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Este medicamento é indicado para o tratamento de diabetes mellitus.

EAN: 7898616360167


Fabricante: Biomm


Princípio Ativo: Insulina Humana


Tipo do Medicamento: Biológico


Necessita de Receita: Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)


Categoria(s): Diabetes


Classe Terapêutica: Insulina Humana e Análogos, de Ação Rápida


Especialidades: Endocrinologia

Mais informações sobre o medicamento

Este medicamento é indicado para o tratamento de diabetes mellitus.

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.

Insulina Humana é para uso subcutâneo. Suspensões de Insulina Humana nunca devem ser administradas intravenosamente.

Insulina Humana é geralmente administrado subcutaneamente na coxa. Se for conveniente, a parede abdominal, a região glútea ou a região do deltoide também podem ser usadas.

A injeção subcutânea na coxa resulta em uma absorção mais lenta e menos variável em comparação com os outros locais de injeção.

A injeção numa prega da pele minimiza o risco de injeção intramuscular não intencional. A agulha deve permanecer sob a pele durante 6 segundos pelo menos para garantir que a dose completa foi aplicada.

Os locais de injeção deverão ser sempre alternados dentro de uma mesma região a fim de diminuir o risco de lipodistrofia.

As suspensões de Insulina Humana nunca devem ser administradas intravenosamente.

Insulina Humana é acompanhado por uma bula contendo instruções detalhadas para utilização que devem ser seguidas.

Os frascos foram desenvolvidos para serem usados com seringas de Insulina Humana com a escala de unidades correspondente.

Posologia do Insulina Humana

Insulina Humana é uma Insulina Humana de ação prolongada.

A dose é individual, sendo determinada de acordo com as necessidades do paciente. A dose total diária média de Insulina Humana necessária para manutenção da terapia do paciente com diabetes tipo 1, varia entre 0,5 e 1,0 UI/kg, dependendo do paciente. Entretanto, em pré-adolescentes, a média diária de Insulina Humana necessária geralmente varia entre 0,7 a 1,0 UI/kg. A dose inicial para portadores de diabetes do tipo 2 é frequentemente mais baixa, por exemplo, 0,3 a 0,6 UI/kg/dia.

A exigência diária de Insulina Humana pode ser maior em pacientes com resistência à Insulina Humana (por exemplo, durante a puberdade ou devido à obesidade) e menor nos pacientes com produção endógena residual de Insulina Humana.

O médico determina se uma ou várias injeções diárias são necessárias. Insulina Humana pode ser usado isoladamente ou misturado com uma Insulina Humana de ação rápida ou ultra-rápida. Na insulinoterapia intensiva a suspensão pode ser utilizada como Insulina Humana basal (injeção à noite e/ou pela manhã) com uma Insulina Humana de ação rápida ou ultra rápida administrada às refeições.

Nos pacientes com diabetes mellitus, o controle glicêmico otimizado posterga o início de complicações diabéticas tardias. A monitorização da glicose no sangue é, portanto, recomendada.

Doenças concomitantes, especialmente infecções e estados febris, normalmente aumentam as necessidades de Insulina Humana do paciente.

A insuficiência renal ou hepática pode reduzir as necessidades de Insulina Humana. O ajuste da dose também pode ser necessário se os pacientes alteram sua atividade física ou dieta habitual.

Pode ser necessário o ajuste da dose quando se transferem pacientes de uma preparação de Insulina Humana para outra.

Uma dose inadequada ou a descontinuação do tratamento, especialmente no diabetes tipo 1, pode levar a hiperglicemia.

Geralmente, os primeiros sintomas de hiperglicemia começam de forma gradual, ao longo de um período de horas ou dias. Estes sintomas incluem sede, aumento da frequência urinária, náuseas, vômitos, sonolência, pele seca com rubor, boca seca, perda de apetite, bem como hálito com odor de acetona.

No diabetes tipo 1, episódios hiperglicêmicos não tratados eventualmente levam a cetoacidose diabética, que é potencialmente letal. Pode ocorrer hipoglicemia se a dose de Insulina Humana for muito elevada em relação às necessidades de Insulina Humana do paciente.

A omissão planejada ou não de uma refeição ou o exercício físico extenuante pode levar a hipoglicemia.

Os pacientes cujo controle glicêmico é consideravelmente otimizado, por exemplo, pela intensificação da terapia com Insulina Humana, podem experimentar uma mudança nos seus sintomas habituais de aviso da hipoglicemia e devem ser aconselhados adequadamente.

Os sintomas habituais de aviso poderão desaparecer em pacientes com diabetes há muito tempo.

A transferência de um paciente para outro tipo ou marca de Insulina Humana deve ser feita sob estrita supervisão médica. Mudanças na concentração, marca (fabricante), tipo, origem (Insulina Humana humana, análogo de Insulina Humana) e / ou método de fabricação podem resultar na necessidade de uma mudança de dose. Pacientes transferidos de um outro tipo de Insulina Humana para Insulina Humana podem requerer uma mudança da dosagem utilizada com suas Insulina Humanas habituais.

