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EAN: 7898926573035
Fabricante: Biogen
Princípio Ativo: Betainterferona 1a
Tipo do Medicamento: Biológico
Necessita de Receita: Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Categoria(s): Esclerose Múltipla
Classe Terapêutica: Produtos para Esclerose Múltipla
Especialidades: Neurologia
Mais informações sobre o medicamento
Avonex é indicado no tratamento de Esclerose Múltipla recorrenteremitente (EM). Uma recorrência (ou surto) define-se como um agravamento dos sintomas da EM, seguidas de melhoria ou desaparecimento dos mesmos.
Avonex mostrou-se eficaz em retardar a progressão da doença e reduzir a frequência dos surtos.
Também é indicado no tratamento de pacientes que tenham passado por eventos de desmielinização simples.
A administração de Avonex deve ser interrompida em pacientes que desenvolvam Esclerose Múltipla progressiva.
Como o Avonex funciona?
Avonex (betainterferona 1a) pertence a um grupo de substâncias, as interferonas, que são produzidas naturalmente por células do organismo e ajudam a regular o sistema imunológico.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade à betainterferona natural ou recombinante, ou qualquer outro componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes gestantes ou durante amamentação.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com depressão severa e/ou ideação suicida.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Cada embalagem de Avonex contém 4 cartuchos, cada um com 1 caneta contendo 1 seringa pronta para uso, 1 agulha e 1 capa de proteção para a caneta.
Onde fazer a injeção:
- Use um local diferente para a injeção a cada semana;
- Avonex deve ser administrado por injeção intramuscular (IM);
- Os melhores locais para injeção são a parte superior e lateral da coxa;
- O local da injeção deve ser alternado a cada semana;
- Mantenha anotado o local de injeção a cada semana;
- Avonex deve ser injetado no músculo, e os melhores locais são a parte superior e lateral da coxa como demonstrado na figura acima. Não é recomendada a injeção nas nádegas;
- O local da injeção deve variar a cada semana, de modo a reduzir o risco de irritação na pele e no músculo;
- Não faça a injeção em locais onde a pele está machucada, com alguma infecção, ou se tiver uma ferida aberta.
Preparação
- Retire um cartucho do refrigerador. Assegure-se do conteúdo do cartucho antes do início do procedimento; uma caneta, uma agulha e uma capa de proteção para a caneta;
- Deixe que o produto atinja a temperatura ambiente (15°C a 30°C) por aproximadamente 30 minutos antes da injeção. Isto tornará a administração mais confortável. Não utilize fontes de aquecimento externas, como água quente, para aquecer o produto;
- Lave as mãos e coloque os itens necessários para a administração em uma superfície limpa. Prepare chumaços de algodão umedecidos em álcool e curativos adesivos (não fornecidos);
- Remova a tampa inviolável. Certifique-se de que a tampa está intacta e não foi aberta. Caso contrário, não utilize a caneta;
- Segure a caneta voltada para cima;
- Dobre a tampa em ângulo reto até que se abra;
- Não toque na ponta de vidro exposta;
- Adapte a agulha. A caneta com Avonex foi desenhada para funcionar somente com a agulha fornecida nesta embalagem;
- Retire a lâmina da base da capa de proteção da agulha;
- Encaixe a agulha pressionando-a firmemente contra a ponta de vidro da caneta. Mantenha a caneta voltada para cima;
- Não remova a capa de proteção da agulha;
- Suavemente, gire a agulha no sentido horário até que ela esteja firmemente encaixada; caso contrário, o medicamento pode vazar;
- Estenda o escudo injetor; Segure o corpo da caneta firmemente com uma das mãos. Aponte a capa de proteção da agulha para o lado oposto ao seu e longe de outras pessoas;
- Use a outra mão e, com um movimento rápido, estenda o escudo injetor (área sulcada) ao longo da agulha até que esta esteja totalmente coberta;
- A capa de proteção da agulha saltará. Não pressione o botão de ativação azul;
- Verifique se o escudo injetor está corretamente estendido. Uma pequena área retangular deverá estar visível próximo ao visor oval. Esta é a trava de segurança;
- Verifique o medicamento. Olhe através do visor oval. O medicamento deve se apresentar como um líquido incolor e límpido. Não utilize o produto caso a solução contenha partículas ou apresente qualquer coloração. É normal a presença de bolhas de ar.
