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EAN: 7897595604460
Fabricante: Sandoz
Princípio Ativo: Acetato De Leuprorrelina
Tipo do Medicamento: Similar
Necessita de Receita: Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Categoria(s): Câncer
Classe Terapêutica: Análogos Hormonais De Liberação De Gonadotrofinas Citostáticos
Especialidades: Ginecologia, Oncologia, Urologia
Mais informações sobre o medicamento
Câncer de próstata em estágio avançado, mioma no útero, endometriose, câncer de mama avançado, em associação ao tamoxifeno, em mulheres na pré e perimenopausa e puberdade precoce.
Como o Lectrum funciona?
O acetato de leuprorrelina, substância ativa do medicamento Lectrum (acetato de leuprorrelina), é um hormônio sintético que age diminuindo a produção do hormônio gonadotrofina pelo corpo. Essa diminuição bloqueia a produção dos ovários e dos testículos. Esse bloqueio deixa de existir se o medicamento for descontinuado. O uso do acetato de leuprorrelina impede o desenvolvimento de alguns tumores dependentes de hormônios (como, por exemplo, alguns tipos de tumores de próstata e da mama), e trata outras doenças dependentes de hormônio como mioma uterino e endometriose nas mulheres e puberdade precoce nas crianças.
O medicamento começa a fazer efeito dentro de cerca de 1 mês.
Lectrum (acetato de leuprorrelina) não deve ser usado por mulheres grávidas ou que possam engravidar durante o tratamento.
Lectrum (acetato de leuprorrelina) não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal de causa desconhecida.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Lectrum (acetato de leuprorrelina)deve ser administrado por via intramuscular.
Seguindo a mesma orientação para outras drogas injetáveis, os locais de aplicação devem ser variados periodicamente.
Preparação para administração
Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3.,75 mg é apresentado em microesferas liofilizadas, devendo ser previamente reconstituído por meio de adição de diluente para administração mensal através de dose única intramuscular. Após colocar o líquido diluente dentro do frasco com o pó, o medicamento deve ser aplicado imediatamente. Depois de usada a dose recomendada pelo médico, a quantidade de líquido que sobrar no frasco deve ser descartada, pois o produto não contém conservantes.
As recomendações para a reconstituição de Lectrum (acetato de leuprorrelina) são as seguintes:
- Verificar se todo o conteúdo da ampola de diluente está depositado em seu “corpo”, em seguida pressionar a haste até rompê-la.
- Usando a seringa com uma das agulhas calibre 22, retirar 1ml do diluente da ampola (qualquer quantidade remanescente de diluente deve ser desprezada).
- Após retirar a tampa externa de proteção do frasco, injetar o diluente dentro do mesmo.
- Agitar bem o frasco até a aobtenção de uma suspensão uniforme. A suspensão pode ter um aspecto leitoso.
- Logo em seguida à reconstituição da suspensão, retirar todo o conteúdo do frasco, inclinando levemente o frasco e colocar o bisel da agulha no fundo mesmo.
- Fazer a assepsiado local da injeção e injetar o medicamento por via intramuscular, utilizando a segunda agulha incluida na embalagem.
Nenhum outro diluente deve ser utilizado para a reconstituição deste medicamento. Usar cada seringa somente uma vez. Cuidado ao descartá-la. As agulhas jogadas sem proteção no lixo podem ferir acidentalmente as pessoas. Nunca deixar seringas, agulhas ou medicamentos ao alcance das crianças.
Nota: sangue aspirado pode ser visto, logo no início da seringa se um vaso sanguíneo é penetrado acidentalmente. Se estiver presente, o sangue pode ser visto no eixo da agulha.
Posologia do Lectrum
Lectrum (acetato de leuprorrelina) deve ser administrado sob supervisão do médico.
A posologia recomendada de Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg é de uma injeção de dose única intramuscular mensalmente.
A posologia recomendada de Lectrum (acetato de leuprorrelina) é:
Câncer de próstata
Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento do câncer de próstata em estágio avançado pelo tempo determinado pelo médico.
Em pacientes tratados com análogos de LH-RH para câncer de próstata, o tratamento geralmente continua mesmo com o desenvolvimento de câncer de próstata resistente à castração. As diretrizes relevantes para este caso devem ser consultadas.
Câncer de mama
Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado pelo tempo determinado pelo médico.
Mioma no útero
Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento do leiomioma uterino (fibroma uterino) por um período de seis meses.
Endometriose
Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento de endometriose por um período de seis meses.
Puberdade precoce
A dose de Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg deve ser individualizada pelo médico para cada criança. A dose está baseada na proporção de mg de leuprorrelina por kg de peso corporal (mg/kg). Crianças mais jovens requerem maiores doses, de acordo com a proporção mg/kg.
Pode haver diferentes regimes de dosagem para a Puberdade Precoce Central mas, o tratamento só deve iniciar com a menor dose possível. A dose inicial recomendada é de 0,3 mg/kg a cada 4 semanas (mínimo de 7,5 mg) administrada em dose única por via intramuscular.
A dose inicial pode ser determinada pelo peso corporal da criança como indicado na tabela abaixo:
Peso corporal | Dose inicial | Número de injeções |
Peso menor que 25,0 kg | 7,50 mg por mês | 2 (de 3,75 mg) |
Peso entre 25,0 e 37,5 kg | 11,25 mg por mês | 3 de 3,75 mg |
Peso maior que 37,5 kg | 15,00 mg por mês | 4 (de 3,75 mg) |
Quando duas ou mais injeções são necessárias para atingir a dose total, estas devem ser administradas no mesmo momento.
Dose de manutenção
A primeira dose encontrada pode resultar em adequada supressão hormonal e provavelmente poderá ser mantida na maioria das crianças durante todo o tratamento. No entanto, não há dados suficientes para orientação do ajuste posológico de pacientes que aumentam de faixa de peso após o início da terapia em idade muito jovem e de baixa dosagem. Recomenda-se que a supressão hormonal adequada seja verificada em tais pacientes cujo peso aumentou significativamente durante a terapia.
Se a supressão clínica e hormonal adequada não for alcançada, a dose deve ser aumentada para 11,25 mg ou 15 mg na próxima injeção mensal até que a supressão adequada seja alcançada. Esta dose efetiva será considerada a dose de manutenção.
Em um estudo, uma única dose de acetato de leuprorrelina 3,75 mg foi administrada por via intramuscular em voluntárias saudáveis do sexo feminino. A absorção foi caracterizada por um aumento inicial da concentração plasmática, com pico de concentração após 04 horas variando entre 4,6 a 10,2 ng/mL. No entanto, acetato de leuprorrelina e seu metabólito inativo não puderam ser distinguidos através do método utilizado neste estudo.
Após um aumento inicial, as concentrações de leuprorrelina alcançaram um platô após 02 dias da administração e esta concentração se manteve relativamente estável por cerca de 04 a 05 semanas, com concentrações plasmáticas de cerca de 0,30 ng/mL. Como a administração do medicamento é mensal, o limite máximo diário de administração não é aplicável.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Lectrum?
Em caso de esquecimento de dose, entre em contato com o seu médico que lhe orientará como proceder em caso de esquecimento de dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Densidade mineral óssea
Pode ocorrer alterações da densidade mineral óssea (perda da massa óssea) em mulheres e em homens com câncer de próstata em tratamento prolongado. Não há estudos em homens quanto a reversibilidade da perda de massa óssea após a retirada do acetato de leuprorrelina. Em mulheres, a perda de massa óssea pode ser reversível após a suspensão do tratamento com acetato de leuprorrelina.
Convulsões
Foram observadas convlusões em pacientes recebendo agonistas de LH-RH, incluindo acetato de leuprorrelina. Entre os pacientes estão mulheres, população pediátrica, pacientes com histórico de crises convulsivas, epilepsia, distúrbios cerebrovasculares, anomalias do sistema nervoso central ou tumores, e em pacientes que utilizaram medicamentos concomitantes que são associados com convulsões como bupropiona e inibidores da recaptação de serotonina. Convulsões também foram relatadas em pacientes fora das condições mencionadas acima.
Homens
Inicialmente, o acetato de leuprorrelina, como qualquer agonista LH-RH, causa aumento de aproximadamente 50% nos níveis séricos de testosterona durante a primeira semana de tratamento.
Ocasionalmente pode-se desenvolver breve piora dos sintomas, ou maior ocorrência de sinais e sintomas do câncer de próstata durante as primeiras semanas de tratamento com acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito. Um pequeno número de pacientes pode experimentar um aumento temporário de dor nos ossos, que pode ser controlado sintomaticamente.
Pessoas nas quais o tumor atingiu os ossos da coluna (vértebras) e/ou que não conseguem urinar devido à obstrução pelo tumor devem ficar mais atentas nas primeiras semanas do tratamento e avisar o médico, o mais rápido possível, se perceberem piora ou surgimento de alguma outra reação desagradável.
Hiperglicemia (alta concentração de glicose no sangue) e um aumento do risco de desenvolvimento de diabetes foram reportados em homens recebendo agonistas do LH-RH
Hiperglicemia pode representar o desenvolvimento de diabetes mellitus ou o agravamento do controle da glicemia (glicose no sangue) em pacientes com diabetes. O médico deve realizar monitoramento periódico da glicose sanguínea e/ou hemoglobina glicosilada (HbA1c) em pacientes recebendo agonistas do LH- RH e controlados de acordo com as práticas atuais para o tratamento de hiperglicemia ou diabetes.
