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Latuda® é indicado para tratar adultos com esquizofrenia, que é um transtorno com sintomas tais como ouvir coisas, ver ou sentir coisas que não existem, crenças distorcidas, desconfiança incomum, introversão, fala e comportamento incoerentes e monotonia emocional. As pessoas com esse transtorno também podem se sentir deprimidas, ansiosas, culpadas ou tensas. Latuda® também é indicado para tratar os adultos com ...

EAN: 7897411602359


Fabricante: Daiichi-Sankyo


Princípio Ativo: Cloridrato De Lurasidona


Tipo do Medicamento: Novo


Necessita de Receita: C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)


Categoria(s): Antipsicótico


Classe Terapêutica: Antipsicóticos Atípicos


Especialidades: Psicologia, Psiquiatria, Terapia ocupacional

Mais informações sobre o medicamento

Latuda® é indicado para tratar adultos com esquizofrenia, que é um transtorno com sintomas tais como ouvir coisas, ver ou sentir coisas que não existem, crenças distorcidas, desconfiança incomum, introversão, fala e comportamento incoerentes e monotonia emocional. As pessoas com esse transtorno também podem se sentir deprimidas, ansiosas, culpadas ou tensas.

Latuda® também é indicado para tratar os adultos com episódios depressivos associados ao transtorno bipolar I, isoladamente ou combinado ao lítio ou ao valproato. O transtorno bipolar é uma condição por tempo prolongado em que você apresenta períodos de depressão (baixas) e períodos de mania (altas).

Como o Latuda funciona?

Lurasidona pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antipsicóticos atípicos que melhoram os sintomas de alguns transtornos mentais como esquizofrenia, e episódios depressivos associados ao transtorno bipolar.

Não tome Latuda® se você:

  • For alérgico ao cloridrato de lurasidona ou a qualquer um dos ingredientes de Latuda®, descritos no item “Qual a composição do Latuda?”;
  • Estiver tomando outros medicamentos como o cetoconazol ou a rifampicina. De qualquer maneira, consulte o seu médico se não tiver certeza se está tomando qualquer um desses medicamentos.

Tome Latuda® exatamente da maneira como o profissional de saúde orientou você a fazêlo. Não altere a dose por conta própria.

Tome Latuda® por via oral, junto com alimentos (no mínimo, 350 calorias). Seguem abaixo exemplos de cardápios:

Cardápio 1 Cardápio 2
Arroz branco cozido (4 colheres de sopa) Pao francês (1 unidade) ou pão de forma (2 fatias)
Feijão cozido (1 concha) ou lentilha (2 colheres de sopa) Margarina (1/2 colher de sopa)
Bife grelhado (1 unidade) ou filé de frango grelhado (1 unidade)

Salada de alface (15 folhas) ou Tomate (4 fatias)

Leite tipo C (1 copo tipo o de requeijão) adoçado com mel (2 e ½ colheres de sopa) ou com açúcar (1 colher de sopa)
Total: 410 calorias Total: 453 calorias

Engula o(s) comprimido(s) inteiro(s) com água. Você deve tomar a sua dose regularmente todos os dias na mesma hora do dia, para ficar mais fácil de lembrar. Você deve tomar este medicamento com alimentos ou após se alimentar.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Latuda?

Se você se esquecer de tomar Latuda®, tome o comprimido assim que se lembrar. Não tome duas doses no mesmo dia. Depois, volte a tomar o seu medicamento da forma como tomaria normalmente. Para prevenir eventos adversos sérios, não pare de tomar Latuda® repentinamente. Caso você se esqueça de tomar duas ou mais doses, entre em contato com o seu médico.

Em caso de dúvida, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Antes de você tomar Latuda®, informe ao seu médico se você ou a sua família apresentam ou já apresentaram:

  • Psicose relacionada à demência (particularmente em idosos);
  • Síndrome neuroléptica maligna, uma reação a alguns medicamentos com aumento repentino da temperatura corpórea, pressão arterial extremamente elevada e convulsões graves;
  • Discinesia tardia, uma reação a alguns medicamentos que causa movimentos anormais da língua ou outros movimentos descontrolados da face (boca, língua, bochechas ou mandíbula) que podem acometer também braços e pernas;
  • Doença do sangue com número reduzido de leucócitos (p. ex., leucopenia ou neutropenia);
  • Comportamento ou pensamentos suicidas;
  • Diabetes ou nível de açúcar elevado no sangue;
  • Níveis elevados de prolactina;
  • Níveis elevados de colesterol total, triglicérides ou LDL-colesterol ou níveis baixos de HDL-colesterol;
  • Valores extremamente baixos de pressão arterial que ocorrem após a pessoa ficar em pé por um longo período ou quando uma pessoa se levanta após ficar sentada ou deitada;
  • Condições que poderiam predispor o paciente à hipotensão, como problemas cardíacos (p. ex., insuficiência cardíaca, história de ataque cardíaco, isquemia, história de problemas no batimento cardíaco com anormalidades da condução (arritmia) ou com uma condição conhecida como prolongamento do intervalo QT), problemas vasculares cerebrais (p. ex., AVC), desidratação, hipovolemia (redução do volume sanguíneo) e tratamento com medicamentos anti-hipertensivos;
  • Crises convulsivas;
  • Problemas hepáticos ou renais;
  • Quaisquer outras condições médicas.

Latuda® não é recomendado para uso durante a gravidez ou o aleitamento. Não se sabe se Latuda® passa para o leite materno. No entanto, se precisar tomar Latuda® durante a gravidez ou o aleitamento materno, você e o seu médico devem discutir os benefícios e os riscos de tomá-lo.

Latuda® não é recomendado para uso em crianças ou adolescentes, pois a segurança e a eficácia ainda não foram estabelecidas nesse grupo etário.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem a orientação do médico.

Enquanto estiver tomando Latuda®, você deve evitar:

  • Toranja (fruta ou suco), pois essa fruta pode afetar a quantidade de Latuda® no sangue;
  • Dirigir, operar máquinas ou realizar outra atividade perigosa até saber como o Latuda® afeta você. Latuda® pode fazer você ficar sonolento.

A lista apresentada a seguir mostra todas as reações adversas observadas durante os estudos da lurasidona no tratamento da esquizofrenia e do transtorno bipolar, de acordo com a frequência:

Muito Comuns (ocorrem em ≥10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Acatisia, dor de cabeça, insônia, náuseas, parkinsonismo e sonolência.

Comuns (ocorrem em ≥ 1% e < 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Agitação, ansiedade, dor nas costas, prolactina aumentada, CPK aumentada, apetite reduzido, diarreia, tontura, distonia, dispepsia, erupção cutânea (rash), inquietação, hipersalivação, vômitos e aumento de peso.

Incomuns (ocorrem em ≥ 0,1% e < 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Sonhos anormais, dor abdominal, amenorreia, anemia, bloqueio AV de 1o grau, triglicérides aumentados, bradicardia, disartria, disúria, dismenorreia, disfunção erétil, gastrite, aumento da sensibilidade, pânico, prurido, hipotensão ortostática, distúrbio do sono, ideação suicida*, síncope, taquicardia, discinesia tardia, urticária e vertigem.

*Ideação Suicida pode incluir termos conceitualmente semelhantes como tentativa de suicídio, depressão suicida e comportamento suicida.

Raras (ocorrem em ≥ 0,01% e < 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Angina pectoris, angioedema, visão turva, dor no peito, acidente vascular cerebral, ginecomastia, disfagia, galactorreia, leucopenia, neutropenia, síndrome neuroléptica maligna, falência renal aguda, rabdomiólise, convulsões, morte súbita e hiponatremia.

Frequência desconhecida:

Hipersensibilidade

Experiência Pós-Comercialização

Foram identificadas hipersensibilidade e hiponatremia durante o uso de Latuda®.

Hipersensibilidade pode incluir sintomas como inchaço da garganta, inchaço na língua, urticária e sintomas de angioedema. Hipersensibilidade também pode incluir sintomas de reações graves na pele, tais como dermatite bolhosa (reação inflamatória na pele que se manifesta em forma de bolhas), rash maculopapular (caracterizado por área vermelha e plana na pele, com pápulas pequenas e confluentes), erupção na pele e esfoliação da pele. Como essa reação é relatada voluntariamente por uma população de tamanho incerto, a taxa de incidência dessa reação adversa não pode ser estimada (“frequência desconhecida”).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Cada comprimido revestido contém:

Cloridrato de lurasidona 20 mg, 40 mg ou 80 mg.