Usando a caneta com Avonex
- Limpe o local da injeção. Se necessário, use chumaços de algodão umedecidos em álcool para limpar a pele no local escolhido para a injeção. Deixe a pele secar. O melhor local para injeção são as partes superior e lateral da coxa;
- Coloque a caneta no local da injeção. Segure o corpo da caneta em ângulo reto com uma das mãos. Assegure-se que o visor da caneta esteja visível. Tome cuidado para não pressionar o botão de ativação azul muito cedo;
- Pressione firmemente o corpo da caneta contra a pele para liberar a trava de segurança;
- Verifique se a trava de segurança está liberada. A pequena área retangular desaparecerá. A caneta com Avonex agora está pronta para a injeção;
- Continue segurando firmemente a caneta contra a pele.
Fazendo a injeção
- Pressione o botão de ativação azul com o polegar para iniciar a injeção. Você escutará um “clique” indicando que o processo de injeção começou. Não retire a caneta;
- Continue segurando a caneta contra a pele e aguarde aproximadamente 10 segundos;
- Após 10 segundos, puxe a caneta para retirar a agulha do local da injeção;
- Pressione o local da injeção por alguns segundos. Se necessário, limpe o local com um chumaço de algodão umedecido em álcool.
Confirmação da aplicação da injeção
- Verifique o visor circular. O visor deverá ficar amarelo quando toda a dose do produto for administrada;
- Não reutilize a caneta. Ela é destinada para o uso em uma única injeção.
Descarte
- Coloque a capa de proteção da caneta em uma superfície plana e dura. Não segure a capa de proteção da caneta. Você pode se ferir com a agulha;
- Insira a agulha diretamente na capa de proteção da caneta;
- Pressione firmemente até escutar um “clique” de lacre da agulha. Para este procedimento, utilize as duas mãos. Uma vez a caneta lacrada, não haverá mais o risco de ferimentos;
- Descarte a caneta em um recipiente apropriado para eliminar materiais injetáveis com segurança.
Posologia do Avonex
A dose recomendada de Avonex é o conteúdo de uma caneta com a seringa preenchida com 0,5 mL de solução injetável, correspondendo a 30 mcg (6.000.000 UI) de betainterferona 1a administrada por via intramuscular (IM) uma vez por semana. O produto deve ser administrado, se possível, sempre no mesmo horário e no mesmo dia da semana.
A duração do tratamento deverá ser determinada pelo seu médico. É importante continuar, e não alterar, o uso de Avonex a menos que seu médico aconselhe o contrário.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Avonex?
Caso você perca sua dose semanal habitual, administre a dose assim que puder. Em seguida, espere uma semana antes de utilizar novamente o medicamento. A partir daí, continue a injetar Avonex neste “novo” dia da semana.
Não tome uma dose dobrada para compensar a injeção que esqueceu de tomar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Avonex deve ser administrado com cuidado em pacientes com depressão, com histórico de depressão ou mudanças no humor, principalmente pacientes com antecedentes de ideias suicidas.
Informe imediatamente ao seu médico qualquer sintoma de depressão, pensamento suicida, sentimento incomum de tristeza, ansiedade ou inutilidade.
Avonex deve ser administrado com cuidado em pacientes com histórico de convulsões e em pacientes recebendo tratamento com antiepiléticos.
Pacientes com doença cardíaca, como angina, insuficiência cardíaca congestiva ou arritmia, devem ser atentamente monitorados quanto à piora de sua condição clínica durante o tratamento com Avonex.
Microangiopatia Trombótica (MAT)
Foram notificados casos de microangiopatia trombótica (coágulos sanguíneos em pequenos vasos), incluindo casos fatais, durante o tratamento com medicamentos contendo betainterferona. Isto pode ocorrer entre várias semanas a vários anos após o início do tratamento com betainterferona.
As manifestações clínicas iniciais incluem trombocitopenia (baixo nível de plaquetas), aparecimento de hipertensão (pressão alta), febre, sintomas do sistema nervoso central (por exemplo, confusão, paresia – perda de movimento em algum membro) e função renal alterada. Seu médico poderá avaliar sua pressão sanguínea, sangue (contagem de plaquetas) e a função de seus rins.
Caso seja diagnosticada a MAT, é necessário tratamento imediato (considerar a transfusão de plasma) e é recomendada a suspensão imediata do Avonex.
