)
Medianaa (IC de 95% bicaudalb) 11,20 [9,66, 13,73] 7,10 [5,88, 8,48]
6 Meses Livres de Eventos, % (SE) 73,38 (2,72) 56,64 (3,27)
12 Meses Livres de Eventos, % (SE) 49,47 (3,26) 32,45 (3,48)
Razão de Risco (PVd: Bd) IC de 95% bicaudalc 0,61 [0,49, 0,77]
Teste de Log-Rank, Valor de P Bicaudald <0,0001

IC=Intervalo de confiança; IRAC=Comitê Independente de Revisão ; IMWG=Grupo de Trabalho Internacional de Mieloma.
a A mediana se baseia na estimativa de Kaplan-Meier.
b Intervalo de confiança de 95% sobre o tempo de sobrevida livre de progressão mediana.
c Com base no modelo de riscos proporcionais de Cox, comparando as funções de risco associadas aos grupos de tratamento, estratificados por idade (≤75 vs. >75), Número anterior de esquemas antimieloma (1 vs. >1) e Beta-2 microglobulina na Triagem (5,5 mg/L).
d O valor de p é baseado em um teste de log-rank estratificado com fatores de estratificação, como o modelo de Cox acima.

Figura 1: Sobrevida Livre de Progressão pela Revisão do IRAC com Base nos Critérios do IMWG (Teste de Log-Rank Estratificado) (População ITT)


Qualidade de vida

A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (HRQoL) foi avaliada como o desfecho de eficácia exploratório usando o Módulo do Questionário de QoL da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento de Câncer para Pacientes com Mieloma Múltiplo (EORTC QLQ-MY20), Módulo Core 30 de Qualidade de vida da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento de Câncer (EORTC QLQ-C30) e o Questionário Europeu de Qualidade de Vida de Cinco Dimensões (EQ-5D). Com a QoL Global do EORTC QLQ-C30 como o domínio de interesse primário.

Os resultados das análises dos dados de HRQoL indicaram que não houve diferenças clinicamente significativas entre os grupos de tratamento. Melhoras nos sintomas da doença foram observadas em ambos os tratamentos. Os achados das análises sugeriram que o tratamento com Pomalidomida (POM) + bortezomibe (BTZ) + baixa dose de dexametasona (LD-DEX), em comparação com BTZ +LD-DEX, em pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário participantes da pesquisa não comprometeu a HRQoL.

Esquema de Pd: Mieloma Múltiplo Recidivado e Refratário

A eficácia e a segurança de Pomalidomida em combinação com dexametasona foram avaliadas em um estudo Fase III, multicêntrico, randomizado e aberto (CC-4047-MM-003), em que a terapia de Pomalidomida combinada com baixa dose de dexametasona (Pom+LD-dex) foi comparada com alta dose de dexametasona (HD-dex) isolada em pacientes adultos previamente tratados que apresentam mieloma múltiplo recidivado e refratário, que receberam pelo menos dois esquemas de tratamento anteriores e falharam com lenalidomida e bortezomibe, e demonstraram progressão da doença na última terapia. Um total de 455 indivíduos foi incluído no estudo: 302 no braço Pom+LD-dex e 153 no braço HD-dex. A maior parte dos indivíduos era do sexo masculino (59%) e branca (79%); a idade mediana para a população geral foi de 64 anos (mín, máx: 35, 87 anos).

Os pacientes no braço Pom+LD-dex receberam 4 mg de Pomalidomida via oral nos Dias 1 a 21 de cada ciclo de 28 dias. LD-dex (40 mg) foi administrado uma vez ao dia nos Dias 1, 8, 15 e 22 de um ciclo de 28 dias. Indivíduos >75 anos de idade iniciaram o tratamento com 20 mg de dexametasona usando o mesmo cronograma. Para o braço HD-dex, dexametasona (40 mg) foi administrado uma vez ao dia, nos Dias 1 a 4, 9 a 12 e 17 a 20 de um ciclo de 28 dias. Indivíduos >75 anos de idade iniciaram o tratamento com 20 mg de dexametasona usando o mesmo cronograma. O tratamento continuou até os indivíduos apresentarem progressão da doença. Os indivíduos no braço HD-dex após a progressão da doença tiveram a opção de receber Pomalidomida isoladamente em um estudo complementar (CC-4047- MM-003/C).