Se for necessário um ajuste quando os pacientes mudam para Insulina Humana, este pode ocorrer com a primeira dose ou durante as primeiras semanas ou meses.

Assim como para qualquer terapêutica insulínica, podem ocorrer reações no local da injeção que incluem dor, rubor, prurido, inflamação, equimose, edema e urticária. A rotação contínua do local de injeção dentro de uma determinada área pode ajudar a reduzir ou prevenir estas reações. As reações geralmente desaparecem em alguns dias ou algumas semanas. Em raras ocasiões, as reações no local da injeção podem requerer a descontinuação de Insulina Humana.

Antes de viajar para regiões com diferentes fusos horários, o paciente deve ser aconselhado a consultar o médico, uma vez que isso pode significar que ele terá que usar a Insulina Humana e fazer as refeições em horários diferentes.

Suspensões de Insulina Humana não devem ser usadas em bombas de infusão de Insulina Humana.

Combinação de tiazolidinedionas e Insulina Humanas

Casos de insuficiência cardíaca congestiva foram relatados quando tiazolidinedionas foram usadas em combinação com Insulina Humana, especialmente em pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva. Deve-se ter isto em mente se o tratamento combinado de tiazolidinediona e Insulina Humanas for considerado. Se a combinação for utilizada, os pacientes devem ser observados quanto aos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva, ganho de peso e edema.

Tiazolidinedionas devem ser discontinuadas se ocorrer piora dos sintomas cardíacos.

Precauções especiais para manuseio e descarte

Preparações de Insulina Humana que foram congeladas não devem ser utilizadas.

Após retirar o frasco de Insulina Humana do refrigerador, recomenda-se deixá-lo atingir a temperatura ambiente antes de ressuspender a Insulina Humana de acordo com as instruções para a primeira utilização.

As suspensões de Insulina Humana não devem ser utilizadas se não apresentarem um aspecto uniformemente branco e leitoso após a ressuspensão

Incompatibilidades

Suspensões de Insulina Humana não devem ser adicionadas aos fluidos de infusão.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas

As habilidades do paciente para concentrar-se e reagir podem ser prejudicadas como resultado da hipoglicemia. Isto pode constituir um risco em situações nas quais estas habilidades sejam de especial importância (por exemplo, dirigir um carro ou operar máquinas).

Os pacientes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitar a hipoglicemia enquanto dirigem. Isto é particularmente importante para aqueles pacientes que apresentam sinais de alerta da hipoglicemia reduzidos ou ausentes ou que apresentam episódios freqüentes de hipoglicemia. A conveniência de dirigir deve ser considerada nestas circunstâncias.

Gravidez e lactação

Categoria de risco na gravidez: B.

Não existem restrições no tratamento do diabetes com Insulina Humana durante a gravidez, já que a Insulina Humana não atravessa a barreira placentária. Tanto a hipoglicemia como a hiperglicemia, que podem ocorrer com o diabetes mal controlado, aumentam o risco de malformações e óbito intra-uterino. Controle e monitoramento intensificados da glicemia de mulheres grávidas com diabetes são recomendados durante toda a gravidez e quando se deseja engravidar.

As necessidades de Insulina Humana diminuem geralmente no primeiro trimestre e, posteriormente, aumentam durante o segundo e o terceiro trimestres.

Após o parto, as necessidades de Insulina Humana normalmente voltam rapidamente aos valores pré-gravidez.

Não há restrição ao tratamento durante a amamentação com Insulina Humana.

O tratamento com Insulina Humana na mãe lactante não apresenta riscos para o bebê. No entanto, a dose de Insulina Humana, a dieta ou ambas podem precisar de ajustes.

Se você está grávida não pare de usar sua Insulina Humana e procure orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento pode causar doping.

Resumo do Perfil de Segurança

A reação adversa mais frequentemente relatada durante o tratamento é hipoglicemia. Em estudos clínicos e durante o uso comercial, a freqüência de hipoglicemia varia com a população de pacientes, regime posológico e nível de controle glicêmico.

No início do tratamento com insulina, anomalias de refração, edema e reações no local de aplicação (dor, rubor, prurido, inflamação, equimose, edema e urticária) podem ocorrer. Estas reações são, geralmente, transitórias. Melhora rápida do controle glicêmico pode estar associada com neuropatia dolorosa aguda, que é, geralmente, reversível. A intensificação da terapia com insulina com melhora intensa e repentina do controle glicêmico pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética, enquanto o controle glicêmico melhorado a longo prazo diminui o risco de progressão da retinopatia diabética.

Lista de Reações Adversas

As reações adversas listadas abaixo são baseadas em dados de estudos clínicos e classificadas de acordo com a frequência e sistemas do organismo do MedDRA.