Síndrome nefrótica
Foram notificados casos de síndrome nefrótica (alteração nos rins que gera perda de proteína na urina) com diferentes doenças renais subjacentes, durante o tratamento com produtos de betainterferona. Isto pode ocorrer após vários anos de tratamento com betainterferona. Seu médico poderá avaliar a sua função renal periodicamente.
É necessário o tratamento imediato da síndrome nefrótica e deve ser considerada a interrupção do tratamento com Avonex.
Recomenda-se precaução e uma cuidadosa monitoração ao administrar Avonex para pacientes com insuficiência renal e hepática graves.
Coágulos sanguíneos em vasos sanguíneos pequenos podem ocorrer durante o tratamento. Estes coágulos sanguíneos poderiam afetar seus rins. Isto pode acontecer muitas semanas a muitos anos após o início da terapia com Avonex.
Seu médico poderá verificar sua pressão sanguínea, sangue (contagem de plaquetas) e a função de seus rins.
Pacientes com mielossupressão podem requerer monitoramento mais intenso de contagem total de células sanguíneas, com contagem diferencial de células brancas e plaquetas. A função da tireóide deve ser monitorada periodicamente.
Interações medicamentosas, alimentares e com testes laboratoriais
Não foram realizados estudos formais de interações medicamentosas com Avonex em seres humanos, mas a experiência sugere que Avonex não interage com outros medicamentos.
Os estudos clínicos indicam que pacientes com Esclerose Múltipla podem ser medicados com Avonex e corticosteróides ou hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), tratamentos utilizados para reduzir a inflamação, durante os surtos da doença.
Informe seu médico se estiver tomando medicamentos para epilepsia ou depressão.
Avonex deve ser administrado isoladamente; não misture com outros líquidos para injeção.
O uso de interferonas também está associado à ocorrência de alterações laboratoriais:
Diminuição da contagem de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas ou outras alterações. Os sintomas resultantes destas alterações podem incluir cansaço, capacidade diminuída de responder a infecções, hematomas ou hemorragias inexplicáveis.
Se precisar fazer uma consulta em um hospital por causa de qualquer tratamento ou exame de sangue, lembre-se de informar ao médico ou profissional de saúde que está utilizando Avonex, pois este medicamento pode afetar os resultados destes exames.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como qualquer medicamento, Avonex pode causar efeitos colaterais. Os sintomas semelhantes aos da gripe podem ser mais comuns no início do tratamento e diminuir com o uso continuado do medicamento. Para aliviar estes sintomas, seu médico poderá aconselhá-lo a tomar um analgésico antipirético (medicação para febre) antes da dose de Avonex e durante um período de 24 horas após a injeção.
Consulte sempre seu médico antes de tomar qualquer medicamento com Avonex. Se ele recomendar um analgésico antipirético, siga rigorosamente a recomendação; não tome doses superiores às recomendadas.
Frequência das Reações Adversas | |
> 1/10 (> 10%) | Muito comum |
> 1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%) | Comum (frequente) |
> 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%) | Incomum (infrequente) |
< 1/1.000 (< 0,1%) | Rara |
Reações adversas graves
- Inchaço na face, lábios ou língua;
- Dificuldade em respirar;
- Vermelhidão (rash).
Contate o médico imediatamente. Não utilize mais Avonex até ter conversado com um médico.
Depressão
Sensação anormal de tristeza, ansiedade ou baixa-estima
Contate o médico imediatamente.
Problemas no fígado
- Amarelamento da pele ou em seus olhos (icterícia);
- Coceira;
- Mal-estar (náusea e vômito);
- Facilidade em apresentar hematomas na pele.
Contate o médico imediatamente, pois podem ser sinais de um possível problema no fígado.
Reações adversas observadas em estudos clínicos
Estas são reações adversas reportadas quando Avonex foi submetido a estudos clínicos. A frequência é baseada em quantos pacientes informaram sobre as reações adversas. Desta forma, você pode ter uma ideia quanto à probabilidade em apresentar reações adversas semelhantes.