O desfecho primário de eficácia foi a sobrevida livre de progressão (SLP) de acordo com os critérios do IMWG. Para a população com Intenção de Tratar (ITT), o tempo de SLP mediana pela revisão do Comitê Independente de Revisão (IRAC) foi de 15,7 semanas (IC de 95%: 13,0, 20,1) no braço Pom + LD-dex; a taxa de sobrevida livre de eventos estimada de 26 semanas foi de 35,99% ±3,46. No braço HD-dex, o tempo de SLP mediana foi de 8,0 semanas (IC de 95%: 7,0, 9,0); a taxa de sobrevida livre de eventos estimada de 26 semanas foi de 12,15% ±3,63%. Resultados idênticos foram obtidos pela revisão do IRAC com base nos critérios do Grupo Europeu para Transplante de Sangue e Medula Óssea (EBMT). Os resultados da análise da população avaliável para eficácia com base nos critérios do Grupo de Trabalho Internacional do Mieloma (IMWG), bem como nos critérios do EBMT, foram compatíveis com os observados na população ITT. Independentemente do subgrupo avaliado, a SLP foi geralmente compatível com a observada na população ITT para ambos os grupos de tratamento.

A Sobrevida Livre de Progressão é resumida na Tabela 3 para a população ITT. Uma curva de Kaplan-Meier para a SLP para a população ITT é fornecida na Figura 2.

Tabela 3: Tempo de Sobrevida Livre de Progressão pela Revisão do IRAC com Base nos Critérios do IMWG (Teste de Log-Rank Estratificado) (População ITT)

- Pom+LD-Dex
(N=302)
HD-Dex
(N=153)
Global
(N=455)
Tempo de Sobrevida Livre de Progressão (semanas) - - -
Medianaa (IC de 95% bicaudalb) 15,7 [13,0, 20,1] 8,0 [7,0, 9,0] 11,9 [9,7, 13,6]
Razão de Risco (Pom+LD-Dex:HD-Dex) IC de 95% bicaudalc 0,45 [0,35, 0,59] -
Teste de Log-Rank, Valor de P Bicaudald <0,001 -

IC=Intervalo de confiança; IRAC=Comitê Independente de Revisão;
a A mediana se baseia na estimativa de Kaplan-Meier.
b Intervalo de confiança de 95% sobre o tempo de sobrevida livre de progressão mediana.
c Com base no modelo de riscos proporcionais de Cox, comparando as funções de risco associadas aos grupos de tratamento, estratificados por idade (≤75 vs. >75), população de doenças (refratárias a Lenalidomida e Bortezomibe vs não refratárias a ambas as drogas) e número anterior de terapia antimieloma (=2 vs. >2).
d O valor de p é baseado em um teste de log-rank estratificado com os mesmos fatores de estratificação do modelo de Cox acima.

Corte de dados: 07 Set 2012.

Figura 2: Sobrevida Livre de Progressão com Base na Revisão do IRAC de Resposta pelos Critérios do IMWG (Teste de Log-Rank Estratificado) (População ITT)


A Sobrevida Global (SG) foi um dos desfechos secundários do estudo. Um total de 226 (74,8%) dos indivíduostratados com Pom + LD-dex e 95 (62,1%) dos indivíduos tratados com HD-dex estavam vivos até a data limite para corte de dados (07 de setembro de 2012). O tempo de SG mediana das estimativas de Kaplan-Meier não foi alcançado para Pom + LD-dex, mas seria esperado em pelo menos 48 semanas, o limite inferior do IC de 95%. O tempo de SG mediana para o braço HD-dex foi de 34 semanas (IC de 95%: 23,4, 39,9).

A taxa livre de evento de 1 ano foi de 52,6% (+ 5,72%) para o braço Pom + LD-dex e 28,4% (±7,51%) para o braço HD-dex. A diferença na SG entre os dois braços de tratamento foi estatisticamente significativa (p <0,001).

Os resultados para a população avaliável para eficácia foram compatíveis com os observados na população ITT.

Uma curva de Kaplan-Meier para a SG para a população ITT é fornecida na Figura 3.

Figura 3: Curva de Kaplan-Meier de Sobrevida Global (População ITT)


Dois estudos randomizados adicionais (MM-002 e IFM-2009-02) foram realizados para avaliar a eficácia e segurança de Pomalidomida.