Aumento do risco de desenvolvimento de infarto do miocárdio (músculo do coração), morte súbita cardíaca e acidente vascular cerebral associados com o uso de agonistas do LH-RH tem sido relatados em homens. O risco é relativamente baixo baseado nas probabilidades e razões reportadas e, deve ser avaliado cuidadosamente pelo médico ao determinar o tratamento de pacientes com câncer de próstata, juntamente com os fatores de risco cardiovascular.
Pacientes recebendo agonistas de LH-RH devem ser monitorados sobre sinais e sintomas sugestivos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e que devem ser controlados pelo médico.
Efeitos no Eletrocardiograma
Os médicos devem avaliar o risco benefício antes de iniciar a administração do acetato de leuprorrelina em pacientes com histórico ou fator de risco para alterações no eletrocardiograma e em pacientes que fazem uso concomitante de medicamentos que podem resultar nesta alteração. O uso concomitante de medicamentos antiarrítmicos de Classe IA (quinidina, disopiramida) ou Classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxiloxacina, antipsicóticos ou medicamentos que podem provocar alterações no eletrocardiograma, deve ser cuidadosamente avaliado.
Exames laboratoriais
Na maioria dos pacientes os níveis de testosterona se elevam acima dos valores normais na primeira semana de tratamento, retornando a esses valores ou abaixo deles no final da segunda semana.
Mulheres
Endometriose/mioma no útero:
Acetato de leuprorrelina não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal de causa desconhecida.
Crianças
Se o tratamento não for feito corretamente ou as doses forem erradas, o medicamento pode não controlar a puberdade precoce da criança. A falta de controle da doença faz com que os sinais de puberdade voltem, tais como, menstruação, desenvolvimento das mamas e crescimento dos testículos e, no futuro, podem causar problemas na estatura na vida adulta.
Homens
- Neoplasia benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos): aumento do tumor da próstata, piora do câncer de próstata.
- Alterações do metabolismo e nutrição: ganho de peso, perda de peso.
- Alterações psiquiátricas: perda ou diminuição da libido (desejo sexual), aumento da libido (desejo sexual).
- Alterações do sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça), fraqueza muscular.
- Alterações vasculares: vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos), fogachos (ondas de calor), hipotensão (pressão baixa), hipotensão postural.
- Alterações de pele e tecidos subcutâneos: pele seca, hiperidrose (transpiração aumentada), rash (vermelhidão da pele), urticária (alergia de pele), crescimento anormal de pelos, alterações do cabelo, suores noturnos, hipotricose (queda de pelos), alterações na pigmentação da pele, suor frio, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).
- Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), sensibilidade nas mamas, disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção), dor testicular, aumento das mamas, dor na próstata, inchaço do pênis, alterações no pênis, atrofia testicular.
- Alterações gerais e no local da aplicação: ressecamento das mucosas. Alterações investigacionais: aumento do PSA,diminuição da densidade óssea. Longa exposição (6 a 12 meses): diabetes mellitus, tolerância à glicose prejudicada, aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do triglicérides, osteoporose.
Mulheres
- Alterações do metabolismo e nutrição: ganho de peso, perda de peso.
- Alterações psiquiátricas: perda ou diminuição do libido (desejo sexual), aumento do libido (desejo sexual), efeitos na labilidade emocional (instabilidade do humor). Alterações do sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça).
- Alterações vasculares: vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos), fogachos (ondas de calor), hipotensão (pressão baixa).
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: acne (espinhas), seborreia (aumento da oleosidade do couro cabeludo), pele seca, urticária (alergia de pele), odor anormal na pele, hiperidrose (transpiração aumentada), crescimento anormal dos pelos, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos), alterações capilares, eczema (vermelhidão e descamação da pele), alterações nas unhas, suores noturnos.
- Alterações do sistema reprodutor: hemorragia vaginal, dismenorreia (cólica menstrual), alterações na menstruação, aumento das mamas, ingurgitamento mamário (leite empedrado), atrofia mamária (redução das mamas), corrimento genital, corrimento vaginal, galactorreia (produção excessiva de leite fora do período pós- parto ou de lactação), dor mamária, metrorragia (sangramento do útero), sintomas da menopausa, dispareunia (sensação de dor durante o ato sexual), alterações uterinas, vulvovaginites (inflamação dos tecidos da vagina), menorragia (menstruação anormalmente longa e intensa).
- Alterações gerais e no local da aplicação: sensação de calor e irritabilidade.
- Alterações investigacionais: diminuição da densidade óssea.
- Longa exposição (6 a 12 meses): diabetes mellitus, tolerância à glicose prejudicada, aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do triglicérides, osteoporose.
Crianças
- Alterações psiquiátricas: efeitos na labilidade emocional (instabilidade do humor).
- Alterações do sistema nervoso: cefaléia (dor de cabeça).
- Alterações vasculares: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos).
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: acne, seborréia, rash incluindo eritema multiforme (vermelhidão na pele).
- Alterações do sistema reprodutor: hemorragia vaginal, corrimento vaginal, vulvovaginites (inflamação dos tecidos da vagina).
- Alterações gerais e no local da aplicação: dor, reações no local da injeção incluindo abscessos.
Homens
- Câncer de próstata: Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona aumentaram acima dos valores basais durante a primeira semana, diminuindo depois disso a níveis basais ou inferiores, no final da segunda semana de tratamento. Esse aumento transitório nos níveis hormonais foi ocasionalmente associado a uma piora temporária dos sinais e sintomas. Atenção especial deve ser dedicada aos pacientes com metástases (tecido tumoral distante de seu local de origem) vertebrais e/ou obstrução urinária ou hematúria (sangue na urina), pois um potencial agravamento dos sinais e sintomas no início do tratamento pode acarretar problemas neurológicos, tais como fraqueza e/ou parestesia (sensações cutâneas subjetivas) dos membros inferiores ou piora dos sintomas urinários.
As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento ) em estudos clínicos.
Como o acetato de leuprorrelina apresenta múltiplas indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reações adversas de pós comercialização podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações no metabolismo e nutrição: aumento de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: diminuição da libido (desejo sexual).
- Alterações vasculares: fogachos (ondas de calor), vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos).
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: hiperidrose (suor excessivo).
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: dor nos ossos. Alterações renais e urinárias: noctúria (urina noturna).
- Alterações do sistema reprodutor: disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção), distúrbios testiculares.
- Alterações gerais e no local da administração: fadiga, reação no local da injeção.
- Alterações investigacionais: aumento da desidrogenase lática no sangue.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções e infestações: bronquite, infecção no trato urinário.
- Alterações no sangue e sistema linfático: anemia.
- Alterações no metabolismo e nutrição: anorexia (perda de apetite), perda de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: insônia, depressão, diminuição do libido (desejo sexual).
- Alterações no sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça), parestesia (sensações cutâneas subjetivas).
- Alterações vasculares: linfoedema (inchaço), hipertensão (pressão alta), tromboflebite (inflamação e obstrução das veias).
- Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino: dispneia (falta de ar), asma.
- Alterações gastrintestinais: constipação (prisão de ventre), náusea, vômito, diarreia.
- Alterações de pele e tecidos subcutâneos: prurido (coceira), hiperidrose (transpiração aumentada).
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: artralgia (dor nas articulações), dor nas costas, fraqueza muscular, dor nas extremidades. Alterações renais e urinárias: disúria (desconforto ou dor ao urinar), hematúria (sangue na urina).
- Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia (aumento das mamas nos homens), disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção), atrofia testicular (redução dos testículos).
- Alterações gerais e no local da aplicação: dor, edema (inchaço) periférico, astenia (fraqueza), edema (inchaço), massa e dor no local da injeção, sintomas de gripe, fadiga.
- Investigações: aumento da fosfatase alcalina no sangue, aumento da desidrogenase láctica, aumento do PSA, aumento da ALT, aumento da AST, aumento da GGT, alterações no eletrocardiograma.
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções e infestações: infecção cística (da bexiga), infecção viral, candidíase, sepsis (infecção generalizada), rinite (inflamação nasal), infecção fúngica de pele. Neoplasia benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos): pseudolinfoma (alteração benigna do sistema linfático), neoplasmas (câncer).
- Alterações no sangue e sistema linfático: eosinofilia (aumento das células eosinófilos no exame de sangue).
- Alterações no sistema imunológico: hipersensibilidade (alergia).
- Alterações no metabolismo e nutrição: hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue), desidratação, aumento de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: insônia, distúrbios do sono e depressão.
- Alterações no sistema nervoso: tontura, sonolência, tremor, crises convulsivas parciais simples (tipo de crise
- convulsiva), parestesia (sensações cutâneas subjetivas).
- Alterações visuais: ambliopia (olho vago).
- Alterações auditivas: dor no ouvido, zumbido.
- Alterações cardíacas: angina pectoris (dor no peito), insuficiência cardíaca (redução da função do coração), bradicardia (redução do ritmo do coração), bloqueio atrioventricular (tipo de arritmia), arritmia (alteração do ritmo do coração), extrasístoles ventriculares (alteração do ritmo do coração).