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Sintomas semelhantes aos da gripe – dor de cabeça, dores musculares, calafrios, ou febre:
- Sintomas semelhantes aos da gripe;
- Dor de cabeça.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Perda de apetite;
- Sensação de fraqueza e cansaço;
- Dificuldade para dormir;
- Depressão;
- Rubor;
- Coriza;
- Diarreia;
- Sensação de mal-estar (náusea ou vômito);
- Dormência ou formigamento da pele;
- Erupção cutânea, hematoma da pele;
- Sudorese aumentada, sudorese noturna;
- Dor muscular, rigidez nas articulações e nos músculos;
- Dor, vermelhidão e hematomas no local da administração;
- Alterações em testes sanguíneos. Os sintomas que você pode perceber são cansaço, infecções repetidas, hematomas ou sangramentos inexplicados.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Perda de cabelo;
- Irregularidades ou alterações no ciclo menstrual;
- Sensação de ardor no local da injeção.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Dificuldade em respirar;
- Problemas renais, incluindo cicatrizes que podem reduzir a sua função renal;
- Urina com espuma;
- Fadiga;
- Inchaço, especialmente nos tornozelos e nas pálpebras e ganho de peso.
Se você perceber alguns ou todos esses sintomas, informe o seu médico, pois podem ser sinais de um possível problema renal.
Coágulos sanguíneos em vasos sanguíneos pequenos podem afetar os rins (púrpura trombocitopênica trombótica ou síndrome urêmica hemolítica). Os sintomas podem incluir aumento de hematomas (contusões), sangramento, febre, fraqueza extrema, dor de cabeça, tontura ou sensação de vertigens. O seu médico poderá encontrar alteraçõesno seu sangue e na função dos seus rins.
Se algum destes sintomas incomodá-lo, converse com seu médico.
Outras reações adversas
Estas reações adversas foram relatadas em pessoas que utilizaram Avonex, mas não há conhecimento sobre a sua frequência de ocorrência:
Se você sentir tontura, não dirija.
- Hiper ou hipotireoidismo (atividade aumentada ou diminuída da tireóide);
- Nervosismo ou ansiedade, instabilidade emocional, raciocínio desordenado ou alucinações (ver ou ouvir coisas que não são reais), confusão ou pensamentos suicidas;
- Dormência, tonturas, convulsões ou desmaios e enxaqueca;
- Palpitações, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, insuficiência cardíaca ou problemas cardíacos com os seguintes sintomas: diminuição da capacidade para realizar exercícios físicos, incapacidade de permanecer completamente deitado na posição horizontal, falta de ar e tornozelos inchados;
- Problemas no fígado, conforme descrito acima;
- Erupção cutânea incluindo urticária ou erupção cutânea com bolhas, coceira ou agravamento da psoríase;
- Inchaço ou sangramento no local de injeção ou dor no peito após uma injeção;
- Ganho ou perda de peso;
- Alterações em resultados de exames, incluindo alterações em testes de função no fígado;
- Hipertensão arterial pulmonar: uma doença de severo estreitamento dos vasos sanguíneos dos pulmões, resultando em pressão arterial elevada nos vasos sanguíneos que transportam sangue do coração para os pulmões. A hipertensão arterial pulmonar tem sido observada em vários momentos durante o tratamento, incluindo vários anos após o início do tratamento com produtos a base de betainterferonas.
Se algum destes sintomas incomodá-lo, converse com seu médico.
Efeitos da injeção
Sensação de desmaio
A primeira aplicação de injeção de Avonex pode ser administrada pelo seu médico. Você poderá sentir uma sensação de desmaio e poderá mesmo desmaiar. É improvável que isso volte a acontecer.
Logo após a injeção, você poderá sentir fraqueza ou rigidez muscular – como se estivesse tendo um surto. Isto é raro. Só acontece quando for realizada a injeção e os efeitos passam rapidamente. Podem ocorrer em qualquer altura depois de começar a utilizar Avonex.
Se você perceber alguma irritação ou problemas na pele após uma injeção, converse com seu médico.
Sintomas semelhantes aos da gripe
Três formas simples para ajudar a reduzir o impacto de sintomas semelhantes aos da gripe:
- Utilize sua caneta de Avonex antes de dormir. Isto pode permitir que você durma durante a ocorrência dos efeitos semelhantes aos da gripe;
- Tome um analgésico antipirético (medicamento para febre) 30 minutos antes da sua injeção de Avonex e continue a utilizar o analgésico até um dia após a injeção. Converse com seu médico sobre qual medicamento utilizar e a dose adequada;
- Se apresentar febre, beber muita água para se manter hidratado.
Algumas pessoas podem sentir que estão com gripe depois de utilizar Avonex.
Os sinais são:
- Dor de cabeça;
- Dores musculares;
- Calafrios ou febre;
- Esses sintomas não são realmente gripe.