As categorias de frequência são definidas de acordo com a convenção:

  • Muito comum (> 1/10);
  • Comum (> 1/100 e < 1/10);
  • Incomum (> 1/1.000 a < 1/100);
  • Rara (> 1/10.000 e < 1/1.000);
  • Muito rara (< 1/10.000);
  • Não conhecida (não pode ser determinada a partir dos dados disponíveis).
Frequência Reação
Distúrbios do sistema imune Incomum Urticária, erupções cutâneas
Muito rara Reações anafiláticas
Distúrbios do metabolismo e nutrição Muito comum Hipoglicemia
Distúrbios do sistema nervoso Muito rara Neuropatia periférica (neuropatia dolorosa)
Distúrbios da visão Muito rara Distúrbios de refração
Incomum Retinopatia diabética
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Incomum Lipodistrofia
Distúrbios gerais e condições do local de administração Incomum Reações no local de administração, edema

Descrição das principais reações adversas:

Reações anafiláticas

A ocorrência de reações de hipersensibilidade generalizada (incluindo erupção cutânea generalizada, prurido, sudorese, transtorno gastrintestinal, edema angioneurótico, dificuldade de respiração, palpitação, redução na pressão e desmaio/inconsciência) é muito rara mas pode ser potencialmente uma ameaça à vida.

Hipoglicemia

A reação adversa mais frequentemente relatada é a hipoglicemia. Ela pode ocorrer se a dose de insulina for muito alta em relação à necessidade. Geralmente, os sintomas de hipoglicemia podem ocorrer repentinamente. Eles incluem suor frio, pele fria e pálida, fadiga, nervosismo ou tremor, ansiedade, cansaço e fraqueza incomuns, confusão, dificuldade de concentração, sonolência, fome excessiva, alterações na visão, cefaléia, náusea e palpitações.

A hipoglicemia grave pode levar à inconsciência e/ou convulsões e pode resultar em dano temporário ou permanente da função cerebral ou até a morte.

Lipodistrofia

Lipodistrofia é relatada com frequência incomum e pode ocorrer no local de aplicação.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Vários medicamentos são conhecidos por interagir com o metabolismo da glicose.

As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de Insulina Humana do paciente:

Antidiabéticos orais, inibidores da monoamina oxidase (IMAO), agentes beta bloqueadores não seletivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), salicilatos, esteroides anabolizantes e sulfonamidas.

As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina do paciente:

Contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticoides, hormônios da tireóide, simpatomiméticos, hormônio do crescimento e danazol.

Agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia e retardar a sua recuperação.

A octreotida e a lanreotida podem tanto reduzir como aumentar as necessidades de Insulina Humana.

Resultados de Eficácia

Em estudo clínico realizado com portadores de diabetes tipo 2, verificou-se que a Insulina Humana de ação intermediária, quando administrada antes de dormir, reduz a hipoglicemia e leva a um maior controle glicêmico.

Referências

CUSI, K.; CUNNINGHAM, G.R.; COMSTOCK, J.P. Safety and efficacy of normalizing fasting glucose with bedtime NPH insulin alonein NIDDM. Diabetes Care, v. 18, n. 6, p. 843-51, 1995.

Dados de segurança pré-clínicos

Nenhuma informação clínica revela risco para seres humanos, baseado em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de repetição de dose, genotoxicidade, potencial carcinogênico, toxicidade na reprodução.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

O efeito da Insulina Humana de redução da glicemia ocorre devido à absorção facilitada de glicose após a ligação da Insulina Humana aos seus receptores das células musculares e adiposas e à inibição simultânea da produção de glicose pelo fígado.

Insulina Humana é uma Insulina Humana de ação prolongada.

O início da ação ocorre dentro de 1 hora e 30 minutos, o efeito máximo é atingido dentro de 4 a 12 horas e a duração total da ação é de aproximadamente 24 horas.

Propriedades farmacocinéticas

A Insulina Humana na corrente sanguínea tem uma meia-vida de alguns minutos. Consequentemente, o perfil do tempo de ação de uma preparação de Insulina Humana é determinado unicamente por suas características de absorção.

Este processo é influenciado por vários fatores (por exemplo, dose de Insulina Humana, via e local de administração, espessura da gordura subcutânea, tipo de diabetes). A farmacocinética dos produtos contendo Insulina Humana é, portanto, afetada por variações intra e interindividuais.

Absorção

A concentração plasmática máxima da Insulina Humana é alcançada dentro de 2 – 18 horas após a administração subcutânea.

Distribuição

Não foi observada nenhuma ligação intensa às proteínas plasmáticas, exceto anticorpos de Insulina Humana circulante (quando presentes).

Metabolismo

Relata-se que a Insulina Humana é degradada pela protease de Insulina Humana ou enzimas de degradação da Insulina Humana e possivelmente proteína dissulfeto isomerase. Uma série de sítios de clivagem (hidrólise) na molécula de Insulina Humana humana foi proposta; nenhum dos metabólitos formados após a clivagem é ativo.

Eliminação

A meia-vida terminal é determinada pela taxa de absorção a partir do tecido subcutâneo. A meia-vida terminal (t ½) é, portanto, uma medida da absorção e não da eliminação propriamente dita da Insulina Humana do plasma (a Insulina Humana na corrente sanguínea tem uma t ½ de alguns minutos).

Estudos indicam uma t ½ de cerca de 5 – 10 horas.