Excipientes: manitol, amido pré-gelatinizado, croscarmelose sódica, hipromelose, estearato de magnésio, Opadry® (hipromelose, dióxido de titânio e macrogol) e cera de carnaúba. Além disso, o comprimido de 80 mg contém óxido de ferro amarelo e Azul FD&C Nº 2 laca de alumínio.

Apresentação do Latuda

Latuda® é apresentado em comprimidos revestidos contendo 20 mg, 40 mg ou 80 mg de cloridrato de lurasidona em embalagens de 7, 14, 30 e 60 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Se você tomar uma quantidade deste medicamento maior do que deveria, entre em contato com o seu médico imediatamente. Você pode apresentar sonolência, cansaço, movimentos anormais do corpo, problemas para ficar em pé e andar, tontura devido à pressão arterial baixa e batimentos cardíacos anormais.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.

Informe ao seu médico se estiver tomando qualquer outro medicamento de prescrição, medicamento de venda livre, suplementos fitoterápicos e/ou vitaminas.

Informe ao seu médico ou farmacêutico se estiver tomando, ou se tomou recentemente ou iniciará qualquer outro medicamento. Isto é especialmente importante se você estiver tomando:

  • Qualquer medicamento que também atue no cérebro, uma vez que os efeitos desse medicamento podem ser negativamente aditivos com os efeitos do Latuda® no seu cérebro;
  • Medicamentos que reduzem a pressão arterial, uma vez que este medicamento também pode reduzir a pressão arterial;
  • Medicamentos para doença de Parkinson e síndrome das pernas inquietas (p. ex., levodopa), uma vez que este medicamento pode reduzir os seus efeitos;
  • Medicamentos contendo derivados do alcalóide ergot (usados para tratar enxaquecas) e outros medicamentos incluindo terfenadina e astemizol (usados para tratar a febre do feno e outras condições alérgicas), cisaprida (usada para tratar os problemas digestivos), pimozida (usada para tratar doenças psiquiátricas), quinidina (usada para tratar condições cardíacas), bepridil (usada para tratar dor no peito).

Informe ao seu médico se você tomar qualquer um desses medicamentos, pois ele pode ter de alterar a dose desse medicamento durante o tratamento com Latuda®.

Os seguintes medicamentos podem aumentar o nível de lurasidona no seu sangue:

  • Atazanavir, darunavir/ritonavir, fosamprenavir (para tratar a infecção pelo HIV);
  • Diltiazem (para tratar a pressão arterial elevada);
  • Ciprofloxacina, eritromicina (para tratar as infecções);
  • Fluconazol (para tratar as infecções fúngicas);
  • Verapamil (para tratar a pressão arterial elevada ou a dor no peito);
  • Imatinibe (para tratar o câncer nos tecidos formadores do sangue).

Os seguintes medicamentos podem reduzir o nível da Lurasidona no seu sangue:

  • Efavirenz, etravirina (para tratar a infecção pelo HIV);
  • Modafinil (para tratar a sonolência);
  • Bosentana (para tratar a pressão arterial elevada ou úlceras nos dedos).

Informe ao seu médico se você tomar qualquer um desses medicamentos, pois ele poderá ter de alterar a dose do Latuda®.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se estiver usando algum outro medicamento.

Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Isso pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia

Esquizofrenia

Estudos de Curto Prazo

A eficácia da Cloridrato de Lurasidona no tratamento da esquizofrenia foi estabelecida em cinco estudos controlados por placebo de curto prazo (6 semanas) em pacientes adultos (idade média de 38,4 anos, intervalo de 18-72) que atenderam aos critérios do DSM-IV para esquizofrenia. Um grupo de controle ativo (olanzapina ou quetiapina XR) foi incluído nos dois estudos (D1050231 e D1050233) para avaliar a sensibilidade do ensaio.

Vários instrumentos foram usados para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos nesses estudos:
  • Escala de Síndrome Positiva e Negativa (PANSS) é um inventário de múltiplos itens de psicopatologia geral usado para avaliar os efeitos do tratamento medicamentoso na esquizofrenia. As pontuações totais na PANSS podem variar de 30 a 210;
  • Escala Breve de Classificação Psiquiátrica derivada (BPRSd), derivada da PANSS, é um inventário de múltiplos itens que se concentra principalmente nos sintomas positivos da esquizofrenia, enquanto a PANSS inclui uma variedade maior de sintomas positivos, negativos e outros da esquizofrenia. As pontuações na BPRSd podem variar de 18 a 126;
  • A escala de gravidade da Impressão Clínica Global (CGI-S) é uma escala validada classificada pelo médico que mensura o estado de doença atual do indivíduo em uma escala de 1 a 7 pontos.