Você não pode passá-los para qualquer outra pessoa. Estes sintomas são mais comuns quando você inicia o uso de Avonex.
Na medida em que você continuar a usar suas injeções, os sintomas gripais diminuem gradualmente.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Apresentações
Avonex Solução injetável 30 mcg/0,5 mL:
Embalagem com 4 canetas contendo 4 seringas preenchidas com dose única, 4 agulhas e 4 capas de proteção para a caneta.
Via intramuscular (im).
Uso adulto e pediátrico acima de 16 anos.
Composição
Cada 0,5 mL contém:
Betainterferona 1a. 30 mcg (6.000.000 UI).
Excipientes: acetato de sódio tri-hidratado, ácido acético, cloridrato de arginina, polissorbato 20 e água para injetáveis.
Nenhum caso de superdosagem foi relatado. Entretanto, em caso de superdosagem, consulte imediatamente seu médico ou farmacêutico para recomendações adicionais.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível.
Ligue para08007226001, se você precisar de mais orientações.
Não foram efetuados estudos de interações medicamentosas com Betainterferona 1A (substância ativa) em seres humanos.
Tem sido relatado que as interferonas podem reduzir em seres humanos e animais a atividade das enzimas dependentes do citocromo P450. É necessário cautela ao se administrar Betainterferona 1A (substância ativa) em combinação com medicamentos que têm índice terapêutico estreito e que sejam em grande parte dependente do sistema hepático citocromo P450 de depuração, por exemplo, antiepilépticos e algumas classes de antidepressivos.
A interação do Betainterferona 1A (substância ativa) com corticosteroides ou hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) não foi estudada sistematicamente. Estudos clínicos indicam que pacientes com esclerose múltipla podem receber Betainterferona 1A (substância ativa) e corticosteroides ou ACTH durante os surtos.
Resultados de eficácia
Esclerose múltipla recidivante-remitente
O estudo PRISMS demonstrou que pacientes com esclerose múltipla recidivante apresentaram maior benefício, por meio de avaliação clínica e de ressonância magnética por imagem (RMI), com o uso de 44 µg (3 x semana), em comparação com a menor dose de 22 µg (3 x semana). Os dados de quatro anos também demonstraram que a progressão da incapacidade, surtos e atividade na RMI foram insignificantes nos pacientes que receberam Betainterferona 1A (substância ativa) 44 µg (3 x semana) durante o estudo e maiores no grupo que recebeu placebo durante 1-2 anos, seguido de Betainterferona 1A (substância ativa) 22 µg (3 x semana) nos anos 3-4 (The PRISMS Study Group & the University of Britsh Columbia MS/MRI Analysis Group, 2001).
Ocorreu uma potencial perda dos benefícios do tratamento com Betainterferona 1A (substância ativa) devido à demora do início do tratamento ou por perda de cursos de tratamento tempo-dose dependentes não ótimos, que não puderam ser posteriormente recuperados. Além disso, como o processo dadoença evoluiu, diminuiu a extensão dos benefícios que poderiam ser obtidos com a Betainterferona 1A (substância ativa). Em estudos clínicos realizados com pacientes portadores de esclerose múltipla secundária progressiva com surtos, foi demonstrado que o tratamento com Betainterferona 1A (substância ativa) trouxe um benefício significativo relacionado à exacerbação. Nenhum efeito significativo pôde ser demonstrado em pacientes com EM secundária progressiva mais avançada (sem surtos).
A segurança e eficácia do Betainterferona 1A (substância ativa) têm sido avaliadas em pacientes com esclerose múltipla recidivanteremitente com doses variando entre 11 e 44 microgramas (3-12 MUI), administradas por via subcutânea três vezes por semana. Com a posologia autorizada, Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas demonstrou diminuir a incidência (cerca de 30% ao fim de 2 anos) e a gravidade dos surtos clínicos. A proporção de pacientes com progressão da incapacidade, conforme definida por pelo menos o aumento de um ponto na EDSS, confirmada após três meses, sofreu uma redução de 39% (placebo) para 27% (Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas).
Ao fim de 4 anos, a redução da taxa média de exacerbações foi de 22% no grupo de pacientes tratados com Betainterferona 1A (substância ativa) 22 microgramas e de 29% no grupo de pacientes tratados com Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas, em comparação com um grupo de pacientes tratados com placebo durante 2 anos e com Betainterferona 1A (substância ativa) 22 ou 44 durante os 2 anos seguintes.