O Estudo 1 (MM-002) foi um estudo de duas fases, multinacional, multicêntrico, randomizado e aberto em pacientes que apresentam mieloma múltiplo recidivado e refratário que foram refratários à sua última terapia para mieloma e que receberam lenalidomida e bortezomibe. Na primeira fase do Estudo 1, a dose máxima tolerada (DMT) das cápsulas de Pomalidomida foi determinada como 4 mg/dia, administrada em 21/28 dias até a progressão da doença. Na segunda fase do Estudo 1, a segurança e a eficácia de Pomalidomida 4 mg, 21/28 dias até a progressão da doença foram avaliadas isoladamente e em combinação com baixa dose de dexametasona (40 mg/dia administrado nos dias 1, 8, 15 e 22 de cada ciclo de 28 dias). Os pacientes no braço de Pomalidomida isolado foram autorizados a adicionar baixa dose de dexametasona após a progressão da doença.

O Estudo 2 (IFM-2009-02) foi um estudo multicêntrico, randomizado e aberto de Pomalidomida em combinação com baixa dose de dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário, que apresentaram doença progressiva e que receberam lenalidomida e bortezomibe. Neste estudo, os pacientes foram randomizados para Pomalidomida 4 mg/dia em 21/28 dias até a progressão da doença (Braço A) ou Pomalidomida 4 mg/dia em 28/28 dias até a progressão da doença. No braço A e no braço B, Pomalidomida foi administrado em combinação com baixa dose de dexametasona (40 mg administrado nos dias 1, 8, 15 e 22 de cada ciclo de 28 dias).

A Tabela 4 resume as características basais do paciente e da doença nos dois estudos. Em ambos os estudos, as características basais demográficas e relacionadas à doença foram bem equilibradas e comparáveis entre os braços do estudo.

Tabela 4: Características Basais Demográficas e Relacionadas à Doença – Estudos 1 e 2

- Estudo 1 (MM-002) Estudo 2 (IFM-2009-02)
Pomalidomida/ dexametasona 21/28 dias
(N = 113)
Pomalidomida isolado 1 21/28 dias
(N = 108)
Pomalidomida/ dexametasona 21/28 dias
(N = 43)
Pomalidomida/ dexametasona 28/28 dias
(N = 41)
Características dos Pacientes
Idade (anos) Mediana (Mín, Máx) 64 (34, 88) 61 (37, 88) 60 (45, 81) 60 (42, 83)
Distribuição Etária
n (%)
> 75
≤75
99 (87,6)
14 (12,4)
95 (88,0)
13 (12,0)
N/D N/D
Sexo
n (%)
Masculino
Feminino
62 (54,9)
51 (45,1)
57 (52,8)
51 (47,2)
30 (69,8)
13 (30,2)
27 (65,9)
14 (34,1)
Raça/Etnia
n (%)
Branca
Negra ou afro-americana
Todas as Outras Raças
92 (81,4)
17 (15)
4 (3,6)
86 (79,6)
16 (14,8)
6 (5,6)
N/D N/D
Desempenho ECOG n (%) Estado 0-1 100 (88,5) 95 (87,9) 34 (79,1) 33 (80,5)
Características da Doença
Mieloma Múltiplo Estágio2
n (%) I
II
III
8 (7,1)
29 (25,7)
76 (67,3)
8 (7,4)
29 (26,9)
71 (65,7)
4 (9,3)
1 (2,3)
32 (74,4)
10 (25)
4 (10)
22 (55)
Citogenética3.4
Anormalidades n (%)
Alto Risco
Risco Padrão
Ausente
30 (34,5)
57 (65,5)
26 (23,0)
30 (41,1)
43 (58,9)
35 (32,4)
5 (18,5)
22 (81,5)
16
8 (38,1)
13 (61,9)
20
Terapias Anteriores
Número de Terapias Prévias Medianas, (Mín, Máx) 5 (2, 13) 5 (2, 12) 5 (1, 13) 5 (2, 10)
Refratária a lenalidomida
n (%)
87 (77,0) 85 (78,7) 36 (83,7) 39 (95,1)
Refratária a bortezomibe
n (%)
82 (72,6) 75 (69,4) 34 (79,1) 34 (82,9)
Refratária a bortezomibe e lenalidomida
n (%)
69 (61,1) 64 (59,3) 32 (74,4) 32 (78,0)

N/D = não realizada.
1 pacientes foram autorizados a adicionar baixa dose de dexametasona após a progressão da doença.
2 Durie-Salmon.
3 Estudo 1 alto risco com base em 17p13 e/ou 4p16/14q32 via hibridização fluorescente in situ (FISH).
4 Estudo 2 alto risco com base em deleção de 17p e/ou translocação (4;14) via hibridização fluorescente in situ (FISH).