O desfecho associado a cada instrumento é a alteração do Período Basal na pontuação total até o fim da Semana 6. Essas alterações são então comparadas às alterações do placebo nos grupos com medicamento e controle.

A seguir, os resultados dos estudos (Tabela 1):
  • Em um estudo controlado por placebo de 6 semanas (N=145) envolvendo duas doses fixas da Cloridrato de Lurasidona (40 ou 120 mg/dia), ambas as doses no Desfecho foram superiores ao placebo na pontuação total da BPRSd e na CGI-S. As médias de pontuações BPRSd (SD) para o período basalforam: placebo 54,4 (8,3), Cloridrato de Lurasidona 40 mg 54,6 (9,1), Cloridrato de Lurasidona 120 mg 52,5 (7,6). As médias de pontuações CGI-S (SD) para o período basal foram: placebo 4,7 (0,7), Cloridrato de Lurasidona 40 mg 4,8 (0,7), Cloridrato de Lurasidona 120 mg 4,7 (0,6);
  • Em um estudo controlado por placebo de 6 semanas (N=180) envolvendo uma dose fixa da Cloridrato de Lurasidona (80 mg/dia), a Cloridrato de Lurasidona no Desfecho foi superior ao placebo na pontuação total da BPRSd e na CGI-S. As médias de pontuações BPRSd (SD) para o período basal foram placebo 56,1 (6,84), Cloridrato de Lurasidona 80 mg 55,1 (5,95). As médias de pontuações CGI-S (SD) para o período basal foram placebo 4,8 (0,7), Cloridrato de Lurasidona 80 mg 4,8 (0,7);
  • Em um estudo controlado por placebo e por medicamento ativo de 6 semanas (N=473) envolvendo duas doses fixas da Cloridrato de Lurasidona (40 ou 120 mg/dia) e um controle ativo (olanzapina), ambas as doses da Cloridrato de Lurasidona e o controle ativo no Desfecho foram superiores ao placebo na pontuação total na PANSS e na CGIS. As médias de pontuações PANSS (SD) para o período basal foram placebo 95,8 (10,8), Cloridrato de Lurasidona 40 mg 96,6 (10,7), Cloridrato de Lurasidona 120 mg 97,9 (11,3). As médias de pontuações CGI-S (SD) para o período basal foram: placebo 4,9 (0,7), Cloridrato de Lurasidona 40 mg 5,0 (0,7), Cloridrato de Lurasidona 120 mg 5,0 (0,6);
  • Em um estudo controlado por placebo de 6 semanas (N=489) envolvendo três doses fixas da Cloridrato de Lurasidona (40, 80 ou 120 mg/dia), apenas a dose de 80 mg/dia de Cloridrato de Lurasidona no Desfecho foi superior ao placebo na pontuação total na PANSS e na CGI-S. As médias de pontuações PANSS (SD) para o período basal foram placebo 96,8 (11,1), Cloridrato de Lurasidona 40 mg 96,5 (11,5), Cloridrato de Lurasidona 80 mg 96,0 (10,8), Cloridrato de Lurasidona 120 mg 96,0 (9,7). As médias de pontuações CGI-S (SD) para o período basal foram placebo 4,9 (0,6), Cloridrato de Lurasidona 40 mg 5,0 (0,7), Cloridrato de Lurasidona 80 mg 4,9 (0,6), Cloridrato de Lurasidona 120 mg 4,9 (0,6);
  • Em um estudo controlado por placebo e por medicamento ativo de 6 semanas (N=482) envolvendo duas doses fixas de Cloridrato de Lurasidona (80 ou 160 mg/dia) e um controle ativo (quetiapina XR), ambas as doses da Cloridrato de Lurasidona e o controle ativo no Desfecho foram superiores ao placebo na pontuação total na PANSS e na CGI-S. As médias de pontuações PANSS (SD) para o período basal foram placebo 96,6 (10,2), Cloridrato de Lurasidona 80 mg 97,7 (9,7), Cloridrato de Lurasidona 160 mg 97,5 (11,8). As médias de pontuações CGI-S (SD) para o período basal foram placebo 4,9 (0,5), Cloridrato de Lurasidona 80 mg 5,0 (0,5), Cloridrato de Lurasidona 160 mg 5,0 (0,6).