- Alterações vasculares: aneurisma (dilatação de um vaso), colapso circulatório (perda da capacidade de circulação do sangue), hematoma, rubor, angiopatia (doença dos vasos sanguíneos), hipertensão (pressão alta), circulação periférica pobre.
- Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino: tosse, doença pulmonar obstrutiva crônica (doença degenerativa crônica dos pulmões), epistaxe (sangramento nasal), hemoptise (tosse com sangue), enfisema.
- Alterações gastrointestinais: gastrite.
- Alterações hepatobiliares: hepatite colestática (inflamação do fígado), lesão hepatocelular (lesão do fígado).
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: alopécia (perda dos cabelos), rash (vermelhidão na pele), pele seca, rash maculo-papular, alterações nos pelos, suores noturnos.
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia (dor muscular), espasmos musculares (contrações musculares), dor nos ossos, fraqueza muscular, dor nas extremidades.
- Alterações renais e urinárias: incontinência urinária (perda do controle da urina), polaciúria (aumento do número de micções), retenção urinária (dificuldade de urinar e esvaziar a bexiga), distúrbios da micção, disúria (dificuldade para urinar), hematúria (sangue na urina), poliúria (aumento do volume de urina).
- Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), aumento das mamas.
- Alterações gerais e no local da aplicação: dor no peito, edema gravitacional (edema dos membros), ressecamento da mucosa, mal estar, perturbação da marcha (alteração no andar), astenia (fraqueza), inflamação no local da injeção, eritema no local da injeção, irritação no local da injeção e calafrios.
- Investigações: aumento da faixa de sedimentação das hemácias, aumento da testosterona no sangue, diminuição da hemoglobina, aumento da ureia no sangue, aumento do ácido úrico, aumento do cálcio no sangue, aumento da ALT, aumento da gama-glutamiltransferase, diminuição da contagem de plaquetas, presença de proteína na urina, aumento da contagem de glóbulos brancos, aumento da contagem de reticulócitos.
- Lesões, envenenamentos e complicações processuais: fratura, lesões na cabeça, queda, oclusão de dispositivo.
- Procedimentos médicos e cirúrgicos: excisão (remoção cirúrgica) do tumor, ressecção transuretral da bexiga, litotripsia (quebra de pedras nos rins por ondas de choque).
Mulheres
As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos clínicos para o tratamento de endometriose, fibroma uterino e câncer de mama.
Como o acetato de leuprorrelina apresenta múltiplas indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reaçõesadversas de pós comercialização podem não ser aplicados para todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.
Casos de tromboembolismo arterial e venoso graves foram reportados, incluindo trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório. Apesar da relação temporal reportada em alguns casos, a maioria foi confundida por fatores de risco ou uso de medicamentos concomitantes. A existência de uma associação causal entre o uso de agonista de LH-RH e estes eventos é desconhecida.
Alterações na Densidade Óssea
Em pacientes com endometriose, a densidade óssea vertebral medida diminuiu em média 3,2% em seis meses em comparação com os valores no pré-tratamento. Para estes pacientes que foram testados com 6 ou 12 meses após a descontinuação do tratamento, a média de densidade óssea retornou para 2% com os valores de pré-tratamento. Quando Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg foi administrado por 3 meses em pacientes com fibroma uterino (mioma), a densidade óssea vertebral trabecular revelou uma diminuição média de 2,7% em comparação com os valores basais. Seis meses após a descontinuação do tratamento, uma tendência para a recuperação foi observada.
Endometriose
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações no metabolismo e nutrição: aumento de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: labilidade emocional afetada (instabilidade do humor), nervosismo, diminuição do libido (desejo sexual), insônia, depressão, nervosismo/ansiedade.
- Alterações no sistema nervoso: tontura, cefaleia (dor de cabeça).
- Alterações vasculares: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos).
- Alterações gastrointestinais: náusea.
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: acne (espinhas).
- Alterações no sistema reprodutor: vaginites (inflamação dos tecidos da vagina).
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações no metabolismo e nutrição: hipercolesterolemia (nível alto de colesterol no sangue), perda de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: depressão maior, ansiedade, estado confusional, hostilidade (agressividade).
- Alterações no sistema nervoso: parestesia (sensações cutâneas subjetivas), enxaqueca (dor de cabeça), hipertonia (aumento anormal do tônus muscular).
- Alterações visuais: falha na visão, ambliopia (olho vago).
- Alterações auditivas e do labirinto: vertigem (tontura).
- Alterações cardíacas: palpitações.
- Alterações gastrintestinais: constipação (prisão de ventre), náusea e vômito, diarreia, boca seca, dor abdominal.
- Alterações de pele e tecidos subcutâneos: alopécia (queda de cabelo), equimose (hematoma), seborreia (aumento da oleosidade do couro cabeludo), rash (vermelhidão da pele), pele seca, hiperidrose (transpiração aumentada), hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: artropatia (lesão articular), artralgia (dor nas articulações), dor nas costas, rigidez da nuca, dor no pescoço.
- Alterações renais e urinárias: disúria (dificuldade para urinar).
- Alterações do sistema reprodutor: atrofia mamária (redução das mamas), corrimento genital, dor nas mamas, dor pélvica.
- Alterações gerais e no local da aplicação: astenia (fraqueza), dor, dor peitoral, edema (inchaço), edema periférico, dor no local da injeção, calafrios, sede.
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções e infestações: infecção, pielonefrite (infecção do trato urinário), furunculose (aparecimento de furúnculos).
- Alterações no metabolismo e nutrição: anorexia (perda de apetite), aumento do apetite.
- Alterações psiquiátricas: distúrbios da personalidade, delírio, pensamentos anormais, temperamento eufórico, apatia.
- Alterações no sistema nervoso: sonolência, amnésia (perda da memória), síncope (desmaio), ataxia (perda de coordenação dos movimentos).
- Alterações visuais: distúrbios visuais, dor ocular.
- Alterações cardíacas: taquicardia (batimento cardíaco acelerado).
- Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino: epistaxe (sangramento nasal), disfonia (distúrbios da voz).
- Alterações gastrointestinais: distensão abdominal, dispepsia (indigestão), flatulência, gastrite, sangramento da gengiva.
- Alterações hepatobiliares: amolecimento do fígado.
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: rash (vermelhidão da pele) maculo- papular, reação de fotossensibilidade (reação a luz do sol), alterações do cabelo. Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia (dor muscular), artrite (inflamação das articulações).
- Alterações renais e urinárias: incontinência urinária (perda do controle da urina), polaciúria (aumento da freqüência no número de micções).
- Alterações no sistema reprodutor: aumento das mamas, ingurgitamento mamário (leite empedrado), galactorreia (produção de leite fora do período pós- parto ou de lactação).
- Alterações gerais e no local da aplicação: edema (inchaço) facial, edema generalizado, reação, massa e hipersensibilidade (alergia) no local da injeção.
Fibroma uterino (mioma)
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações no sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça).
- Alterações vasculares: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos).
- Alterações no sistema reprodutor: vulvovaginites (inflamação na vagina).
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações no metabolismo e nutrição: ganho ou perda de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: labilidade emocional afetada (instabilidade do humor), nervosismo, diminuição do libido (desejo sexual), insônia, depressão.
- Alterações no sistema nervoso: tontura, parestesia (alteração da sensibilidade das extremidades), hipertonia (aumento do tônus muscular).
- Alterações gastrointestinais: náusea, flatulência, diarreia, dor abdominal.
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: rash (vermelhidão da pele), pele seca, hiperidrose.
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: artropatia (lesão das articulações), artralgia (dor nas articulações), dor nas costas.
- Alterações do sistema reprodutor: dor nas mamas.
- Alterações gerais e no local da aplicação: dor, edema (inchaço) periférico, astenia (fraqueza), dor no local da injeção, calafrios.
- Investigações: teste de função do fígado anormal.
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções e infestações: rinite (inflamação nasal), candidíase,vulvovaginal (infecção por Candida), gripe.
- Alterações no metabolismo e nutrição: aumento do apetite.
- Alterações psiquiátricas: ansiedade.
- Alterações no sitema nervoso: disgeusia (distorção ou diminuição do paladar), enxaqueca (dor de cabeça).
- Alterações visuais: conjuntivite (inflamação dos olhos).
- Alterações cardíacas: taquicardia (aumento do rítmo do coração).
- Alterações gastrintestinais: constipação (prisão de ventre), vômito, náusea e vômito, boca seca.
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: odor de pele anormal, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos),
- alterações nas unhas, descoloração da pele, dermatite bolhosa (inflamação da pele com bolhas).
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia (dor muscular).
- Alterações no sistema reprodutor: alterações menstruais, dor pélvica, metrorragia (sangramento do útero),
- menorragia (menstruação anormalmente longa e intensa).
- Alterações gerais e do local da administração: dor no peito, edema (inchaço), massa no local da injeção, agravamento das condições do paciente.
- Investigações: testes laboratoriais anormais.
Câncer de mama
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações no metabolismo e nutrição: aumento do apetite, aumento ou perda de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: variações de humor, nervosismo, insônia, depressão.