No Estudo 1, com base na avaliação pelo Comitê de Adjudicação de Revisão Independente (IRAC), a taxa de resposta global na população com intenção de tratar (ITT) foi de 30%. No geral, 34 pacientes (30%) apresentaram uma resposta a Pomalidomida, incluindo 1 paciente (0,9%) com resposta completa e 33 pacientes (29,2%) com resposta parcial. A taxa de resposta global foi compatível, independentemente do tipo de terapia antimieloma prévia a que esses pacientes foram expostos durante suas histórias de tratamento ou do último tratamento imediato ao qual se tornaram refratários antes de receber Pomalidomida. O desfecho de eficácia primário no Estudo 1 (fase 2) foi a sobrevida livre de progressão (SLP).

A duração da resposta mediana para os respondedores tratados com Pomalidomida mais dexametasona foi de aproximadamente 32,1 semanas (IC de 95% = 22,1 a 39,9 semanas). A duração da resposta mediana para os indivíduos tratados com Pomalidomida isolado ainda não foi alcançada (Tabela 5: Resultados da SLP nos Estudos 1 e 2).

O desfecho de eficácia primário do estudo 2 foi a taxa de resposta. Com base na avaliação pelo IRC (Comitê de Revisão Independente), a taxa de resposta global na população com Intenção de Tratar (ITT) foi de 35% (IC de 95%: 25%- 46%); não foi observada diferença significativa entre as taxas de resposta no Braço A e no Braço B (p=0,943). No geral, 29 pacientes (35%) apresentaram uma resposta a Pomalidomida, incluindo 3 pacientes (4%) com resposta completa e 26 pacientes (31%) com resposta parcial.

A SLP foi de 25,1 semanas em ambos os braços de tratamento. A duração da resposta mediana foi de 45,7 semanas (IC de 95%: 15,1 a 54,7 semanas) no Braço A, em comparação com 31,6 semanas no Braço B, uma diferença equivalente a aproximadamente 3 meses.

Tabela 5: Resultados do Estudo

- Estudo 1 (MM-002) Estudo 2 (IFM-2009-02)
Pomalidomida/ dexametasona 21/28 dias
(N = 113)
Pomalidomida isolado 1 21/28 dias
(N = 108)
Pomalidomida/ dexametasona 21/28 dias (Braço A)
(N = 43)
Pomalidomida/ dexametasona 28/28 dias (Braço B)
(N = 41)
Resposta
Taxa de Resposta Global (ORR)1
n (%)
34 (30,1) 10 (9,3) 15 (34,9) 14 (34,1)
Resposta Completa (CR)
n (%)
1 (0,9) 0 (0,0) 1 (2,3) 2 (4,9)
Resposta parcial (PR) (RR/PR) n (%) 33 (29,2) 10 (9,3) 14 (32,5) 12 (29,2)
Duração da Resposta (semanas)
Eventos n 34 10 15 14
Mediana (semanas) 32,1 NE 45,7 31,6
SLP (semanas)
Eventos n (%) 86 (76,1) 81 (75,0) 29 (65,1) 32 (78,0)
Mediana em semanas 16,6 10,7 25,1 25,1
Razão de Risco [IC de 95%] 0,73 [0,54, 0,99] 1,18 [0,71, 1,95]
Refratária a lenalidomida
Taxa de Resposta Global (ORR)1
n (%)
22/ 87 (25,3) 8/ 85 (9,4) 13/ 36 (36,1) 14/ 39 (35,9)
Duração Mediana da Resposta (semanas) 30,40 NE NA NA
Refratária a lenalidomida e bortezomibe
Taxa de Resposta Global (ORR)1
n (%)
19/ 69 (27,5) 6/ 64 (9,4) 11/ 32 (34,4) 9/ 32 (28,1)
Duração Mediana da Resposta (semanas) 26,8 NE NA NA

NE = não estabelecido, NA = não aplicável.
1 Estudo 1: ORR = PR+CR de acordo com os critérios do EMBT, Estudo 2: ORR = PR, VGPR, CR de acordo com o IMWG.
2 resultados são anteriores à adição de dexametasona.