Esclerose múltipla secundária progressiva
Num estudo de três anos em pacientes com esclerose múltipla secundária progressiva (EDSS 3-6.5), Betainterferona 1A (substância ativa) não apresentou um efeito significativo na progressão da incapacidade, mas reduziu a taxa de surtos em aproximadamente 30%.
Se a população de pacientes for dividida em 2 subgrupos (os que apresentaram surtos no período precedente de 2 anos à inclusão no estudo e os que não apresentaram), não se observa qualquer efeito na incapacidade dos pacientes sem surtos, mas nos pacientes com surtos a proporção de progressão da incapacidade no fim do estudo apresentou uma redução de 70% (placebo) para 57% (Betainterferona 1A (substância ativa) 22 microgramas combinado com Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas). Os resultados obtidos posteriormente neste subgrupo deverão ser interpretados com precaução.
Evento clínico único sugestivo de esclerose múltipla
Um ensaio clínico controlado com Betainterferona 1A (substância ativa) com duração de dois anos foi realizado em pacientes com um único evento clínico sugestivo de desmielinização causada por esclerose múltipla. Os pacientes incluídos no estudo tinham pelo menos duas lesões clinicamente silenciosas na imagem por ressonância magnética ponderada em T2, com um tamanho de pelo menos 3 mm, em que pelo menos uma foi ovoide, periventricular ou infratentorial. Qualquer outra doença diferente da esclerose múltipla que pudesse explicar melhor os sinais e sintomas do paciente tinha de ser excluída.
Os pacientes foram selecionados aleatoriamente em duplo-cego em grupos recebendo Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas administrado três vezes por semana, Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas administrado uma vez por semana ou placebo. Se ocorresse um segundo evento clínico desmielinizante confirmando a esclerose múltipla definida, os pacientes mudavam para a posologia recomendada de Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas administrado três vezes por semana numa concepção aberta, mantendo-se simultaneamente a ocultação relativamente à seleção aleatória inicial.
A média de idade foi de 29 anos, variando de 17 a 51 anos. Os resultados da eficácia de Betainterferona 1A (substância ativa) 44 microgramas administrado três vezes por semana comparativamente com placebo obtidos neste estudo são os seguintes:
*3x/s – Três vezes por semana.
Até o momento não existe uma definição bem estabelecida de paciente em alto risco, embora a abordagem mais conservadora seja a de aceitar pelo menos nove lesões hiperintensas em T2 na RMN inicial e pelo menos uma nova lesão em T2, ou uma nova lesão intensificada com Gd numa RMN de seguimento efetuada pelo menos um mês após a RMN inicial. Em qualquer dos casos, o tratamento só deve ser considerado em pacientes classificados como de alto risco.
Uso em idosos
Não existem dados disponíveis relativos ao uso do Betainterferona 1A (substância ativa) em pacientes idosos para o tratamento de evento clínico único sugestivo de esclerose múltipla.
Esclerose múltipla primária progressiva
Betainterferona 1A (substância ativa) não foi ainda investigado em pacientes com esclerose múltipla primária progressiva, não devendo ser utilizado nestes pacientes.
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
As interferonas são um grupo de glicoproteínas endógenas com propriedades imunomoduladoras, antivirais e antiproliferativas. Betainterferona 1A (substância ativa) partilha a mesma sequência de aminoácidos com a Betainterferona 1A (substância ativa) humana endógena. É produzido em células de mamífero (ovário de hamster chinês), sendo, portanto, glicosilado como a proteína natural. O mecanismo de ação preciso do Betainterferona 1A (substância ativa) na escl rose múltipla continua ainda em estudo.
Independentemente da via de administração, alterações farmacodinâmicas pronunciadas estão associadas com a administração de Betainterferona 1A (substância ativa). Após uma dose única, a atividade intracelular e sérica da 2’5’OAS sintetase e as concentrações séricas de beta-2 microglobulina e de neopterina aumentam dentro de 24 horas, e começam a diminuir em 2 dias. As administrações por via intramuscular e subcutânea produzem respostas totalmente sobreponíveis.