Tabela 1 – Resultados primários de eficácia para os estudos em esquizofrenia (Pontuações na BPRSd ou na PANSS):

DP: desvio-padrão; EP: erro-padrão; Média por LS: média por mínimos quadrados; IC: intervalo de confiança, não ajustado para comparações múltiplas.
a Diferença (medicamento menos placebo) da alteração média por mínimos quadrados em relação ao Período Basal.
b Incluída para a sensibilidade do ensaio.
* Doses significativamente superiores do ponto de vista estatístico ao placebo.

A avaliação dos subgrupos de população com base em idade (houve poucos pacientes acima de 65), sexo e raça não revelou nenhuma evidência clara de responsividade diferencial.

Estudos de Longo Prazo

A eficácia da Cloridrato de Lurasidona no tratamento de longo prazo da esquizofrenia foi estabelecida em dois estudos em pacientes adultos.

Um estudo foi de retirada, duplo-cego, controlado por placebo e randomizado em pacientes de 18 a 75 anos, inclusive, que apresentavam um episódio agudo da esquizofrenia – 676 pacientes entraram na fase de estabilização com a Cloridrato de Lurasidona em regime aberto (mínimo de 12 semanas e máximo de 24 semanas); 285 pacientes completaram a fase aberta, atenderam aos critérios para estabilidade clínica e foram randomizados na fase duplo-cega (máximo de 28 semanas) em que receberam Cloridrato de Lurasidona 40 ou 80 mg/dia ou placebo. Os pacientes tratados com a Cloridrato de Lurasidona apresentaram um tempo para recorrência significativamente mais longo do ponto de vista estatístico do que os que receberam o placebo.

O outro estudo foi de 12 meses, duplo-cego, de grupos paralelos e controlado por medicamento ativo (quetiapina XR) em pacientes com esquizofrenia, com 18 a 75 anos de idade, inclusive. No total, 218 pacientes que receberam doses flexíveis de Cloridrato de Lurasidona (40, 80, 120 ou 160 mg/dia) ou quetiapina XR (200, 400, 600 ou 800 mg/dia) foram incluídos na análise de não inferioridade. A Cloridrato de Lurasidona demonstrou ser não inferior à quetiapina XR no tempo para recorrência.

Depressão Bipolar

Estudos de Curto Prazo

Monoterapia:

A eficácia da Cloridrato de Lurasidona, em monoterapia, foi estabelecida no Estudo D1050236 de 6 semanas, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo de pacientes adultos (idade média de 41,5 anos, intervalo de 18 a 74) que atenderam aos critérios do DSM-IV-TR para episódios depressivos associados ao transtorno bipolar I, com ou sem ciclagem rápida, e sem características psicóticas.

Os pacientes foram randomizados para dose flexível de Cloridrato de Lurasidona 20 a 60 mg/dia, Cloridrato de Lurasidona 80 a 120 mg/dia ou placebo.

A média da pontuação total MADRS (SD) para o período basal foi: grupo que recebeu Cloridrato de Lurasidona 20 a 60 mg/dia 30,3 (5,02), grupo que recebeu Cloridrato de Lurasidona 80 a 120 mg/dia 30,6 (4,93) e grupo placebo 30,5 (4,95). A média da pontuação total CGI-S-BP-S para o período basal foi: grupo que recebeu Cloridrato de Lurasidona 20 a 60 mg/dia 4,52 (0,623), grupo que recebeu Cloridrato de Lurasidona 80 a 120 mg/dia 4,55 (0,641) e grupo placebo 4,48 (0,613).

O instrumento de classificação primária usado para avaliar os sintomas depressivos nesse estudo foi a Escala de Classificação da Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS), uma escala de 10 itens classificada pelo médico com pontuações totais que variaram de 0 (sem características depressivas) a 60 (pontuação máxima). O desfecho primário foi a alteração média em relação ao Período Basal da pontuação total na MADRS na Semana 6. O principal instrumento secundário foi a escala da Gravidade da Doença na Impressão Clínica Global-Bipolar (CGI-BP-S), uma escala classificada pelo médico que mensura o estado atual da doença do paciente em uma escala de 7 pontos, onde uma pontuação mais elevada está associada a uma maior gravidade da doença.