Dados de segurança pré-clínica

Genotoxicidade/Carcinogenicidade

A Pomalidomida não foi mutagênica em ensaios de mutação bacteriana e mamífera e não induziu aberrações cromossômicas em linfócitos do sangue periférico humano ou formação de micronúcleos em eritrócitos policromáticos na medula óssea de ratos que receberam doses de até 2000 mg/kg/dia. Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade.

Fertilidade e Desenvolvimento Embrionário Precoce

Em um estudo de fertilidade e desenvolvimento embrionário inicial em ratos, Pomalidomida foi administrada a machos e fêmeas em doses de 25, 250 e 1000 mg/kg/dia. Ratos machos foram tratados a partir de 28 dias antes da coabitação e continuamente até o dia antes da necropsia; ratas foram tratadas a partir de 14 dias antes da coabitação, durante o período de acasalamento e até o 7º dia de gestação . O exame uterino no Dia de Gestação 13 revelou uma redução no número médio de embriões viáveis e um aumento na perda pós-implantação em todos os níveis de dose. Portanto, o NOAEL para esses efeitos observados foi <25 mg/kg/dia (AUC24h - 39960 ng·h/mL; exposição 99 vezes maior na dose mais baixa testada em relação a uma dose de 4 mg). Quando machos tratados neste estudo foram acasalados com fêmeas não tratadas, todos os parâmetros uterinos foram comparáveis aos controles. Com base nestes resultados, os efeitos observados foram atribuídos ao tratamento das fêmeas.

Desenvolvimento Embriofetal

A Pomalidomida demonstrou ser teratogênica em ratos e coelhos, quando administrada durante o período de organogênese importante. No estudo de toxicidade do desenvolvimento embriofetal em ratos, foram observadas malformações de ausência de bexiga urinária, ausência de glândula tireoide e fusão e mal alinhamento dos elementos vertebrais lombares e torácicos (arcos centrais e/ou neurais) em todos os níveis de dose (25, 250 e 1000 mg/kg/dia). Não houve toxicidade materna observada neste estudo. Portanto, o NOAEL materno foi de 1000 mg/kg/dia e o NOAEL para toxicidade do desenvolvimento foi <25 mg/kg/dia (AUC24h = 34340 ng h/mL no Dia de Gestação 17; exposição 85 vezes maior na menor dose testada em relação a uma dose clínica de 4 mg). Em coelhos, Pomalidomida em doses de 10 a 250 mg/kg produziu malformações do desenvolvimento embriofetal. Foi observado aumento das anomalias cardíacas em todas as doses, com aumentos significativos na dose de 250 mg/kg/dia. Nas doses de 100 e 250 mg/kg/dia, houveram aumentos discretos na perda pós-implantação e discretas reduções nos pesos corporais fetais.

Na dose de 250 mg/kg/dia, as malformações fetais incluíam anomalias de membros (anteriores e/ou posteriores flexionados e/ou rotacionados, dígito não anexado ou ausente) e malformações esqueléticas associadas (metacarpo não ossificado, falange e metacarpo mal alinhados, dígito ausente, falange não ossificada e tíbia curta não ossificada ou dobrada), dilatação moderada do ventrículo lateral cerebral, inserção anormal da artéria subclávia direita, lobo intermediário ausente nos pulmões, rim de baixa localização, alteração da morfologia hepática, pélvis de ossificação incompleta ou ausente, aumento da média de costelas torácicas supranumerárias e redução da média de tarsos ossificados. Foram observadas redução discreta no ganho de peso corporal materno, redução significativa nos triglicerídeos e redução significativa nos pesos esplênicos absoluto e relativo com 100 e 250 mg/kg/dia. O NOAEL materno foi de 10 mg/kg/dia e o NOAEL para desenvolvimento foi <10 mg/kg/dia (AUC 24h = 418 ng h/mL no Dia de Gestação 19; exposição 1 vez na menor dose testada em relação a uma dose clínica de 4 mg).