- Alterações no sistema nervoso: tontura, cefaleia.
- Alterações vasculares: fogachos (ondas de calor).
- Alterações gastrointestinais: náuseas.
- Alterações de pele e do tecido subcutâneo: hiperidrose (suor excessivo).
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: artralgia (dores articulares), dor nas costas.
- Alterações gerais e no local da aplicação: astenia (fraqueza), dor e endurecimento no local da injeção, sensação de calor, deterioração da saúde física.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções e infestações: infecção do trato urinário, nasofaringite.
- Alterações no sistema hematológico e linfático: anemia por deficiência de ferro.
- Alterações no metabolismo e nutrição: diminuição do apetite.
- Alterações psiquiátricas: distúrbios do sono, labilidade emocional (humor instável), ansiedade.
- Alterações no sistema nervoso: tontura postural, parestesia (alteração da sensibilidade das extremidades), sonolência, distúrbios de memória, hipoestesia (perda ou redução da sensibildade das extremidades), tremor, convulsão local.
- Alterações visuais: conjuntivite (inflação nos olhos), visão embaçada.
- Alterações no ouvido e labirinto: surdez, enjoo, inchaço auricular (do ouvido), zumbido.
- Alterações cardíacas: palpitações (sensação das batidas cardíacas).
- Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino: epistaxe (sangramento nasal), aumento de catarro, dispneia (falta de ar), tosse, dor na orofaringe (garganta).
- Alterações gastrointestinais: constipação, vômito, distenção abdominal, diarreia, gengivite, gastrite, dor abdominal superior, dor abdominal inferior, estomatite, enjoo, dor abdominal, desconforto abdominal, alterações na língua.
- Alterações hepato-biliares: função hepática anormal, esteatose hepática (aumento da gordura no fígado).
- Alterações de pele e tecidos subcutâneos: eritema (vermelhidão da pele), alopécia (queda do cabelo), acne (espinhas), rash (vermelhidão), eczema (vermelhidão com descamação da pele), urticária (alergia de pele), suores noturnos, alteração da pigmentação da pele.
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: dor óssea, osteoartrite, contrações musculares, dor no pescoço, fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética, periartrite (inflamações em volta das articulações).
- Alterações renais e urinárias: polaciúria (aumento da vontade de urinar), noctúria (urina noturna).
- Alterações no sistema reprodutor: corrimento vaginal, dor nas mamas, metrorragia (sangramento uterino), sintomas da menopausa, vulvovaginite (inflamação da vagina), dismenorreia (cólica menstrual), menorragia (menstruação anormalmente longa e intensa).
- Alterações gerais e no local da aplicação: dor no peito, edema (inchaço), edema periférico, fadiga (cansaço), pirexia (febre), reação, prurido (coceira), e/ou eritema (vermelhidão) no local da injeção, irritabilidade, mal estar.
- Investigações: sangue oculto nas fezes.
- Lesões, envenenamentos e complicações processuais: dor durante o procedimento.
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções e infestações: infecção no trato respiratório superior.
- Alterações hematológicas e do sistema linfático: leucopenia (redução das células de defesa do sangue).
- Alterações no metabolismo e nutrição: anorexia (perda do apetite).
- Investigações: aumento da temperatura corpórea.
Crianças
As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos clínicos para o tratamento de puberdade precoce.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações gerais e no local da aplicação: dor no local da injeção.
Reação comum (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alterações no metabolismo e nutrição: retardo no crescimento, ganho de peso anormal.
- Alterações psiquiátricas: labilidade emocional afetada (instabilidade do humor), alterações de humor.
- Alterações no sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça).
- Alterações vasculares: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos).
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: acne, rash (vermelhidão), odor anormal da pele.
- Alterações no sistema reprodutor: ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), vulvovaginite (inflamação dos tecidos da vagina).
- Alterações gerais e no local da aplicação: dor, reação no local da injeção, aumento de peso.
Reação incomum (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções e infestações: infecção, rinite (inflamação nasal), gripe, faringite (inflamação na garganta), sinusite (inflamação dos seios nasais).
- Neoplasia benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos): câncer cervical (colo uterino).
- Alterações no sistema imunológico: hipersensibilidade (alergia).
- Alterações endócrinas: puberdade precoce, bócio. Alterações no metabolismo e nutrição: aumento do apetite.
- Alterações psiquiátricas: nervosismo, depressão.
- Alterações no sistema nervoso: sonolência, síncope (desmaio), hipercinesia (movimentos exagerados).
- Alterações cardíacas: bradicardia (diminuição da frequência cardíaca). Alterações vasculares: hipertensão (pressão alta), distúrbios vasculares periféricos.
- Alterações no sistema respiratório, torácico e no mediastino: epistaxe (sangramento nasal), asma.
- Alterações gastrointestinais: constipação (prisão de ventre), náuseas e vômitos, disfagia (dificuldade de deglutição), gengivite (inflamação das gengivas), dispepsia (indigestão).
- Alterações na pele e tecido subcutâneo: alopecia (perda de cabelos), hirsutismo (crescimento excessivo de pelos), alterações nos pelos, alterações nas unhas, leucoderma (perda localizada da pigmentação da pele), hipertrofia da pele, púrpura.
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia (dor muscular), artropatia (lesão articular), miopatia (doenças musculares), artralgia (dor nas articulações).
- Alterações renais e urinárias: incontinência urinária.
- Alterações no sistema reprodutor: hemorragia vaginal, distúrbios cervicais, dismenorreia (cólica menstrual), alterações menstruais, aumento das mamas, corrimento vaginal, dor nas mamas, feminilização adquirida.
- Alterações gerais e no local da aplicação: edema (inchaço) periférico, pirexia (febre), hipertrofia, agravamento das condições do paciente. Investigações: anticorpo antinuclear positivo, aumento da velocidade de sedimentação das hemácias.
Farmacovigilância pós-comercialização
As reações adversas a seguir foram observadas com esta ou outras formulações de acetato de leuprorrelina injetável, durante o período de comercialização do produto. Para sua maioria, a relação causa-efeito não foi estabelecida. Algumas dessas reações adversas podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. As reações foram reportadas voluntariamente de uma população de taxa de exposição desconhecida. Por isso não é possível estimar a verdadeira incidência de reações adversas e sua frequência é desconhecida. As reações foram relatadas por homens,mulheres e crianças.
- Infecções e infestações: infecção, infecção no trato urinário, faringite (inflamação da faringe), pneumonia.
- Neoplasmas benignos, malignos ou inespecíficos: carcinoma de pele (câncer de pele).
- Alterações hemolinfáticas: anemia.
- Alterações no sistema imunológico: reação anafilática (reação alérgica grave).
- Alterações endócrinas: bócio e apoplexia hipofisária (hemorragia súbita e severa na hipófise resultando em prejuízo permanente de sua função).
- Alterações no metabolismo e nutrição: diabetes mellitus, aumento do apetite, hipoglicemia (diminuição das concentrações de glicose no sangue), hipoproteinemia (diminuição da concentração de proteínas no sangue), desidratação, hiperlipidemia (aumento da concentração de gorduras no sangue), hiperfosfatemia (aumento da concentração de fosfato no sangue).
- Alterações psiquiátricas: alteração do humor, nervosismo, aumento da libido (desejo sexual), insônia, alterações do sono, depressão, ansiedade, delírio, ideia suicida, tentativa de suicídio, choro, irritabilidade, impaciência, raiva, comportamento agressivo.
- Alterações neurológicas: tontura, cefaleia (dor de cabeça), parestesia (sensações cutâneas subjetivas), letargia (apatia, perda temporária e completa da sensibilidade e dos movimentos), transtorno de memória, disgeusia (distorção ou diminuição do senso do paladar), hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região), síncope (desmaio), neuropatia periférica (alteração dos nervos periféricos), acidente vascular cerebral (derrame), perda da consciência, crise isquêmica transitória, paralisia, neuromiopatia, convulsão.
- Alterações visuais: visão embaçada, distúrbios visuais, visão anormal, ambliopia (olho vago), olhos secos.
- Alterações no ouvido e labirinto: zumbido, distúrbios de audição.
- Alterações cardíacas: insuficiência cardíaca congestiva (perda da capacidade do coração de bombear sangue com eficiência), arritmia (alteração do ritmo cardíaco), infarto do miocárdio, angina pectoris (dor no peito), taquicardia (aumento da frequência cardíaca), bradicardia (baixa frequência cardíaca), morte súbita cardíaca, sopros cardíacos.
- Alterações vasculares: linfoedema (inchaço), hipertensão (pressão alta), flebite (inflamação nas veias), trombose (obstrução das veias), hipotensão (pressão baixa), veias varicosas (varizes), fogachos (ondas de calor), rubor (vermelhidão).
- Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino: atrito pleural, fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por um tecido de cicatrização), epistaxe (sangramento nasal), dispneia (falta de ar), tosse, efusão pleural, infiltração pulmonar (alteração pulmonar característica ao exame de radiografia), distúrbios respiratórios, congestão sinusal (congestão nasal e dos seios da face), embolia pulmonar (obstrução dos vasos pulmonares), hemoptise (tosse com sangue), doença intersticial pulmonar (inflamação dos tecidos mais profundos do pulmão).