Para ambos os grupos de dose, a Cloridrato de Lurasidona foi superior ao placebo na redução das pontuações na MADRS e na CGI-BP-S na Semana 6 (Tabela 2). Também foi observada melhora significativa em comparação ao placebo em ambos os grupos de dose da Cloridrato de Lurasidona na qualidade de vida e satisfação global relacionada a diversas áreas de funcionamento, conforme mensurado utilizando o Q-LES-Q (SF).

Terapia Adjuvante:

A eficácia da Cloridrato de Lurasidona, em terapia adjuvante a lítio ou valproato, foi estabelecida no Estudo D1050235 de 6 semanas, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo de pacientes adultos (idade média de 41,7 anos, intervalo de 18 a 72) que atenderam aos critérios do DSM-IV-TR para episódios depressivos associados ao transtorno bipolar I, com ou sem ciclagem rápida, e sem características psicóticas (N=340). Os pacientes que continuaram sintomáticos após o tratamento com lítio ou valproato foram randomizados para dose flexível de Cloridrato de Lurasidona 20 a 120 mg/dia ou placebo. A média da pontuação total MADRS (SD) para o período basal foi Cloridrato de Lurasidona (substânciaativa) 30,6 (5,30) e placebo 30,8 (4,81). A média da pontuação total CGI-S-BP-S – Cloridrato de Lurasidona 4,47 (0,648) e placebo 4,60 (0,625). O instrumento de classificação primária usado para avaliar os sintomas depressivos neste estudo foi a MADRS. O desfecho primário foi a alteração média em relação ao Período Basal da pontuação total na MADRS na Semana 6. O principal instrumento secundário foi a escala CGI-BP-S.

A Cloridrato de Lurasidona foi superior ao placebo na redução das pontuações na MADRS e na CGIBP-S como terapia adjuvante a lítio ou valproato na Semana 6 (Tabela 2). Também foi observada melhora significativa em comparação ao placebo em ambos os grupos de dose da Cloridrato de Lurasidona na qualidade de vida e satisfação global relacionada a diversas áreas de funcionamento, conforme mensurado utilizando o Q-LES-Q (SF).

Tabela 2 – Resumo dos resultados de eficácia para desfechos primários e secundários principais nos estudos de depressão bipolar:

* Valor de p ajustado para multiplicidade ≤0,01 em comparação ao grupo placebo
a Média por Mínimos Quadrados (Erro-Padrão).

Alterações do ECG

Foram feitas mensurações de eletrocardiograma (ECG) em pontos de tempo variados durante o programa de estudos clínicos da Cloridrato de Lurasidona. Não foram relatados prolongamentos do QT pós-Período Basal que excederam 500 ms nos pacientes tratados com a Cloridrato de Lurasidona. Em um subgrupo de pacientes definidos como com risco cardíaco aumentado, não foram observadas alterações potencialmente importantes dos parâmetros de ECG. Nenhum caso de Torsade de Pointes ou outra arritmia cardíaca grave foi observado no programa clínico pré-comercialização.

Os efeitos da Cloridrato de Lurasidona sobre o intervalo QT/QTc foram avaliados em um estudo QT exclusivo envolvendo 66 pacientes clinicamente estáveis com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, que foram tratados com doses de Cloridrato de Lurasidona 120 mg por dia, 600 mg por dia ou ziprasidona 160 mg por dia. Avaliações eletrocardiográficas derivadas do monitor Holter foram obtidas durante um período de oito horas no Período Basal e no estado de equilíbrio. Nenhum paciente tratado com a Cloridrato de Lurasidona apresentou aumentos do QTc > 60 ms em relação ao Período Basal nem QTc > 500 ms.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Há a possibilidade de que a eficácia da Cloridrato de Lurasidona em esquizofrenia seria mediada por uma combinação de antagonismo de receptor dopaminérgico Tipo 2 (D2) central e serotoninérgico Tipo 2 (5HT2A).

Os estudos de ligação a receptor in vitro revelaram que a Cloridrato de Lurasidona é um antagonista com alta afinidade pelos receptores dopaminérgicos D2 (Ki = 0,994 nM) e receptores da 5 hidroxitriptamina (5-HT, serotonina) 5-HT2A (Ki = 0,47 nM) e 5-HT7 (Ki = 0,495 nM), um antagonista com afinidade moderada pelos receptores adrenérgicos α2C (Ki = 10,8 nM), um agonista parcial dos receptores serotoninérgicos 5-HT1A (Ki = 6,38 nM), um antagonista nos receptores adrenérgicos α2A (Ki = 40,7 nM) e α1 (Ki = 47,9 nM).