Referências Bibliográficas

1 - San Miguel J, Weisel K, Moreau P, et al. Pomalidomide plus low-dose dexamethasone versus high-dose dexamethasone alone for patients with relapsed and refractory multiple myeloma (MM-003): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet Oncol 2013; 14: 1055–66.
2 - Richardson PD, Oriol A, Beksac M, et al. Pomalidomide, bortezomib, and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma previously treated with lenalidomide (OPTIMISMM): a randomised, open-label, phase 3 trial Lancet Oncol. 2019 Jun;20(6):781-794.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

Grupo farmacoterapêutico: agente imunomodulador (código ATC L04 AX06).

A Pomalidomida apresenta atividade tumoricida direta antimieloma, atividades imunomoduladoras e inibe o suporte de células estromais para o crescimento de células tumorais de mieloma múltiplo. Especificamente, a Pomalidomida inibe a proliferação e induz a apoptose de células tumorais hematopoiéticas. Além disso, a Pomalidomida inibe a proliferação de linhagens celulares de mieloma múltiplo resistentes a lenalidomida e sinergiza com dexametasona em linhagens celulares sensíveis a lenalidomida e resistentes a lenalidomida para induzir apoptose de células tumorais. A Pomalidomida aumenta a imunidade mediada por células T e por células natural killer (NK), e inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias (p. ex., TNF-α e IL-6) pelos monócitos. A Pomalidomida também inibe a angiogênese ao bloquear a migração e a adesão de células endoteliais.

A Pomalidomida se liga diretamente à proteína cereblon (CRBN), que é parte de um complexo E3 ligase que inclui a proteína ligante ao dano do ácido desoxirribonucleico (DNA) 1 (DDB1), a culina 4 (CUL4) e a Roc1, e pode inibir a autoubiquitinação de CRBN dentro do complexo. As E3 ubiquitina ligases são responsáveis pela poliubiquitinação de uma variedade de proteínas substratos, e podem explicar em parte os efeitos celulares pleiotrópicos observados com o tratamento com Pomalidomida.

Na presença de Pomalidomida in vitro, os substrato de proteínas Aiolos e Ikaros são direcionadas para a ubiquitinação e subsequente degradação levando a efeitos citotóxicos e imunomoduladores diretos. In vivo, a terapia com Pomalidomida levou à redução dos níveis de Ikaros em pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário a lenalidomida.

As atividades pró-eritropoiéticas de Pomalidomida foram demonstradas em células-tronco hematopoiéticas CD34+ induzidas a se diferenciarem em direção ao fenótipo eritroide. Essas atividades se manifestaram como uma maturação eritroide tardia, aumento da proliferação de células eritroides imaturas e indução da produção de hemoglobina fetal (HbF).

Eletrofisiologia cardíaca

Um estudo de QTc foi conduzido para avaliar os efeitos de Pomalidomida no intervalo QT em doses únicas de 4 mg e 20 mg. Uma dose única de Pomalidomida até 20 mg não foi associada ao prolongamento do intervalo QT em indivíduos saudáveis do sexo masculino. Não se espera que a Pomalidomida resulte em prolongamento clinicamente significativo do intervalo QT em pacientes nas doses terapêuticas aprovadas.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A Pomalidomida é absorvida com uma Cmax que ocorre entre 2 e 3 horas e é >70% absorvida após a administração de uma dose oral única. A exposição sistêmica (AUC) de Pomalidomida aumenta de maneira proporcional à dose. Após doses múltiplas, a Pomalidomida apresenta uma taxa de acúmulo de 27% a 31%.

Pacientes com mieloma múltiplo que receberam Pomalidomida 4 mg/dia, em monoterapia ou combinação com dexametasona, a exposição no estado de equilíbrio foi caracterizada em AUC de 860 ng∙h/mL (CV% = 37%) e Cmax de 75 ng/mL (CV% = 32%).

A administração concomitante com uma refeição rica em gorduras e calorias diminui a velocidade de absorção, diminuindo a Cmax média plasmática em ~27%, mas tem um efeito mínimo na extensão geral da absorção, com uma diminuição de 8% na AUC média. Portanto, a Pomalidomida pode ser administrada independentemente da ingestão de alimentos.

Distribuição

A Pomalidomida tem um volume de distribuição aparente médio (Vd/F) entre 62 e 138 L em estado de equilíbrio.