- Alterações gastrointestinais: constipação (prisão de ventre), náusea, vômito, hemorragia gastrointestinal, distensão abdominal, dor abdominal, diarreia, disfagia (dificuldade de deglutir), boca seca, úlcera duodenal, distúrbios gastrointestinais, úlcera péptica, pólipo retal.
- Alterações hepatobiliares: função hepática (do fígado) anormal, lesão grave no fígado, icterícia (coloração amarelada da pele, mucosas e olhos).
- Alterações na pele e tecido subcutâneo: alopecia (queda de cabelo), equimose (manchas roxas), rash (vermelhidão), pele seca, reação de fotossensibilidade (sensibilidade a exposição solar), urticária (coceira, vermelhidão e inchaço), dermatite (inflamação da pele), crescimento anormal dos pelos, prurido (coceira), distúrbios de pigmentação, lesão de pele, hiperidrose (suor excessivo).
- Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia (dor muscular), edema (inchaço) ósseo, artropatia (distúrbios articulares), artralgia (dor nas articulações), espondilite anquilosante (doença das articulações sacroilíacas e da coluna lombar), sintomas de tenossinovite (inflamação dos tendões próximo as articulações).
- Alterações renais e urinárias: incontinência urinária (perda de controle da urina), polaciúria (aumento da freqüência no numero de micção), urgência urinária, hematúria (sangue na urina), espasmos da bexiga, distúrbios do trato urinário, obstrução do trato urinário.
- Alterações no sistema reprodutivo: ginecomastia (aumento da mama em homens), sensibilidade nas mamas, atrofia testicular (diminuição do tamanho dos testículos), dor testicular, dor nas mamas, alterações testiculares, edema peniano (inchaço no pênis), distúrbios penianos, dor prostática, distúrbios menstruais, hemorragia vaginal.
- Alterações gerais e no local da administração: dor, edema (inchaço), dor no peito, astenia (fraqueza muscular), pirexia (febre), reação, inflamação, dor e/ou endurecimento no local da injeção, abscessos estéreis no local da injeção, hematomas no local da injeção, calafrio, nódulo, sede, aumento de peso, inflamação e fibrose pélvica.
- Investigações: aumento de ureia, ácido úrico, creatina ou cálcio no sangue, eletrocardiograma anormal, alterações no ECG/isquemia, anormalidade das provas de função hepática, redução da contagem de plaquetas, hipopotassemia (diminuição dos níveis de potássio no sangue), leucopenia (diminuição de glóbulos brancos no sangue), leucocitose (aumento de glóbulos brancos no sangue), aumento de TP, aumento de TTP, hiperlipemia (aumento da gordura no sangue) (LDL-colesterol e de triglicérides), aumento de bilirrubina.
- Lesões, envenenamentos e complicações processuais: fratura de coluna.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
3,75 mg de aceto de leuprorrelina.
Excipientes: gelatina, PLGA: copolímero de ácido DL-lático / ácido glicólico (75:25 mol%), manitol, cloreto de metileno, alcool polivinílico.
Cada ampola de diluente contém:
Excipientes: carmelose sódica, manitol, polissorbato 80 e água para injeção q.s.p. 1,5 mL.
Apresentação do Lectrum
Lectrum (acetato de leuprorrelina) pó liofilizado para suspensão injetável de 3,75 mg. Embalagem contém 1 frascoampola com 3,75 mg de acetato de leuprorrelina, 1 ampola de diluente, 1 seringa descartável e 2 agulhas.
Uso intramuscular.
Uso adulto e pediátrico.
Em casos de superdosagem, isto é, se a pessoa usar grande quantidade desse medicamento, deverá procurar socorro médico o mais rápido possível.
Os pacientes deverão ser monitorados cuidadosamente, devendo ser adotadas medidas de suporte e tratamento dos sintomas entre eles:
Falta de ar, desânimo, irritação no local onde foi aplicada a injeção.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.
No caso da indicação deste medicamento no tratamento do câncer de próstata, vide item Quais cuidados devo ter ao usar o Lectrum? – Câncer de Próstata.
Os exames que medem a quantidade dos hormônios no sangue das mulheres somente voltam ao normal depois de 3 meses da descontinuação do medicamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg
Câncer de próstata
A eficácia de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg foi comprovada em um estudo prospectivo, aberto, para a avaliação da segurança e eficácia do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg, em apresentação de 3,75mg, mensal, numa população de 205 pacientes com câncer de próstata avançado. O objetivo principal do estudo era avaliar a eficácia, através da observação dos níveis de testosterona, que deveriam permanecer em níveis de castração (≤ 50ng/dL) no período de 45 meses de observação. O nível médio pré-tratamento de testosterona reduziu de 350 ng/dL para 21 ng/dL após quatro semanas e 20 ng/dL após 45 meses de tratamento. A eficácia clínica a longo prazo pode ser expressa pela melhor resposta ao tratamento no período: resposta completa – 10,7%; resposta parcial – 49,8%; sem alterações – 34,1%, progressão – 1,5%, sem dados – 3,9%. A mediana de tempo para progressão foi de 12 (15 ± 11) meses.
Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg teve sua eficácia comprovada no tratamento de câncer de próstata avançado e metastático, em estudos prospectivos, randomizados e multicêntricos.1,2
No estudo I1 foram randomizados 237 pacientes com câncer de próstata avançado ou metastático, tratados com a apresentação mensal do Acetato de Leuprorrelina 3,75mg (grupo 1) ou com a apresentação trimestral do Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg (grupo 2) durante 9 meses de tratamento.
Ambas apresentações produziram efeitos idênticos, com uma queda pronunciada nos níveis séricos de testosterona e gonadotropinas, e redução dos níveis de “PSA” (Antígeno Prostático Específico). Após 9 meses de tratamento, os níveis de “PSA” se normalizaram (≤ 4 ng/ml) em 65,2% e 66,1% dos pacientes nos grupos 1 e 2 respectivamente. A resposta clínica, avaliada pelos critérios de remissão da “EORTC” (Organização Européia para Pesquisa e Tratamento do Câncer), foram comparáveis para ambas as apresentações (tabela 1).
– | Grupo 1 (3,75 mg mensal) | Grupo 2 (11,25 mg trimestral) | ||
N | (%) | N | (%) | |
Remissão Completa (RC) | 4 | (5) | 9 | (5,7) |
Remissão Parcial (RP) | 29 | (36,3) | 53 | (33,8) |
Estabilização (E) | 32 | (40) | 64 | (40,8) |
Progressão | 5 | (6,3) | 8 | (5,1) |
Dados perdidos | 10 | (12,5) | 23 | (14,6) |
Resposta Global “EORTC” (RC+RP+E) | 65 | (81,3) | 126 | (80,3) |
No estudo II2 foi avaliada a resposta a longo prazo (43 meses) através do seguimento de uma parte dos pacientes do estudo anterior. Na Alemanha, 62 pacientes fizeram uso de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg na sua apresentação trimestral de 11,25 mg. O estudo de seguimento a longo prazo foi fechado com 37 pacientes deste grupo, pois 25 pacientes faleceram no decorrer do estudo.
Foi conseguido adequada supressão dos níveis séricos de testosterona, o percentual total de supressão em 444 medições realizadas em todos os 62 pacientes durate o período de tratamento foi de 98%.
Em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração, estudos clínicos mostraram benefício com a adição de agentes como os inibidores do eixo androgênico acetato de abiraterona e enzalutamida, os taxanos docetaxel e cabazitaxel, e o radiofármaco Ra-223 para agonistas de LH-RH como a Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg.
Ginecologia
Em um estudo farmacocinético/farmacodinâmico de mulheres saudáveis (N=20), foi observado o início da supressão do estradiol nos pacientes entre os dias 04 e a semana 04, após a dose. Por volta da terceira semana após a injeção, a concentração média do estradiol (8 pg/mL) estava na faixa de menopausa. Ao longo do restante do período de dose, os níveis séricos médios de estradiol variaram da menopausa ao folicular precoce.
O estradiol sérico foi suprimido para ≤20 pg/mL em todos os pacientes em quatro semanas de tratamento e permaneceu suprimido (≤40 pg/mL) em 80% dos pacientes até o final do intervalo de dose de 12 semanas, quando dois pacientes apresentaram valores entre 40 e 50 pg/mL. Quatro outros pacientes apresentaram, pelo menos, duas elevações consecutivas dos níveis de estradiol (variação de 43-240 pg/mL) durante o intervalo de dose de 12 semanas, mas não houve indicação de função lútea para qualquer um dos pacientes durante este período.
Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3 meses, induziu amenorreia em 85% (N=17) dos pacientes durante o mês inicial e em 100% deles durante o segundo mês, após a injeção. Todos os pacientes permaneceram amenorreicos ao longo do restante do intervalo de dose de 12 semanas. Os episódios de sangramento leve e de manchas foram relatados pela maior parte dos pacientes durante o primeiro mês após a injeção e por alguns outros pacientes em épocas posteriores. A menstruação voltou, em média, 12 semanas (variação de 2,9 a 20,4 semanas) após o término do intervalo de dose de 12 semanas. Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3 meses, produziu efeitos farmacodinâmicos similares em termos de supressão hormonal e menstrual para os pacientes que receberam o Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg durante os estudos clínicos controlados para o manejo da endometriose e da anemia causadas pelos fibromas uterinos.