Cloridrato de Lurasidona apresenta pouca ou nenhuma afinidade pelos receptores histaminérgico H1 e muscarínico M1 (CI50 >1.000 nM).

Propriedades farmacocinéticas

Adultos

A atividade da Cloridrato de Lurasidona decorre principalmente do fármaco-mãe. A farmacocinética da Cloridrato de Lurasidona é proporcional à dose no intervalo de dose diária total de 20 mg a 160 mg. As concentrações da Cloridrato de Lurasidona no estado de equilíbrio são atingidas em um prazo de 7 dias do início da administração de Cloridrato de Lurasidona.

Após a administração de 40 mg, a meia-vida de eliminação média (%CV) foi de 18 (+7) horas.

Absorção e Distribuição

A Cloridrato de Lurasidona é absorvida e atinge as concentrações séricas máximas em aproximadamente 1-3 horas. Estima-se que 9-19% da dose administrada seja absorvida. Após a administração de 40 mg, o volume de distribuição aparente médio (%CV) foi de 6.173 (17,2) L. A Cloridrato de Lurasidona apresenta alta taxa de ligação a proteínas séricas (~99%).

Em um estudo de avaliação do efeito dos alimentos na administração, a Cmáx e a AUC médias da Cloridrato de Lurasidona aumentaram aproximadamente 3 e 2 vezes, respectivamente, quando administrada com alimentos em comparação aos níveis observados em jejum. A exposição à Cloridrato de Lurasidona não foi afetada conforme o tamanho da refeição foi aumentado de 350 para 1.000 calorias e foi independente do teor de gordura da refeição.

Nos estudos clínicos que estabeleceram a segurança e a eficácia da Cloridrato de Lurasidona, os pacientes foram orientados a tomar a sua dose diária junto com alimentos.

Metabolismo e Eliminação

A Cloridrato de Lurasidona é metabolizada principalmente pela CYP3A4. As principais vias de biotransformação são a N-desalquilação oxidativa, a hidroxilação do anel norbornano e a S-oxidação. A Cloridrato de Lurasidona é metabolizada em dois metabólitos ativos (ID 14283 e ID-14326) e dois metabólitos não ativos principais (ID-20219 e ID-20220).

A excreção total da radioatividade na urina e nas fezes combinadas foi de 89%, com cerca de 80% recuperada nas fezes e 9% na urina, após uma dose única da Cloridrato de Lurasidona marcada com [Isotiazolil-14C]. A excreção total da radioatividade na urina e nas fezes combinadas foi de aproximadamente 86%, com cerca de 67% recuperada nas fezes e 19% na urina, após uma dose única da Cloridrato de Lurasidona marcada com [Carbonil-14C].

Após a administração de 40 mg, a depuração aparente média (%CV) foi de 3.902 (+18,0) mL/min.

Proteínas transportadoras

A Cloridrato de Lurasidona não é um substrato da P-gp, BCRP, OATP1B1 ou OATP1B3. Não é de se esperar que a Cloridrato de Lurasidona iniba os transportadores P-gp, BCRP, OATP1B1, OATP1B3, OCT1, OCT2, OAT1, OAT3, MATE1, MATE2- K e BSEP em concentrações clinicamente relevantes.

Guarde os comprimidos de Latuda® em temperatura ambiente (15 – 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

  • Latuda® 20 mg é um comprimido revestido redondo, de cor branca ou esbranquiçada, com a inscrição “L20” em baixo relevo;
  • Latuda® 40 mg é um comprimido revestido redondo, de cor branca ou esbranquiçada, com a inscrição “L40” em baixo relevo;
  • Latuda® 80 mg é um comprimido revestido oval, de cor verde clara, com a inscrição “L80” em baixo relevo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja dentro do prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se ainda poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Registro MS –104540184

Farm. Resp.:
Dr. Pedro de Freitas Fiorante
CRF-SP nº 76.376

Fabricado por:
Bushu Pharmaceuticals Ltd.
Saitama, Japão

Importado, embalado e comercializado por:
Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda.
Alameda Xingu, 766
Alphaville – Barueri – SP
CNPJ 60.874.187/0001-84
Indústria Brasileira

Serviço de Atendimento ao Consumidor:
08000-556596

Venda Sob Prescrição. Só pode ser vendido com Retenção da Prescrição