A Pomalidomida é distribuída no sêmen de indivíduos saudáveis em uma concentração de aproximadamente 67% do nível plasmático em 4 horas após a dose (~Tmax) depois de 4 dias de administração, uma vez ao dia de 4 mg. A ligação in vitro de enantiômeros de Pomalidomida à proteínas no plasma humano varia de 12% a 44% e não é dependente da concentração.

Metabolismo

A Pomalidomida é o principal componente circulante (aproximadamente 70% da radioatividade plasmática) in vivo em indivíduos saudáveis que receberam uma dose oral única de [14C] -Pomalidomida (2 mg). Nenhum metabólito estava presente em >10% em relação à radioatividade parental ou total no plasma.

A Pomalidomida é eliminada em humanos por várias vias, incluindo metabolismo mediado por CYP, hidrólise não dependente de CYP e excreção de droga inalterada. As vias metabólicas predominantes de radioatividade excretada são a hidroxilação com subsequente glicuronidação ou hidrólise. In vitro, a CYP1A2 e CYP3A4 foram identificadas como as principais enzimas envolvidas na hidroxilação de Pomalidomida mediada por CYP, com contribuições menores adicionais de CYP2C19 e CYP2D6.

A administração concomitante de Pomalidomida com o potente CYP3A4/5 (e inibidor da P-gp), cetoconazol, ou com o potente indutor de CYP3A4/5, carbamazepina, não apresentou efeito clinicamente relevante na exposição a Pomalidomida.

A administração concomitante do potente inibidor de CYP1A2 fluvoxamina com Pomalidomida na presença de cetoconazol aumentou a exposição média a Pomalidomida em 107% com um intervalo de confiança de 90% [91% a 124%] em comparação com Pomalidomida mais cetoconazol. Em um segundo estudo para avaliar a contribuição de um inibidor de CYP1A2 isolado às alterações do metabolismo, a administração concomitante de fluvoxamina isolado com Pomalidomida aumentou a exposição média a Pomalidomida em 125% com um intervalo de confiança de 90% [98% a 157%] em comparação com Pomalidomida isolado. Se inibidores potentes de CYP1A2 forem administrados concomitantemente com Pomalidomida, reduza a dose de Pomalidomida em 50%.

A administração concomitante de múltiplas doses de 4 mg de Pomalidomida com 20 mg a 40 mg de dexametasona (um indutor fraco a moderado de várias enzimas CYP, incluindo CYP3A) a pacientes que apresentam mieloma múltiplo não apresentou efeito sobre a farmacocinética de Pomalidomida em comparação com Pomalidomida administrado isoladamente.

A Pomalidomida é um substrato da P-glicoproteína in vitro, mas isso não parece limitar sua absorção em humanos, onde pelo menos 73% da droga foi absorvida. A administração concomitante de Pomalidomida com o inibidor de P-gp, cetoconazol, não apresentou efeito clinicamente relevante na exposição a Pomalidomida, portanto, não são previstas interações medicamentosas clinicamente relevantes quando Pomalidomida é administrada concomitantemente com inibidores da P-glicoproteína.

Com base em dados in vitro, Pomalidomida não é um inibidor ou indutor das isoenzimas do citocromo P-450 e não inibe a P-glicoproteína ou outros transportadores estudados. Não são previstas interações medicamentosas clinicamente relevantes quando Pomalidomida é administrada concomitantemente com substratos dessas vias.

A administração de Pomalidomida em fumantes, com inalação de tabaco conhecido por induzir a isoforma CYP1A2, não apresentou efeito clinicamente relevante na exposição a Pomalidomida em relação à exposição a Pomalidomida observada em não fumantes.

Excreção

A Pomalidomida é eliminada com uma meia-vida plasmática mediana de aproximadamente 9,5 horas em indivíduos saudáveis e aproximadamente 7,5 horas em pacientes que apresentam mieloma múltiplo. A Pomalidomida tem um clearance corporal total médio (CL/F) de 7-10 L/h.

Após uma administração oral única de [14C]-Pomalidomida (2 mg) em indivíduos saudáveis, aproximadamente 73% e 15% da dose radioativa foram eliminados na urina e nas fezes, respectivamente, com aproximadamente 2% e 8% do radiocarbono dosado eliminado como Pomalidomida na urina e nas fezes.