Endometriose
Em estudos clínicos controlados, Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, uma vez ao mês por seis meses, demonstrou que é comparável ao danazol de 800 mg/dia no alívio dos sinais/sintomas clínicos da endometriose (dor pélvica, dismenorreia, dispareunia, sensibilidade pélvica e enrijecimento) e na redução dos implantes endometriais, de acordo com as evidências de laparoscopia.
A significância clínica da diminuição de lesões endometriais atualmente não é conhecida, além disso, o estadiamento laparoscópico não necessariamente se correlaciona à severidade dos sintomas.
Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, mensalmente, induziu a amenorreia em 74% e 98% dos pacientes após o primeiro e o segundo mês de tratamento, respectivamente.
A maior parte dos pacientes relatou episódios de sangramento leve ou de manchas. No primeiro, no segundo e no terceiro mês pós-tratamento, os ciclos menstruais normais retornaram em 7%, 71% e 95% dos pacientes, respectivamente, exceto pelas pacientes que engravidaram.
A Figura a seguir ilustra a porcentagem de pacientes com sintomas no baseline, na visita final de tratamento e o alívio sustentado aos 6 e aos 12 meses após a descontinuação do tratamento para os diversos sintomas avaliados durante os dois estudos clínicos controlados, incluindo todos os pacientes no final do tratamento e os que se elegeram a participar do período de acompanhamento. Pode-se levar a uma tendência leve nos resultados do período de acompanhamento, pois 75% dos pacientes originais iniciaram o estudo de acompanhamento, 36% foram avaliados aos 6 meses e 26% aos 12 meses.
Leiomioma Uterino (Fibroma uterino)
Em estudos clínicos controlados, a administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg por três ou seis meses demonstrou reduzir o volume uterino e do fibroma, portanto, permitindo alívio dos sintomas clínicos (inchaço abdominal, dor pélvica e pressão). O sangramento vaginal excessivo (menorragia e menometrorragia) diminuiu resultando em melhora dos parâmetros hematológicos.
Em três estudos clínicos, o registro dos pacientes não se baseou na condição hematológica. O volume do útero diminuiu em 41% e o volume do mioma diminuiu em 37% na visita final, de acordo com as evidências do ultrassom ou imagens por ressonância magnética (MRI). Além disso, esses pacientes apresentaram uma diminuição dos sintomas, incluindo o sangramento vaginal excessivo e o desconforto pélvico. O benefício ocorreu por volta dos três meses de terapia, mas foi observado ganho adicional com mais três meses de terapia com Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg. Noventa e cinco por cento (95%) desses pacientes tornaram-se amenorreicos, com 61%, 25%, e 4% com amenorreia no primeiro, segundo e terceiro mês de tratamento, respectivamente.
O acompanhamento pós-tratamento foi realizado com uma porcentagem pequena de pacientes que receberam Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg (N=46) dentre os 77% que demonstraram um aumento ≥ 25% no volume do útero durante a terapia. A menstruação, de um modo geral, retornou em duas semanas de supressão de terapia. O tempo médio para o retorno ao tamanho do útero pré-tratamento foi de 8,3 meses. O novo crescimento não pareceu estar relacionado com o volume de útero no pré-tratamento.
Em outro estudo clinico controlado, o registro dos pacientes baseou-se no hematócrito ≤ 30% e/ou hemoglobina ≤ 10,2 g/dL. A administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, concomitante com o ferro, produziu um aumento de ≥ 6% no hematócrito e de ≥ 2 g/dL em hemoglobina em 77% dos pacientes aos três meses de terapia. A alteração média no hematócrito foi de 10,1% e a alteração média na hemoglobina foi de 4,2 g/dL. Foi julgado que a resposta clínica ocorreria em um hematócrito de ≥ 36% e hemoglobina de ≥ 12 g/dL, permitindo, portanto, a doação autóloga de sangue antes da cirurgia. Aos três meses, 75% dos pacientes cumpriram esse critério.
Aos três meses, 80% dos pacientes experimentaram alívio ou da menorragia ou da menometrorragia. Assim como nos estudos anteriores, foram notados episódios de manchas e de sangramento do tipo menstrual em alguns dos pacientes. Nesse mesmo estudo, foi observada uma diminuição de ≥ 25% nos volumes do útero e do mioma em 60% e 54% dos pacientes, respectivamente. Foi observado que Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg aliviou os sintomas de inchaço, de dor pélvica e de pressão.
Não há evidências de que as taxas de gravidez aumentem ou que sejam afetadas adversamente pelo uso de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg.
Câncer de mama
A eficácia do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg no tratamento do câncer de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo, em 76 pacientes na perimenopausa. Foram feitas doses mensais de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, até se observar a progressão da doença. Foram feitas análises de resposta aos 3 e 6 meses de tratamento.
Resposta objetiva foi alcançada em 39 (51,3%) das pacientes após 3 meses em 23 (30,3%) dos pacientes após 6 meses, e foram definidas como remissão completa ou parcial ou estabilização da doença de acordo com os critérios da OMS utilizados na época (OMS 1979).
A eficácia do Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg no tratamento do câncer de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo, de fase III, randomizado, aberto, multicêntrico, que teve como comparador pacientes que eram submetidas a quimioterapia padrão com ciclofosfamida, metotrexato e fluouracil (CMF).3
No estudo TABLE3, 599 pacientes em pré-menopausa com diagnóstico de câncer de mama, positivos para receptor de estrogênio, confirmados histologicamente, nos estágios II ou IIIA, foram elegíveis para o estudo e randomizados, dentro de 6 semanas após o tratamento cirúrgico, em dois grupos de tratamento. No grupo 1 foram tratadas com o Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, 299 pacientes, e no grupo 2 foram tratadas com o esquema quimioterápico padrão CMF, 300 pacientes. O seguimento médio foi de 5,8 anos, a sobrevida livre de recidiva foi similar em ambos os grupos de tratamento (P=0.15). Uma análise exploratória da sobrevida global foi favorável ao grupo de tratamento com Acetato de Leuprorrelina de 11,25 mg, com uma taxa de sobrevida em 5 anos de 81% para o grupo 1 e de 71,9% para o grupo 2 (P=0.005). Também houve uma tendência maior de mortalidade relacionada ao câncer de mama no grupo 2.
Os resultados desse estudo demonstraram que o tratamento com Acetato de Leuprorrelina de 11,25mg, de uso trimestral é tão efetivo, e não é inferior ao tratamento quimioterápico padrão com CMF, nesta população de pacientes com diagnóstico de câncer de mama. Seus dados de eficácia podem também ser interpretados como dados que dão sustentação para a preparação mensal de 3,75 mg.
Puberdade Precoce
Nas crianças com puberdade precoce central (CPP), as gonadotrofinas estimuladas e basais são reduzidas para os níveis pré-puberdade. A testosterona e o estradiol são reduzidos aos níveis pré-puberdade nos meninos e nas meninas, respectivamente. A redução das gonadotrofinas permitirá o crescimento e o desenvolvimento físico e psicológico normais. A maturação natural ocorre quando as gonadotrofinas voltam aos níveis pré-puberdade após a descontinuação de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg. Um estudo foi realizado com um grupo de 55 indivíduos com puberdade precoce central (49 do sexo feminino e 6 do sexo masculino, nunca tratados anteriormente com agonistas de GnRH), tratados mensalmente com Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg até atingir a idade apropriada para a puberdade. Após a interrupção do tratamento, foi feito o acompanhamento de 40 indivíduos deste grupo Foram notados os seguintes efeitos fisiológicos com a administração crônica do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg nessa população de pacientes.
Crescimento Esquelético
Um aumento mensurável no comprimento do corpo pode ser notado, considerando que placas da epífise não se fecham prematuramente.
Crescimento dos Órgãos
Os órgãos reprodutores retornarão ao estado pré-puberdade.
Menstruação
O fluxo menstrual se presente, cessará.
Neste estudo em 22 das 55 crianças com puberdade precoce central, foram administradas doses de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg em suspensão de depósito a cada quatro semanas e os níveis plasmáticos foram determinados de acordo com as categorias de peso constantes na Tabela a seguir:
Intervalo de peso do paciente (kg) | Média do peso do grupo (kg) | Dose (mg) | Níveis plasmáticos (ng/mL) |
20,2 a 27,0 | 22,7 | 7,5 | 0,77± 0,33 |
28,4 a 36,8 | 32,5 | 11,25 | 1,25 ± 0,06 |
39,3 a 57,5 | 44,2 | 15 | 1,59 ± 0,65 |
A média de peso do grupo é determinada na semana 04 imediatamente antes da administração da injeção de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg. Os níveis do fármaco nas semanas 12 e 24 foram similares aos níveis da semana 04 |
Dados do Período de Tratamento
Durante o período de tratamento, a administração mensal deAcetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg suprimiu os níveis de gonadotropinas e esteróides sexuais a níveis pré-puberais. A supressão das concentrações de pico estimuladas por LH para valores < 1.75 mIU/mL foi atingida por 96% dos indivíduos no mês 1. O número e a porcentagem de indivíduos com supressão do pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL e o pico médio ± desvio padrão do pico estimulado por LH ao longo do tempo é apresentado na Tabela 1. A idade média ± DP no início do tratamento foi 7 ± 2 anos e a duração do tratamento foi 4 ± 2 anos. Seis meses após o fim do período de tratamento, o pico médio estimulado por LH foi de 20.6 ± DP 13.7 mIU/mL (n=30).