Marcadores de resposta biológica (por exemplo, 2′,5′-OAS atividade, neopterina e beta-2 microglobulina) são induzidos pela Betainterferona 1A (substância ativa) após doses subcutâneas administradas a voluntários sadios e a pacientes com esclerose múltipla. Os tempos para as concentrações de pico após uma única injeção subcutânea foram de 24 a 48 horas para neopterina, beta-2 microglobulina e 2’5’OAS, 12 horas para MX1 e 24 horas para a expressão dos genes OAS1 e OAS2. Foram observados picos de altura e tempo semelhantes para a maioria destes marcadores após a primeira e a sexta administrações. A administração de Betainterferona 1A (substância ativa) 22 microgramas três vezes por semana inibiu a liberação de citocinas pró-inflamatórias (IFN-γ, IL-1, IL-6, TNF-α e TNF-β) induzida por mitogênio por células mononucleares de sangue periférico que, em média, foi perto de duas vezes aquela observada com Betainterferona 1A (substância ativa) 22 ou 66 microgramas administrado uma vez por semana.
São desconhecidas as relações entre os níveis séricos de Betainterferona 1A (substância ativa) e as atividades farmacodinâmicas mensuráveis para o(s) mecanismo(s) pelo(s) qual(is) a Betainterferona 1A (substância ativa) exerce seus efeitos sobre a esclerose múltipla. Não foram observados efeitos relacionados com o sexo nos parâmetros farmacodinâmicos.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a administração intravenosa em voluntários sadios, a Betainterferona 1A (substância ativa) demonstra um declínio multiexponencial marcado, com níveis séricos proporcionais à dose. A meia-vida inicial é da ordem de minutos e a meia-vida terminal de várias horas. Quando administrado por via subcutânea ou intramuscular, os níveis séricos da Betainterferona 1A (substância ativa) permanecem baixos, mas são ainda mensuráveis até 12 a 24 horas após a administração. As administrações por via subcutânea ou intramuscular de Betainterferona 1A (substância ativa) produzem uma exposição equivalente à Betainterferona 1A (substância ativa).
Distribuição
Concentrações máximas foram observadas 3-8 horas após injeções subcutâneas repetidas de Betainterferona 1A (substância ativa) em doses de 22 e 44 microgramas.
Eliminação
Após doses subcutâneas repetidas em voluntários sadios, os principais parâmetros farmacocinéticos (AUCtau e Cmax) aumentaram proporcionalmente ao aumento da dose de 22 microgramas para 44 microgramas. A meia-vida aparente é estimada em 50 a 60 horas, o que está em consonância com a acumulação observada após administração de doses múltiplas.
Metabolismo
A Betainterferona 1A (substância ativa) é metabolizada e excretada principalmente pelo fígado e pelos rins.
Não foram observados efeitos relacionados com o sexo nos parâmetros farmacocinéticos. Não foi estabelecida a farmacocinética de Betainterferona 1A (substância ativa) em pacientes pediátricos e geriátricos ou em pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Dados pré-clínicos
Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade.
Betainterferona 1A (substância ativa) não foi avaliado com relação à carcinogenicidade. Um estudo de toxicidade embriofetal em macacos demonstrou não haver evidência de alterações reprodutivas. Com base em observações com outras interferonas alfa e beta, não pode ser excluído um risco aumentado de aborto. Não existe informação disponível sobre os efeitos do interferona beta-1a na fertilidade masculina.
Avonex deve ser conservado sob refrigeração (2ºC a 8ºC). Não congelar.
Validade do medicamento: 36 meses a partir da data de fabricação desde que observados os cuidados de conservação do produto Avonex.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Avonex é uma solução de aspecto incolor e límpido. Não utilize o produto caso a solução contenha partículas ou apresente qualquer coloração.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Nº de lote, data de fabricação e validade: vide rótulo e cartucho.
Reg. MS:169930001003-9
Farm. Resp.:
Milton Castro
CRF GO nº 8.070
Fabricado e embalado por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Langenargen, Alemanha
Ou
Cilag AG
Schaffhausen, Suíça
Embalado por (embalagem secundária):
Biogen (Denmark) Manufacturing ApS
Hillerød, Dinamarca
Registrado por:
Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos LTDA.
Avenida Doutor Cardoso de Melo, 1184 – 17° andar – Vila Olímpia
CEP 04548-004
São Paulo – SP
CNPJ 07.986.222/0001-74
Importado e comercializado por:
Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos LTDA.
Rodovia BR-153, s/n, Km 42 – Parte B, Subparte R – Zona Urbana
Parque Calixtópolis
CEP 75135-040
Anápolis – GO
CNPJ 07.986.222/0003-36
Biogen Atendimento ao Cliente:
0800 7240055
Venda sob prescrição médica.