A Pomalidomida é extensivamente metabolizada antes da excreção, com os metabólitos resultantes eliminados principalmente na urina. Os três metabólitos predominantes na urina (formados por hidrólise ou hidroxilação com subsequente glicuronidação) representam aproximadamente 23%, 17% e 12%, respectivamente, da dose na urina.

Os metabólitos dependentes de CYP representam aproximadamente 43% da radioatividade total excretada, ao passo que os metabólitos hidrolíticos não dependentes de CYP representaram 25%, e a excreção de Pomalidomida inalterado representou 10% (2% na urina e 8% nas fezes).

Farmacocinética em crianças

Em geral, não há diferença significativa na farmacocinética da Pomalidomida entre crianças e pacientes adultos.

Farmacocinética em idosos

Em indivíduos com idades entre 61 e 82 anos, os parâmetros farmacocinéticos médios da AUC (0-∞) e Cmax foram geralmente semelhantes aos indivíduos mais jovens.

Farmacocinética no comprometimento renal

As análises farmacocinéticas da população mostraram que os parâmetros farmacocinéticos de Pomalidomida não foram notavelmente afetados em pacientes com insuficiência renal (definidos pelo clearance de creatinina ou ritmo de filtração glomerular estimado [eGFR]) em relação aos pacientes com função renal normal (CrCl ≥60 mL/minuto). A exposição média normalizada da AUC a Pomalidomida foi de 98,2% com um intervalo de confiança de 90% [77,4% a 120,6%] em pacientes com insuficiência renal moderada (eGFR ≥30 a ≤45 mL/minuto/1,73 m2) em relação aos pacientes com função renal normal.

A exposição média normalizada da AUC de Pomalidomida foi de 100,2% com um intervalo de confiança de 90% [79,7% a 127,0%] em pacientes com insuficiência renal severa que não necessitam de diálise (CrCl <30 ou eGFR <30 mL/minuto/ 1,73 m2) em relação aos pacientes com função renal normal. A exposição média normalizada da AUC à Pomalidomida aumentou em 35,8% com um intervalo de confiança de 90% [7,5% a 70,0%] em pacientes com insuficiência renal severa que necessitam de diálise (CrCl <30 mL/minuto com necessidade de diálise) em relação aos pacientes com função renal normal. As alterações médias na exposição à Pomalidomida em cada um desses grupos de insuficiência renal não são de uma magnitude que exijam ajustes de dosagem.

Farmacocinética no comprometimento hepático

Os parâmetros farmacocinéticos foram modestamente alterados em pacientes com comprometimento hepático (definidos pelos critérios de Child-Pugh) em relação a indivíduos saudáveis. A exposição média à Pomalidomida aumentou em 51% com um intervalo de confiança de 90% [9% a 110%] em pacientes com comprometimento hepático leve em relação aos indivíduos saudáveis. A exposição média à Pomalidomida aumentou em 58% com um intervalo de confiança de 90% [13% a 119%] em pacientes com comprometimento hepático moderado em relação aos indivíduos saudáveis. A exposição média à Pomalidomida aumentou em 72% com um intervalo de confiança de 90% [24% a 138%] em pacientes com comprometimento hepático severo em relação aos indivíduos saudáveis. Os aumentos médios na exposição à Pomalidomida em cada um desses grupos de comprometimento hepático não têm magnitude para a qual são necessários ajustes no cronograma ou na dose.

Pomalyst® deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).

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  • Pomalyst® 1 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, azul-escuro e amarela, com a gravação “POML” em tinta branca e “1 mg” em tinta preta.
  • Pomalyst® 2 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, azul-escuro e laranja, com a gravação “POML 2 mg” em tinta branca.
  • Pomalyst® 3 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, azul-escuro e verde, com a gravação “POML 3 mg” em tinta branca.
  • Pomalyst® 4 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, azul-escuro e azul, com a gravação “POML 4 mg” em tinta branca.

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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS – 1.0180.0412

Responsável Técnica:
Tais Helena Daronco Conti
CRF-SP nº 35.315

Fabricado por:
Celgene International Sàrl,
Boudry, Suíça.

Importado por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica Ltda.
Rua Verbo Divino, 1711 - Chácara Santo Antônio - São Paulo – SP
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