Tabela 1: Número e porcentagem de pacientes com pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL e Pico de LH médio (DP) em cada visita clínica | |||
Semanas de estudo | n com pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL/ N com a medição de LH para aquela semana | Pico de LH médio (DP) | |
n/N | % | ||
Baseline | 0/55 | 0% | 35,0 (21,32) |
Semana 4 | 53/55 | 96,4% | 0,8 (0,57) |
Semana 12 | 48/54 | 88,9% | 1,1 (1,77) |
Semana 24 | 48/53 | 90,6% | 0,8 (0,79) |
Semana 36 | 51/54 | 94,4% | 0,6 (0,43) |
Semana 48 | 51/54 | 94,4% | 0,6 (0,47) |
Semana 72 | 52/52 | 100% | 0,5 (0,30) |
Semana 96 | 46/46 | 100% | 0,4 (0,33) |
Semana 120 | 40/40 | 100% | 0,4 (0,27) |
Semana 144 | 36/36 | 100% | 0,4 (0,24) |
Semana 168 | 27/28 | 96,4% | 1,2 (4,58) |
Semana 216 | 18/19 | 94,7% | 0,5 (0,90) |
Semana 240 | 16/17 | 94,1% | 0,4 (0,62) |
Semana 264 | 14/15 | 95,3% | 0,4 (0,41) |
Semana 312 | 9/9 | 100% | 0,4 (0,20) |
Semana 336 | 6/6 | 100% | 0,3 (0,10) |
Semana 360 | 6/6 | 100% | 0,3 (0,13) |
Semana 384 | 5/5 | 100% | 0,2 (0,10) |
Semana 408 | 3/3 | 100% | 0,2 (0,09) |
Semana 432 | 2/2 | 100% | 0,3 (0,04) |
Semana 456 | 2/2 | 100% | 0,2 (0,04) |
Semana 480 | 1/1 | 100% | 0,2 (NA) |
Semana 504 | 1/1 | 100% | 0,2 (NA) |
A supressão (definida como regressão ou não mudança) dos sinais clínicos/físicos da puberdade foi atingida pela maioria dos pacientes. Em mulheres, a supressão do desenvolvimento das mamas variou de 66,7 a 90,6% dos indivíduos durante os primeiros 5 anos de tratamento. A média do estradiol estimulado foi de 15,1 pg/mL nas condições basais, diminuindo para o menor nível de detecção (5,0 pg/mL) na semana 4 e foi mantido durante os primeiros 5 anos de tratamento. Em homens, a supressão do desenvolvimento da genitália variou de 60% a 100% dos indivíduos durante os primeiros 5 anos de tratamento. A média de testosterona estimulada foi 347,7 ng/dL nas condições basais e foi mantida a níveis não superiores a 25,3 ng/dL durante os 5 primeiros anos de tratamento.
Um “efeito rebote” da hemorragia transitória ou sangramento vaginal durante as 4 primeiras semanas de tratamento foi observado em 19,4% (7/36) meninas que não atingiram a menarca nas condições basais. Após as primeiras 4 semanas e durante o período de tratamento restante, nenhum indivíduo relatou sangramento semelhante à menstruação, e apenas um raro sangramento vaginal foi observado. Em muitos indivíduos, houve diminuição da taxa de crescimento durante o tratamento, assim como a razão idade óssea : idade cronológica. Após 5 anos, a taxa de crescimento média variou entre 3,4 a 5,6 cm/ano. A razão média da idade óssea pela idade cronológica diminuiu de 1,5 nas condições basais para 1,1 no final do tratamento. A pontuação de desvio padrão da estatura média mudou de 1,6 nas condições basais para 0,7 no fim da fase de tratamento.
Dados do período do acompanhamento
Para a avaliação da função reprodutiva (em mulheres) e da estatura definitiva, 35 mulheres e 5 homens participaram de um período de acompanhamento pós-tratamento. Aos 6 meses pós-tratamento, a maioria dos indivíduos apresentou reversão dos níveis puberais de LH (87,9%) e os sinais clínicos de retomada da progressão puberal foram evidentes com o aumento no desenvolvimento das mamas em garotas (66,7%) e aumento do desenvolvimento da genitália em garotos (80%). Dos 40 pacientes avaliados no acompanhamento, 33 foram observados até que eles atingissem estatura adulta definitiva ou quase definitiva. Estes pacientes apresentaram um aumento médio da estatura adulta definitiva quando comparado à estatura adulta prevista nas condições basais.
A pontuação de desvio padrão da estatura adulta definitiva média foi -0,2. Após a interrupção do tratamento, foram relatadas menstruações regulares para todos os indivíduos do sexo feminino que atingiram 12 anos durante o acompanhamento; o tempo médio para a menstruação foi de aproximadamente 1,5 anos; a idade média no início da menstruação foi 12,9 anos. Os dados para avaliar a função reprodutiva foram obtidos em um exame pós-estudo de 20 garotas que atingiram a maioridade (18-26 anos); foram relatados ciclos menstruais normais em 80% das mulheres; 12 casos de gravidez foram relatados de 7 dos 20 indivíduos, incluindo múltiplos casos de gravidez para 4 indivíduos.
Em um estudo clínico randomizado e aberto realizado com Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em formulação para uso trimestral, 42 pacientes, com idade entre 1 e 11 anos, receberam o medicamento. O grupo estudado teve um número igual de pacientes virgens de tratamento que tinham níveis de LH puberais e pacientes que estavam em tratamento prévio com agonistas do GnRHa mensais que tinham níveis de LH pré-puberais ao início do estudo. O percentual de pacientes com supressão de níveis de pico de LH estimulado para < 4 mUI/mL, como determinado por meio de avaliações nos meses 2, 3 e 6 foi de 78,6%.
Tabela 2: Supressão de níveis de pico de LH estimulado entre o mês 2 e o mês 6
– | Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg a cada 3 meses | ||
Parâmetro | Virgens de tratamento (N = 21) | Previamente tratados (N = 21) | Total de pacientes (N = 42) |
Porcentual de supressão | 76,2% | 81,0% | 78,6% |
(IC de 95%) | 52,8; 91,8 | 58,1; 94,6 | 63,2; 89,7 |
* Os pacientes previamente tratados, fizeram tratamento com GnRHa por pelo menos 6 meses antes deste estudo |
A média de pico de LH estimulada para todas as visitas é mostrada no gráfico abaixo por dose e subgrupo (virgens de tratamento e previamente tratados):
O porcentual de 93% (39 de 42) dos pacientes tiveram os níveis de esteróides sexuais (estradiol e testosterona) suprimidos à níveis prépuberais em todas as visitas. Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo feminino foi observada em 29 de 32 (90,6%) pacientes no mês 6. Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo masculino foi observada em 1 de 2 pacientes (50,0%) no mês 6. Em pacientes com informações completas relacionadas à idade óssea, 29 de 33 sujeitos (87,9%) tiveram uma diminuição na razão entre idade óssea e idade cronológica no mês 6 quado comparado à triagem.
Referências Bibliográficas
1- Wechsel WH, Zerbib M, Pagano F, et al. Randomized Open Label Comparative Study of the Efficacy, Safety an Tolerability, of Leuprorelin Acetate 1M and 3M Depot in Patients with Advanced Prostatic Cancer. Eur Urol. 1996;30(supl 1):7-14.
2- Jocham D. Leuprorelin three-month depot in the treatment of advanced and metastatic prostate cancer: long-term follow-up results. Urologia internationalis 1998;60 Suppl 2:18- 24; discussion 35.
3- Schmid P, Untch M, Kosse V, et al. Leuprorelin Acetate Every-3-months Depot Versus Cyclophosphamide, Methotrexate, and Fluorouracil as Adjuvant Treatment in Premenopausal Patients with Node-Positive Breast Cancer: The TABLE Study. J Clin Oncol 2007;25(18):2509-15.
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Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL
Pacientes com adenocarcinoma avançado de próstata previamente tratados, não tratados ou orquiectomizados receberam 1 mg ou 10 mg de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL diariamente por injeção subcutânea. Nos pacientes não tratados anteriormente, os níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) aumentaram inicialmente, resultando em aumento transitório dos níveis dos esteroides gonadais (testosterona e dihidrotestosterona). Com a administração contínua de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL por 02 a 04 semanas, os níveis de LH, FSH caíram e os androgênios diminuíram para os níveis dos orquiectomizados no restante do período de tratamento. Os pacientes previamente tratados (hormônios) apresentaram uma resposta inicial similar, mas de magnitude reduzida. A taxa de melhora objetiva para pacientes não tratados previamente em Estágio D2 foi de 72%, o que não foi estatisticamente diferente da melhora de 85% observada em um estudo da National Cancer Prostatic, projeto envolvendo dietilestilbestrol (DES) e orquiectomia (p <0,11). Em geral, a melhora subjetiva acentuada foi boa.
O tratamento prévio com dietilestilbestrol (DES) por 07 dias ou a coadministração de DES com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL não conseguiu impedir o aumento inicial dos androgênios produzidos pelo Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL; entretanto, o tratamento prévio com DES diminuiu os níveis de androgênios a tais níveis que o aumento que ocorre após o tratamento com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL excede apenas ligeiramente aos níveis de pré-tratamento.1
Em um estudo condicional, cruzado e controlado, 99 pacientes no estágio D2 de adenocarcinoma prostático receberam inicialmente doses de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL por via subcutânea (1 mg/dia) ou DES (3 mg/dia) sendo cruzados para terapia alternativa se a sua condição de saúde piorasse. Oitenta e seis por cento (86%) dos pacientes tratados com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL e 85% dos pacientes tratados com DES tiveram resposta clínica favorável. A taxa estimada de sobrevida em um ano foi maior para os pacientes tratados com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL (89%) do que para pacientes tratados com DES (80%).2
Em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração, estudos clínicos mostraram benefício com a adição de agentes como os inibidores do eixo androgênico acetato de abiraterona e enzalutamida, os taxanos docetaxel e cabazitaxel, e o radiofármaco Ra-223, a agonistas de LH-RH como a Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL.
Referências Bibliográficas
1 – Garnick MB. Leuprolide versus diethylstilbestrol for previously untreated stage D2 prostate cancer. Results of a prospectively randomized trial. Urology. 1996;27(1 Suppl):21-8.
2 – No authors listed. Leuprolide versus diethylstilbestrol for metastatic prostate cancer. The Leuprolide Study Group. N Engl J Med. 1984; 311(20):1281-6
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
O Acetato de Leuprorrelina, um agonista do LH-RH, age como um potente inibidor da secreção de gonadotrofina quando administrado continuamente e em doses terapêuticas. Os estudos em animais e em humanos indicam que, seguindo-se a uma estimulação inicial, a administração crônica de Acetato de Leuprorrelina resulta em suspensão da esteroidogênese ovariana e testicular. Esse efeito é reversível com a descontinuação da terapêutica.
A administração de Acetato de Leuprorrelina resultou na inibição do crescimento de tumores hormônio-dependentes (tumores prostáticos em ratos machos das espécies Nobel e Dunning e tumores mamários DMBAinduzidos em ratas), bem como causou atrofia dos órgãos reprodutores.
Em humanos, a administração de Acetato de Leuprorrelina resulta num aumento inicial dos níveis circulantes do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo-estimulante (FSH), conduzindo a um transitório aumento dos níveis dos esteroides gonadais (testosterona e di-hidrotestosterona em homens; e estrona e estradiol em mulheres na pré-menopausa).
Contudo, a administração contínua do Acetato de Leuprorrelina, nas doses recomendadas, resulta em diminuição dos níveis de LH, FSH e esteroides sexuais. Em homens, a testosterona é reduzida aos níveis de castração ou pré-puberais. Em mulheres na pré-menopausa, os estrógenos são reduzidos aos níveis pós-menopausa. A redução dos níveis desses hormônios ocorre dentro de um mês após o início do tratamento com doses recomendadas.
Farmacocinética
O Acetato de Leuprorrelina não é ativo quando administrado por via oral. A biodisponibilidade quando administrado por via subcutânea é comparável a da administração intramuscular.
Distribuição
O volume médio de distribuição do Acetato de Leuprorrelina, no estado de equilíbrio, após administração intravenosa em bolus em voluntários sadios do sexo masculino foi de 27 litros. A ligação às proteínas plasmáticas humanas in vitro variou de 43% a 49%.
Metabolismo
Em voluntários sadios do sexo masculino, uma injeção de 1 mg de Acetato de Leuprorrelina por via intravenosa em bolus, revelou que a depuração sistêmica média foi de 7,6 L/h, com meia-vida de eliminação final de aproximadamente três horas, com base em um modelo de dois compartimentos. Estudos em animais mostraram que o AAcetato de Leuprorrelina marcado com C14 foi metabolizado em peptídeos menores inativos, um pentapeptídeo (Metabólito I), tripeptídeos (Metabólitos II e III) e um dipeptídeo (Metabólito IV). Esses fragmentos podem ser metabolizados posteriormente.
As concentrações plasmáticas do principal metabólito (M-I), avaliadas em cinco pacientes com câncer de próstata que receberam Acetato de Leuprorrelina em suspensão de depósito (Acetato de Leuprorrelina), atingiram a concentração máxima em duas a seis horas depois da administração e foram aproximadamente 6% da concentração de pico da substância-mãe. Uma semana depois da administração, as concentrações plasmáticas médias de M-I foram aproximadamente 20% das concentrações médias do Acetato de Leuprorrelina.
Eliminação
Após a administração de 3,75 mg do Acetato de Leuprorrelina em suspensão de depósito a três pacientes, menos de 5% da dose administrada foi recuperada sob a forma de substância-mãe e metabólito M-I na urina em 27 dias.
Populações especiais
A farmacocinética do Acetato de Leuprorrelina em pacientes com insuficiência renal ou hepática não foi determinada.
Descrição
Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg
O Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25, substância ativa do medicamento Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25, é um nonapeptídeo sintético análogo do hormônio liberador da gonadotrofina natural (GnRH ou LH-RH). Possui maior potência que o hormônio natural, atua como um inibidor da produção de gonadotrofina e é quimicamente distinto dos esteroides. Seu nome químico é acetato de 5-oxo-L-prolil-L-histidil-L-triptofanil-L-seril-Ltirosil-D-leucil-L-leucil-L-arginil-L-N-etil-L-prolinamida (sal). O Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 é apresentado como microesferas liofilizadas estéreis que, quando misturadas com o diluente, tornam-se uma suspensão para uso intramuscular.
Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL
Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL é um nonapeptídeo sintético análogo do hormônio liberador da gonadotrofina natural (GnRH ou LH-RH). Possui maior potência que o hormônio natural, atua como um inibidor da produção de gonadotrofina e é quimicamente distinto dos esteroides. Seu nome químico é acetato de 5-oxo-L-prolil-L-histidil-L-triptofanil-L-seril-L-tirosil-D-leucil-L-leucil-Larginil-L-N-etil-L-prolinamida. Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL é uma solução aquosa estéril destinada para aplicação subcutânea diária.
Absorção
Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg
Os níveis séricos médios obtidos ao final de 1 mês após a administração única de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 em pacientes com neoplasia prostática, na dose de 3,75mg, por via subcutânea ou intramuscular, foi de 0,7 ng/mL. Não houve indícios de acúmulo do fármaco no organismo. Níveis séricos de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg foram mensurados em 11 pacientes com câncer de mama na pré-menopausa superior a 12 semanas, Os níveis medidos de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foram acima de 0,1 ng/mL após 4 semanas e permanecendo estável após a re-injeção (em 8 e 12 semanas). Não houve tedência de acúmulo da droga.
Após uma administração de 7,5 mg de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg em pacientes adultos, o pico médio da concentração plasmática de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foi de quase 20 ng/mL em quatro horas e diminuiu para 0,36 ng/mL em quatro semanas. No entanto, Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg intacta e seu principal metabólito inativo não podem ser diferencados pelo teste utilizado no estudo. Concentrações plasmáticas não detactéveis de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg têm sido observadas durante a administração crônica de 7,5 mg de acetato de leuporrelina em depósito mas os níveis de testosterona parecem ter sido mantidos em níveis de castração.
Após uma administração única de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em homens com câncer de próstata avançado, um rápido aumento da concentração de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foi observado. Nível sérico máximo de 21,82 ± 11,24 ng/mL foi observado 3 horas após uma única injeção da apresentação de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg. A taxa de liberação do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 estabiliza-se dentro de 7 a 14 dias após a administração. Na 4ª semana, observa-se uma concentração plasmática média do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 decresce para 0,17 ± 0,08 ng/mL em 12 semanas. Após uma única aplicação de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em mulheres saudáveis, uma concentração plasmática média de 36,3 ng/mL foi observada em 4 horas. Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 pareceu ser liberada a uma taxa constante, mantendo uma concentração equilíbrio durante as três primeiras semanas. O nível médio declina gradualmente após a 3ª semana, chegando próximo ao limiar mínimo de detecção até a 12ª semana. A média (± desvio padrão) da concentração do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 da 3ª até a 12ª semana foi 0,23 ± 0,09 ng/mL.
No entanto, o Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg e seu principal metabolito inativo não podem ser distinguidos com o ensaio que foi empregado neste estudo. A elevação inicial, seguido de rápido declínio para um nível de estado estacionário, foi semelhante ao padrão de liberação da formulação mensal.
Após uma administração única de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em crianças com puberdade precoce central, a o nível sérico máximo foi de 19,1 ng/mL. As concentrações declinaram para 0,08 ng/mL na 2ª semana após administração. A concentração plasmática médica de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg permaneceu constante do 1º ao 3º mês. As concentrações médias de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg três meses após 1ª e 2ª administração foram similares indicando que não há acúmulo de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg após administrações repetidas.
Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL
A biodisponibilidade do Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL quando administrado por via subcutânea é comparável à da administração intravenosa.
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Características do produto
Comprimido revestido, cor ocre (amarelo), circular, biconvexo, liso dos dois lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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